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sábado, outubro 27, 2012

Renamo denuncia preparação de "ataque do Governo da Frelimo" à sua base na Gorongosa

A Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, acusou hoje o governo de Maputo de "concentrar meios militares, com mercenários, para atacar" a sua base na Gorongosa onde, desde há uma semana, permanece o seu líder, Afonso Dhlakama.


"Estão a concentrar blindados no Inchope", o cruzamento que divide o trânsito entre o centro e o sul de Moçambique, e a cerca de 200 quilómetros da vila da Gorongosa, em Sofala, disse à Lusa o general na reserva da Renamo Ossufo Momade.

Segundo aquele responsável pela defesa da Renamo, os blindados pertencem à Força de Intervenção Rápida (FIR), um corpo de elite da polícia moçambicana, que "conta com o apoio de mercenários do Zimbabué, transportados em camiões, e da África do Sul, estes chegados em três helicópteros à cidade da Beira".

"Querem atacar a base até ao fim do mês", acrescentou Momade.

A agência Lusa está a tentar uma reação oficial a estas acusações.

O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, encontra-se desde a semana passada na sua antiga base da Gorongosa, onde reativou um corpo de segurança com um número significativo de homens e exige que o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, ali se desloque para negociarem a constituição de um Governo de Unidade Nacional.

Também há uma semana, o porta-voz da polícia na província de Sofala, Mateus Mavide, disse à Lusa que tinha sido enviado um contingente da FIR, da Beira para o distrito da Gorongosa.

"Destina-se a acalmar o ambiente e a não deixar criar ânimos entre a população", disse Mavide.

Fonte: Lusa  in Notícias Sapo – 26.10.2012

2 comentários:

  1. Nguiliche

    Dhlakama nao deve ter esperança de Guebuza aceitar sentarem na mesa:
    1.por uma questao de natureza do Africano;2.Concerteza Guebuza consultou acessores militares, esquecendo que sao os mesmos que lutaram com a Renamo 16 anos. Os mercenários querem dinheiro...

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  2. Mas também penso que Guebuza e tais acessores esqueceram-se duma coisa importantíssima que são eles que sofrerão das consequências se uma nova guerra eclodir. Um outro facto é de quão imigrantes ilegais desejam um ambiente poluido em Mocambique.

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