Oito professores foram processados judicialmente, acusados de envolvimento em fraude académica, durante a realização de exames extraordinários da décima e décima segunda classes, em Julho passado, na província da Zambézia.
As fraudes foram detectadas nos distritos de Namacurra, Guruè e Milange, por equipas do sector de educação criadas com o objectivo de desmantelar redes e protagonistas de fraudes nos exames.
O porta-voz do oitavo Conselho Coordenador e chefe do departamento de direcção pedagógica na direcção provincial de educação e cultura na Zambézia, Armindo Primeiro, afirmou sem revelar números dos alunos provavelmente a contas com a justiça e estar em curso investigações sobre o caso.
“Eles usaram telemóveis, tentaram enviar guias de resposta através de mensagens e, naturalmente, foram neutralizados graças a uma equipa de supervisores e inspectores de vigilância que tinham sido montada, com a ajuda da procuração da república de Moçambique. podemos dizer que tirando esse aspecto, os exames extraordinários, duma maneira geral decorreram num clima bom”, disse Primeiro.
Armindo Primeiro disse igualmente estar em investigação a questão da fraude académica verificada nas avaliações provinciais do segundo trimestre, verificadas na cidade de Quelimane e distrito de Nicoadala em Junho deste ano, facto que causou tumultos dos alunos do ensino secundário da urbe, que recusavam repetir as provas, horas depois de a direcção provincial de educação ter anunciado a sua invalidação.
Fonte: Rádio Mocambique - 05.09.2012
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