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quarta-feira, maio 23, 2012

Consórcio liderado pela ENI gasta cerca de 160 mil euros em segurança


Maputo - O consórcio liderado pela italiana ENI, que integra a portuguesa Galp, gasta diariamente cerca de 160 mil euros na segurança contra a ameaça de piratas, na área de pesquisa de gás e petróleo no norte de Moçambique, noticia hoje (quarta-feira) a LUSA.

Em entrevista ao diário "O País", o director de operações da ENI, Ricardo Bueno, afirmou que o consórcio contratou três barcos para guarnecerem o navio SAIPEM 1000, que faz as perfurações na área de pesquisa na Bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique.

Conta também com três navios de transporte de material usado nas operações de pesquisa, do Porto de Pemba até à zona de prospecção, disse.

"Temos de tomar medidas de precaução e estar preparados para qualquer eventualidade. A protecção do navio perfurador é uma das prioridades na segurança das nossas operações", sublinhou Ricardo Bueno.

A segurança das operações de pesquisa é garantida por 100 elementos das forças navais moçambicanas, 40 dos quais vigiam a plataforma e 60 dão cobertura ao transporte de material.

Segundo o director de operações do consórcio, a plataforma está equipada com ispositivos de vigilância da última geração no sector, incluindo sensores infravermelhos de alta definição, capazes de detectar a aproximação de qualquer embarcação da área do navio de perfuração.

O consórcio já descobriu 52 triliões de pés cúbicos de gás natural nos quatro furos de pesquisa na Bacia do Rovuma, projectando a abertura de mais cinco furos na mesma área.

A ENI detém 70 porcento do consórcio e a Galp Energia, Kogas, da Coreia do Sul, e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, empresa pública moçambicana, possuem 10 porcento de acções, cada.

O Canal de Moçambique tem sido alvo da ameaça de piratas somalí, que já sequestraram na zona algumas embarcações. 

Fonte: Angola press - 23.05.2012

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