A Polícia da República de Moçambique naquele ponto do país confirma a detenção de 37 pessoas, 35 das quais membros do MDM e duas da Frelimo, supostamente encontradas a fazer campanha eleitoral durante a votação dentro de raio de 300 metros da assembleia de voto.
De entre os detidos consta o advogado Custódio Duma. Momentos depois, este viria a ser solto. Mesmo assim, a polícia diz que a sua liberdade não implica isenção das infracções que cometeu. Ele será chamado para depor perante o tribunal, segundo fonte policial.
O porta-voz da Polícia da República de Moçambique em Inhambane, Vagumar Armindo, disse que todos os suspeitos foram recolhidos aos calabouços e os seus processos foram encaminhados às autoridades de justiça, para responderem por ilícitos eleitorais.
“As pessoas detidas foram encontradas a tentar aliciar os eleitores a votar nos seus candidatos num espaço proibido pela lei. Elas estavam dentro do raio de 300 metros e não estavam credenciadas”, justificou Vagumar Armindo.
De acordo com a polícia, os detidos dizem ser residentes da cidade de Inhambane, porém, a investigação feita pela corporação mostra que maior parte deles são oriundos das províncias de Maputo, Gaza, Sofala e Zambézia.
Questionado sobre as razões que ditaram a mobilização de um forte aparato policial que se fez presente nas assembleias de voto, Vagumar Armindo respondeu que a medida visava controlar a ocorrência de actos que pudessem manchar o processo.
“A medida surgiu depois das escaramuças entre os dois partidos registadas no fim da campanha eleitoral e não queríamos que a desordem se repetisse”, explicou.
Fonte: Diário de Mocambique - 20.04.2012
Nguiliche
ResponderEliminarÉ uma boa oportunidade para punir a aventura dos jovens, para punir os anjos dos intriguistas, detratores, profetas da desgraca e etc. Se a PGR e PR nao tivessem outros relatórios iriam por fim a estas situacoes de Ngungunhanismo em plena democracia.