7 Abril 2009
Por Linette Olofsson
A coragem, é o uso da razao a despeito do prazer. Coragem, é
ser coerente com seus príncipios a despeito do prazer e da dor.
“A
Coragem é a primeira qualidade Humana, pois garante todas as outras”
Aristoleles
Esta pequena
frase, foi-me inspirada por uma Mulher
muito simples e dotada de uma grande humildade, a quem dedico este artigo, Lúcia Inácio, uma camponesa anónima da etnia sena
com título de Rainha, nascida e
residente no interiror do Distrito
de Mopeia na localidade de Chimbazo, uma Mulher com tive a opurtunidade de
trocar expriencias, e dela colher os
seus actos de coragem, jamais vistos ou
reportado de uma Mulher camponesa, muito menos por Mulheres com altos cargos no
poder político em Moçambique.
Depois de uma longa ausencia das
paginas do Magazine Independente, regresso aos poucos com a minha enorme vontade de escrever, tentando
contribuir com uma gota neste grande oceano,
que é Moçambique, um País que ainda nao é para todos e muito menos para
as Mulheres rurais que no seu dia a dia
ainda transportam o fardo de uma vida primitiva que nao se ajusta as
exigencias do novo milenio, uma
realidade bem diferente da nossa, Mulheres urbanizadas, letradas , academicas e
com certo poder nos corredores do poder político que pouco fazem para estas
nossas irmas atingiam gradualmente a ” terra prometida.”
Lúcia Inácio, Mulher de coragem acentúada
viveu 3 momentos amargos da nossa historia, o colonialismo, a ditadura do partido unico,
guerra civil, mesmo assim, nao deixou de lutar pelos seus ideais,
resistindo com coerencia e frontalidade
por tudo aquilo que passou numa sociedade ainda “remota” no interior do
Distrito de Mopeia.
A ajuda aos Distritos como polo de
desenvolvimento, seria uma aposta certa e justa
para o desenvolvimento das Mulheres rurais, ao inves da distribuiçao
“gratuitas” entre os camaradas.
Nao seria este apoio, uma boa forma
de criar e promover a equidade do Genero a partir da nossa sociedade
tradicional?
O vulgo 10 milhoes de meticais, com
todas as suas vicissitudes, ainda esta a
quem desejar no que concerne ao empoderamento da Mulher rural
para que esta, possa na realidade competir ao lado do Homem na sociedade
tradicional
A mulher rural por si só, já enfrenta
dificuldades no ambito cultural,
socio –economico, a falta de estrategias
dinamicas, falta de imparcialidade, partidarizaçao na distruibiçao destes recursos do Estado de
forma equitativa, que colocam a Mulher
rural numa vivencia e convivencia do
seculo passado, ainda bem longe do novo milenio.
Quantas Mulheres a título de exemplo
com capacidade de liderança fazem parte dos ditos Conselhos Consultivos?
Lúcia Inácio, é uma mulher de
coragem é oposicionista com suas convicçoes num meio “impropio”! Ela, dificilmente
terá a ajuda do Estado pela via dos quem
bem o decidem para que ela se torne ainda mais forte e um exemplo a seguir
pelas aldeias espalhadas pelo País.
Mais um 7 de Abril com
desejo de consenso e de exigencia da nao
partidarizaçao da data e festividades alusiva a Mulher Moçambicana no contexto
multipartidario.
Neste mes em que se comemora mais um
dia alusivo a Mulher Moçambicana, pelo
qual temos o orgulho de termos tornado um dos poucos Países, senao o único do
Mundo que honrar a Mulher com um feriado Nacional, com toda a modestia, devemos este gesto simbolico ao partido Frelimo que
logo após a criaçao da nossa Naçao presentiou aos Moçambicanos.
Neste momento, é natural fazermos
reflexoes nas mais diversas formas
existentes, como ponto focal de chamar
atençao a sociedade e a quem de direito sobre as enormes dificuldades que a
Mulher Moçambicana ainda enfrenta neste novo Milenio, e também, porque nao,
reconhecer e elevar algumas delas, anonimas, esquecidas, marginalizadas,
excluídas como um bom exemplo a oferecer a nossa sociedade
heterogenea?
Depois de ter tido o previlegio de
recordar algumas figuras femininas de ambito Nacionais, que fizeram parte dos
objectivos da luta de libertaçao Nacional e depois da criaçao
desta jovem Naçao, por ironia do
destino, a vida lhes foi tirada em
circunstancias ainda nao esclarecidas do convívio dos seus familiares e dos Moçambicanos, a Dra Joana Semiao, uma das poucas, senao
única Mulher de raça negra academicas após a Independencia
Nacional, a Senhora professora Celina Simango, esposa do Vice Presidente Uria Simango da entao Frente de Libertaçao de
Moçambique, no contexto actual, a
Ministra do Trabalho Helena Taipo, pelos seus actos notórios de coragem e de um
brilho raro no Executivo de Emilio Guebuza.
7 Abril 2009, elegi uma simples Mulher que vai
deixar de pertencer ao anonimato, que por sinal, vem de uma das camadas mais
desfavorecidas do País real, onde pelas estatísticas reside
mais 50% da das Mulher
Moçambicana, que até hoje, continuam a
carregar o maior fardo no seu dia a dia, muitas vezes porém
a serem representadas no exterior e traídas por Mulheres de salto alto,
carregando em suas maos pastas em couro, lindos vestidos de Geoge Armani,
emperfomadas com marcas francesas, portadoras de relógios suiços, Tissot e
Omegas, ornamentadas de Ouro e um bom envelope de ajudas de custos.
As verdadeiras camponesas, Mulheres
que na verdade minimizam a pobreza no seu dia a dia, essas, nunca se fazem presente! Com direito
comparado e por alguma expriencia vivida, os Países da America Latina, Asia sao
um bom exemplo para Moçambique, em contemplar nas suas listas, nos foruns
Internacionais participaçao, das
mulheres reais, como porta vozes dos seus própios problemas e lutas.
Do anonimato...
Lucia Inácio, mae de 5 filhos, casada com regulo Chimbazo, nao sabe dizer
em que ano nasceu, apenas sabe dizer que se tornou Mulher quando se afundou um
batelao com tropa Portuguesa nos anos 60, vindo da Provincia de Sofala, quando
faziam atravessia no rio Zambeze.
O primeiro encontro com seu marido,
foi quando foi visitar o seu tio Cofe Nkolomola na zona de Chimbazo.
Recorda-se que se casou no tempo de
Caetano (suas palavras) com Marcelino, regulo Chimbazo.
Sua primeira filha nasce na vila de Mopeia, recorda com
alegria a limpeza do hospital e a boa dieta que recebeu após ter dado a luz, de
ter sido tratada com carinho por
“Muzungo”, andou na escola de Caetano, penso que se refere a ( Maecelo
Caetano) Governador durante a ex colonia, onde ferquentou até a segunda classe
do ensino primário.
Em 1975 com a chegada da Frelimo,
recorda-se com tristeza das machambas do povo, a obrigatoriedade em viver nas
Aldeias Comunais, deixando para tras os seus pertences privados, Lucia
participou no cultivo de milho e arroz entre outros cereais nas zonas baixas do
Distrito Mopeia, nas ditas machambas do povo,
tudo que se cultivava, segundo
ela, entregavam a Frelimo, e estes
prometiam que, com a venda dos produtos, o dinheiro voltaria para o povo, para
compra de tratores, carros, bicicletas,
charruas, capulanas entre outros produtos de primeira necessidade que existiam
e nas cantinas espalhadas pelas areas rurais.
Devido, a falta de cumprimento
pelo regime monopartidario da Frelimo,
ela e muitos outras camponesas abandonaram o projecto em finais de 1977.
Recorda de que na altura, dormiam nas
bichas para comprar capulanas e muitas vezes saiam sem uma para se cobrirem,
narra Lucia, que só as filhas e mulheres dos secretarios da Frelimo é que se beneficiavam dos bens essenciais
naquele pequeno mundo onde nasceu e cresceu.
Lucia começa a sentir aí a mudança do
regime, nao o entende, mas consegue ver a diferença entre o regime colonial e a
forma autoritaria compulsiva da governaçao da Frelimo depois 1975.
Conta que, apartir dos finais dos
anos 70 e 80, as mulheres ja nao tinham, capulanas nem roupas para se vestirem, tinham que ir ao mato e
cortar um tipo de pau que se chama musassa
para fazer de roupa que davam o nome de mutcheka
que durava cerca 2 semanas para
cobrir o corpo, como nao havendo nada para se cobrir, ficavam em casa e eram os
homens que iam ao mato cortar para elas se cobrirem mais 2 semanas.
Nao tinham direito ao privado nao podiam ser
donos de nada, era crime condenável recorda Lucia.
Contacto com a entao guerrilha da Renamo
Foi em finais de 1979, princípios da
decada de 80 com a passagem de guerrilheiros da Renamo pela baixa Mopeia, zona
de Chimbazo, Luabo, ao contrario da propaganda da Frelimo no País e no Estrangeiro, (nesta zona espcífica), os guerrilheiros
tinham uma estreita e harmoniosa ligaçao
com as populaçoes, apresentavam-se ao regulado e explicavam as causas da luta contra a Frelimo, Lucia
recorda que os guerrilheiros da renamo, quando chegavam a uma zona, pediam a
populaçao para lhes serivr agua e cozinhar muito rapidamente, pois vinham com
muita fome, tantas eram as exigencias, que
se tornou um hábito, nao obstante,
pediam apoio as populaçoes para lhes levar as bases, galinhas, procos,
cabritos, arroz e milho, cujo muitos dos mantimentos eram transportados a
cabeça pela populaçao, a partir da zona baixa do Distrito para o Quartel
general de Marringué, um entendimento e compreensao que durou até o acordo
Geral de Paz e que teve a sua continuidade após a transformaçao de grupo de
guerrilha para partido político.
Lucia assistiu varios combates entre
a Frelimo e Renamo, fugia e só
regressava a casa quando terminavam, os bombardiamentos contra a populaçao civil eram feitos as 11 da
manha, por essas horas nao havia movimento, as populaçoes escondiam-se por
debaixo das arvores, mal que escutavam um pequeno ruído desta grande máquina
poderosa, que chamava migues de origem sovietica.
Segundo ela, conduzidos por elementos
de pele clara e escura, o objectivo
era fazer uma limpeza aos focos da guerrilha ali existentes.
A guerrilha da Renamo segundo ela, era chamada de Capricornio e
Matangaiças, e as populaçoes sabiam diferenciar a prior dos soldados da Frelimo
e por uma questao de estrategia de guerrilha, tratavam-lhes da mesma forma.
Conta
que a Renamo, nunca fazia mal a populaçao e que como mulher tradicional,
de um Regulo, gozava de um certo
estatuto herarquico, porém com a chegada
da Frelimo, o seu marido perdeu o seu valor, pois houve uma quebra na
autoridade tradicional em troca e substituiçao com os secretarios da Frelimo.
A coragem e
luta da Lúcia Inácio nao parou por aqui.
Pessoalmente, durante o cumprimento
do meu modesto mandato Parlamentar 1999-2004, entre outras tarefas partidarias,
o que me preocupava e me fazia bastante
confusao, a uma pessoa que trazia
valores da Social Democracia nórdica era
a política de exclusao que estas populaçoes sofriam por pertencerem a
Renamo, verificar e in loco era o meu objectivo para dentro do mandato que me foi confiado, trazer a Assembleia da Républica e denunciar
a sociedade estas violaçoes de Direitos Humanos dentro do contexto
multipartidário.
Historicamente, este Distrito,
durante guerra civil , existia uma dupla
governaçao , que só veio a terminar com a assinatura do AGP.
Numa das minha visitas parlamentares
pelo inteiror de Mopeia,com aviso prévio, hospedei-me em casa da Lucia Inacio,
recordo-me que nessa altura, nas zonas rurais vivam uma grande confusao devido
o 15-2000 do Conselho de Ministros, onde o governo tentava desvalorizar a autoridade
tradicional, substituindo pelos secretarios da frelimo.
Apesar do aviso prévio, o regulo nao
estava presente, é quando a esposa Lucia me informa de que o regulo Chimbazo ja
havia passado para a frelimo e nesse momento se encontrava em Luabo.
Segundo, as tradiçoes africanas, e
desde a era colonial, aprendemos a respeitar aos regulos como guia ou farol das
nossas comunidades rurais, pensei a prior que nao iria ter exito no meu
trabalho politico justamente nesta area.
Durante a reuniao com a populaçao, na
casa do regulo Chimbazo, a Senhora Lucia Inacio, sua esposa, assume
publicamente o comando do regulado, assume a bandeira da renamo e colocando-a
na haste. Foi um acto muito louvado e muito aplaudido pela populaçao.
A Senhora Lúcia, ao usar da palavra
publicamente e disse, que:
Apesar do filho ainda ser menor e ter
como primeira filha maior uma rapariga, eu irei
assumir o regulado, pois a política nao pode parar pelo facto do meu marido se ter entregue a frelimo. Nós,
vivemos com a Renamo, durante todo o conflicto armado, nós apoiamos-lhes e eles
nos defendeream das aldeias comunais, e dos mau tratos, como vamos hoje virar
para Frelimo? Eu asseguro! Eu asseguro. (populaçao! Manja...) em lingua
sena, significa,bater as palmas.
Eu nao esperava,
esta atitude de coragem e muito menos por uma Mulher do interior de Distrito
onde a informaçao é escassa, que só há quando ha pilhas para por o radio a
funcionar.
Entretanto, regresso a Maputo, e na
minha tras acontencem os episódios habituais que a Frelimo nos habitou desde a
Independencia, o de nao sermos livres de pensar e agir em conformidade com a
nossa consciencia.
As estruturas da
Frelimo, utilizando o decreto lei
15/2000 do Conselho de Ministros, convidam todos os regulos para uma
reuniao em Luabo, obrigatoriamente deveriam comparecer com as repectivas
esposas. Lúcia nao aceitou por se achar
nao ser membro da OMM, a recusa da Lúcia foi até a terceira tentativa, a partir
daí, iniciou-se os conflictos familiares.
O Secretário da Frelimo, vendo a
bandeira da Renamo erguida no regulado
do Chimbazo, ( dentro dos direitos constitucionais, após a aprovaçao da nova
Constituiçao), onde foi introduzido o multipartidarismo, nao obstante, Lúcia, é
julgada criticada em plena reuniao pública, é-lhe exigida pela frelimo a
bandeira da Renamo. Lúcia, uma simples camponesa, conhecedora dos perigos, com o receio que a bandeira
fosse roubada, vai pessoalmente fazer a entrega ao delegado da Renamo, que mais
tarde, este trai a populaçao e passa
para as fileiras da Frelimo transformando-se de secretário.
Lúcia continua a assumir o regulado,
é tratada como Raínha do Chimbazo, apesar das humilhaçoes da Frelimo, continua
a defender a política, aquando o meus projectos sociais junto a estas
comunidades, ela assume e delega com alta responsbilidade os homens que com ela
trabalha, mulher com uma clareza, determinaçao e coerencia incrível nestes
meios recondidos do País.
Separou-se do marido em 2008, vindo
viver com os seus filhos para vila de
Mopeia junto dos seus familiares, entretanto o esposo perdendo o seu poder como
autoridade tradicional, tenta reconquistar Lucia, mas esta, coerente e firme
nos seus ideias, com base no seu passado, opta pela separaçao difinitiva.
Algumas palavras, em jeito de
consideraçoes finais.
Lúcia, é sem dúvida uma simples
Mulheres Moçambicana igual as outras, a diferença reside na forma de luta exercida em conformidade com a sua
consciencia e seus ideais, apesar de todas as replesarias, humilhaçoes do
partido no poder e do seu própio esposo, nao cedeu, pois para ela, a
consciencia de um ser humano, nao se
compra.
Na Globalidade
Em todo o Mundo, especialmente nos
chamados Países do terceiro Mundo, as Mulheres tem enfrentado imensas
dificuldades de acesso ao poder, estao contribuindo para mudar suas comunidades,
seus Países e o Mundo.
Contudo, ainda que estejam avançando,
ainda há muito que fazer.
As mulheres continuam
sub-representadas em todos os níveis do poder.
Além de se aumentar a participaçao
das mulheres nos orgaos oficiais de tomada de decisoes, é preciso também em
minha opiniao, aumentar seu impacto no processo de tomada de decisao.
Moçambique, já nao é o único País no continente
Africano como exemplo.
Uma das notícas relevantes do domínio
das Mulheres na polítca está no continente Africano, Ruanda, é primeiro
País no Mundo a ser reconhecido pelo
domínio feminino no Parlamento.
As mulheres ocupam 55% dos cargos,
desde a conquista do direito de voto até a ocupaçao de cargos oficiais, os
direitos políticos das mulheres evoluíram muito comparando com Moçambique.
Ruanda com 55%, Suécia 49%, Africa
Sul 37%, Noroega 37% e Moçambique 34%
MOÇAMBIQUE
Ao analisar os dados das ultimas
eleiçoes legislativas em Moçambique, a presença da Mulher é minoritária, apesar
de sermos cerca de 52% da populaçao Nacional.
No sector legislativo é que estamos
melhor em quantidade acima referida,
pois em qualidade expressiva, ainda
está muito a desejar, um conjunto de factores contribui para essa baixa participaçao, entre eles, os
principais, esta na falta de investimentos dos partidos políticos na formaçao e
aposta nos quadros femininos.
A Renamo, maior partido da Oposiçao,
foi o primeiro partido em Moçambique a indegitar em 2003 uma mulher para ocupar a Presidencia de uma Camara Municipal, em
Cuamba, Maria Moreno, tambem este
partido foi o primeiro a ter uma Mulher a chefiar uma bancada parlamentar na
historia do País.
É
fundamental, estimular a entrada de Mulheres serias e bem preparadas para
a vida pública e isso, passa por um maior investimento dos partidos na qualificaçao de seus quadros e por sobretudo uma
mudança de mentalidade quanto a participaçao da mulher.
Um dia Feliz a toda Mulher
Moçambicana, enfrentando desafios, gerando mudanças num Moçambique para todos!
Linette Olofsson
Membro do Conselho Nacional do MDM
linetteolofsson@spray.se
Um texto bastante emocionante! Como se não bastasse muito bem enquadrado na realidade moçambicana. Disse tudo e mais alguma coisa. Muito coerente na sua explanação.
ResponderEliminarApenas um esclarecimento se me faz o favor: A referida Lúcia Inácio, não será a mesma muito conhecida por MARIA LÚCIA? Em caso afirmativo, concordaria totalmente com a descrição feita. A ser ela, honestamente falando, ela é uma "granda mulher", mulher lutadora, mulher trabalhadora, mulher empreendedora. Se não estou em erro tem uma filha chamada Maria Alice que está a gerir um dos empreendimentos turísticos dela ainda em Mopeia; diga-se a bonús da verdade " melhor instância hoteleira" até o momento.Mas mesmo, apesar de todo esforço enorme dela, os "camaradas" nem sequer lhe ajudam, digo nos tais empréstimos do FIL. A confirmar-me que se trata dela poderei posteriormente trazer muitas novidades de Mopeia para o seu endereço electrónico. De coração, grato pela homenagem. Sentimo-nos honrados. Assim, nos sentimos consolados pela parte que nos toca: Mopeia vs Maria Lúcia Inácio.
Á autora deste texto, felicitações pelo seu dia!
outro "takhuta"( literalmente significa"obrigado","agradecimento", língua Ci-sena)é a sua identidade partidária. Somos mui solidários ( Mopeinses) para com este fenómeno MDM. Que tenhamos êxitos certos em Inhambane, assim como tivemos em Quelimane.
Momentaneamente em Mopeia, de passagem.
Cordialmente,
Geração de Mudança e Liderança
Muito obrigada!
ResponderEliminarLevei 2 dias a entrevistar a Lucia.
é sim senhor uma grande Mulher que sabe coordenar com inteligencia aos Homens.
Tiro o chapeu por ela.
Espero voltar a vê-la lá no "meu " Distrito!
Tatcherwa!???!!!