JOANESBURGO, 06 MAR (AIM) – O destituído presidente da ala da juventude do Congresso Nacional Africano (ANC), Julius Malema, acredita que não cometeu irregularidade nenhuma ao ponto de ser expulso daquela formação politica no poder na Africa do Sul.
Ele ajuntou que as acusações contra si não se podem equiparar ao que chamou de pecado político de líderes do partido, incluindo o estadista sul-africano, Jacob Zuma.
Em entrevista exclusiva à rádio privada “Metro FM”, Malema explicou, por outro lado, que não tem rancor contra os que lhe expulsaram, por acreditar que não cometeu nenhuma irregularidade.
“Não matei ninguém. Não violei. Não fui acusado de corrupção, nem de organizar encontros que incitassem divisionismo ou que beneficiassem a minha família”, sublinhou ele, acrescentando que “fui acusado por ter falado sobre o que vem inserido nos estatutos da liga”.
Em 2006, o Presidente Jacob Zuma foi absolvido das acusações de violação de uma seropositiva e, em 2009, foi levado ao tribunal acusado de corrupção num negócio de armas.
Malema questionou o motivo que estaria por detrás do seu afastamento do partido, indicando que outros dirigentes, como o porta-voz do ANC, detido em conexão com alcoolismo, e o próprio Presidente, não foram expulsos do partido.
(AIM)
PRETORIA NEWS/JD/mz
Fonte: AIM - 06.03.2012
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