Dakar - O Senegal prepara-se para uma eventual segunda volta das eleições presidenciais, um dia depois do escrutínio que se desenrolou sem incidentes, segundo as primeiras estimações não oficias comunicadas hoje (segunda-feira) pela imprensa e os candidatos da oposição, noticiou à AFP.
O campo do presidente cessante Abdoulaye Wade, que se opôs à 13 candidatos, estimou que não tinha ainda a "grande tendência" que permita tirar uma conclusão concernente a uma eventual segunda volta.
"As cifras em nossa posse indicam que uma segunda volta é inevitável. Ganhamos nos maiores departamentos do Senegal", declarou Macky Sall, um dos principais candidatos da oposição e antigo primeiro-ministro de Abdoulaye Wade.
Um dos responsáveis da campanha, Jean-Paul Dias, tinha declarado antes que Sall estava "taco à taco" com o presidente Abdoulaye Wade", esse último estava entre os 34 à 36 por cento" e Macky Sall à volta dos "32 à 34 por cento.
"Estamos em vias de recolha dos resultados e nada nos permite concluir de que não haverá a segunda volta", declarou Hadje Amadou Sall, um dos responsáveis da campanha do presidente Wade, citado pela AFP.
Após a violência pós-eleitoral que causou entre seis à 15 mortos, segundo fontes, a primeira volta das eleições desenrolou-se com calma e mobilizou muitos eleitores.
A taxa de participação ronda à volta dos 60 por cento, segundo dados ainda provisórios da Comissão nacional eleitoral autónoma (cena), um número relativamente baixo em relação a taxa dos 70 por cento das presidenciais de 2007.
Observadores ao processo e jornalistas notaram uma grande afluência dos eleitores as assembleias de voto, tanto em Dakar, como nas restantes províncias do país.
Fonte: Angola press - 27.02.2012
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