Edil de Quelimane indignado com directores provinciais.
Alguns membros do executivo não estão a colaborar com a sua governação, em caso de solicitação para esclarecimento de certos assuntos que carecem de explicação ou intervenção do governo.
O edil de Quelimane, Manuel de Araújo, mostra-se indignado com o comportamento de alguns membros do executivo de Itai Meque, designadamente directores provinciais, pelo facto de não estarem a colaborar com a sua governação em caso de solicitação para esclarecimento de determinados assuntos e situações que carecem de explicação ou intervenção por parte dos directores provinciais.
Segundo o edil daquela urbe, que não quis avançar nomes dos directores provinciais em causa, diz que tal acção deriva da falta de cultura e ignorância desses governantes, no capítulo da democracia.
Recorde-se que Manuel de Araújo é do MDM e conseguiu derrubar a Frelimo da gestão daquela autarquia, facto que causa atritos de ordem partidária. “Há directores que não sabem o que é descentralização e o que é democracia, onde começa o poder do edil do município e onde é que termina o poder do governo. Eles misturam tudo com diferenças políticas, e em democracia não é assim”, desabafou.
De Araújo diz não se conformar com este mal-estar. “A atitude destes directores deixa-me muito triste, mas, como sabe, eu sou professor de profissão e gosto de dar aulas, neste caso, vou dar aulas de democracia”, disse.
Recentemente, antes do arranque do carnaval, por exemplo, a edilidade decidiu que o palco para a abertura das cerimónias devia estar colocado bem próximo à praça da independência, e bem antes de iniciarem os trabalhos, o edil emitiu uma carta à direcção da educação e cultura da Zambézia para a coordenação das actividades, mas a mesma sequer foi respondida. Contudo, a direcção de Manuel de Araújo decidiu arrancar com a fixação do palco para o início do carnaval na referida praça, mas viu-se surpreendido com a presença massiva de agentes da Força de Intervenção Rápida (FIR), a impedirem que a acção continuasse, alegando que, no local, se encontra a estátua do presidente Samora Machel, que devia ter sido inaugurada em Dezembro do ano passado.
Fonte: O País - 15.02.2012
Samora Machel - agora estátua - "proibiu" festas de Carnaval.
ResponderEliminarÉ o "eterno" clpado, e a "eterna" desculpa!
Quanto a atitude dos DPs, demonstra incapacidade e competência TÉCNICA do Governador.
Não é questão política, Araújo!
A Frelimo não "precisa" aulas de democracia!
O aceitar eleições em períodos certos, já é democracia.Pode haver falhas!
Necessita de aulas comportamentais-educação-"chá"- e de técnica.
Um licenciado, pode saber política, democracia, mas se for educado "a balda", a atitude é sempre " de moleque, burro"!
O cargo, habilitação não servem de nada!
Faltou-lhe "chá", educação e moral!
Esses tais dps sao lambebotas da frelimo e desse governador. Esse dito governador nao merece. Todos mozambicanos residentes na diaspora estao ao lado do sr.presidente do municipio de Quelimane. Nao se deixe amedrontar com esses homens que nao sabem governar. Eles odeiam te e odeiam o povo mozambicano. Um dia acabarao para sempre. O que tem principio tem fim......Eles nao querem ver quelimane (mozambique) a desenvolver. Esses comunistas odeiam o povo.
ResponderEliminarIsso so esta a comecar, o bem é ue o povo consegue perceber isso e a frelimo vai ser penalijada
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarNguiliche
ResponderEliminarJa nao é tempo de consumo de metáforas; aquele tempo em que o Povo aplaudia expressoes raras. O povo ja abriu a vista e saberá penalizar aos que se comportam como Mugabe, que destruiu o país pensando que está lutar contra o Ocidente e Americanos.
Parece que os escovinhas não se aperceberam que estão a dar presente envenenado à Frelimo e isso já saturou suficientemente ao povo.
ResponderEliminarQue eles continuem a agir como o fazem para que o eleitorado se lembre no próximo ano.