Às tantas fomos obrigados a ir para uma campanha eleitoral. Por decisão de não sei quem, essa campanha era para eleger edis de Pemba, Cuamba e Quelimane. Durante a campanha, constatei que havia uma mulher que abertamente era por mudança em Moçambique - essa era a Nadja da Silva.
Parabens a Nadia da Silva.
ResponderEliminarEla mereceu minha admiracão. É mulher com M
ResponderEliminarEm que Municipio a Nadja estava se batendo? Por que 'e que particularmente a Nadja mereceu tanta admiracao se em outros pleitos eleitorais houve tantas que se bateram mas nao mereceram destaque?
ResponderEliminarSer'a por conveniencia do resultado pelo qual a Nadja estava se batendo; ou alguma afinidade que motiva a elevacao do nome?
ResponderEliminarNa verdade em Mocambique ha uma deficiencia muito grande quanto a identificacao dos feitos gloriosos dos seus cadadaos. Geralmente o criterio fundamental 'e a proximidade ou interesses existentes entre o glorificante e o glorificado. Um exemplo disso 'e que se passou ha meses atras. Houve uma glorificacao de 3 maes embondeiras do pais. As razoes evocadas para tal glorificacao nao passaram para alem de subservientismo, ou o que na optica de Rebelo se enquadraria na denominacao de "Lambebotismo", ou de "puxasaquismo". Por qu^e glorificar uma mae sentada na cidade de Maputo usufruindo tudo quanto 'e secraficio de tantos milhoes de mocambicanos quando na verdade ha tanta mae que luta diariamente, com uma enxada de cabo curto, filho nas costas para alimentar e fazer crescer os seus com humildade e paciencia. Portanto esse tipo de glorificacoes simplesmente nos incomodam a consciencia.
ResponderEliminarNa pratica sao os filhos de tais glorificadas que sao causa do sacrificio desmedido de tantas outras maes.
ResponderEliminarMuito bem porque quedtionarem. É precisamente o que eu quis entender. A Nadja da Silva se batia no Facebook com nome próprio e suas fotos sem máscara. Enfrentava e enfrenta os insultos dos "camaradas" num país como meu onde muitas mulheres académicas refugiam-se ao apartidarismo para não discutirem os problemas políticos do país. Se discutem, são anónimas.
ResponderEliminarImaginem vocês anónimos, como poderei falar de vocês?
Estamos num momento de mudanca pacífica e requer-se uma capacidade de defesa de ideia sem recurso ao anonimato. Quem continua anónimo não tem que reclamar reconhecimento.
Zulu, ela se bate por Mocambique e se bateu por Quelimane naquele período de campanha eleitoral.
ResponderEliminarPorquê a tua pergunta?
Pelo que conheço, eu gosto muito da Nadia pela coragem e frontalidade, fico consolado por saber que ela e muitos outros jovens estao empenhados na mudança, ao contrario de outros com postura condenavel, costumamos confrontar essa gente que embora sejam inteligentes e instruidos tambem sao intolerantes, muitas vezes escondem-se no anonimato e no insulto.
ResponderEliminarA proposito da postura de muitos jovens, devemos recordar o que o "camarada" Adelino Buque escreveu recentemente:
"(...)Outro reparo, Camaradas Chefes, tem a ver com a mensagem sobre a juventude. Sei que isto não é pacífico, mas os nossos jovens têm por vezes discursos piores que dos mais velhos, os jovens devem se li...bertar, olhar para as coisas de... forma crítica e não pensar no chefe.
A FRELIMO tem capacidade de liderar mudanças reais, os jovens da FRELIMO devem pensar em função da conjuntura nacional e internacional, não devem se preocupar com o “politicamente correcto”. Contudo, devem actuar dentro de um quadro político responsável. Não queremos “Malemas”, mas queremos jovens que usam a própria cabeça para pensar. Infelizmente, como sabem, já não sou jovem, mas incentivo os jovens a ganharem personalidade própria e desafiarem jovens que emergem noutras formações políticas (...)"
A minha sentida homenagem aos jovens patriotas!
Obrigada por fazer parte dessa homenagem.
ResponderEliminarEspero poder continuar a ser como sou.
e viva a liberdade de expressao.
um optimo inicio de ano a todos, que este ano seja melhor que o 2011 e que venham muitos mais debates e mudancas proveitosas para o nosso Mocambique
Desejo o mesmo para ti, Nadia!
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