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terça-feira, novembro 29, 2011

A pior nota da campanha - o discurso da Verónica Macamo

Candidato Manuel de Araújo enxovalhado

Luta pela autarquia de Quelimane

- Verónica Macamo diz que este não tem família constituída

O candidato pelo MDM ao município de Quelimane, província central da Zambézia, Manuel de Araújo, foi completamente enxovalhado pela Verónica Macamo que em plena campanha disse que este não tem família constituída. Com o seu pronunciamento, Verónica Macamo, pretendia chamar a atenção aos demais eleitores no sentido de não desperdiçarem os seus votos depositando em pessoas sem responsabilidade como o candidato pelo MDM.

“O candidato pelo MDM ao município de Quelimane, conheço-o perfeitamente; é uma pessoa sem responsabilidade que não tem filhos e nem família constituída”, palavras de Verónica Macamo, membros da Comissão Política do partido Frelimo, falando em plena campanha eleitoral de apoio ao candidato pelo seu partido, Lourenço Abubacar.

CANDIDATO DA FRELIMO

Conhecido em Quelimane – a quarta maior cidade moçambicana – como empresário de sucesso, Lourenço Abubacar tem repetido nas suas mensagens, desde o lançamento da campanha no dia 22 de Novembro de 2011 para as intercalares de 07 de Dezembro, que irá seguir o manifesto de Pio Matos, supostamente obrigado a demitir-se pelo seu partido – a FRELIMO – devido ao alegado mau desempenho.

“As grandes prioridades da minha governação serão o melhoramento das redes viária e de abastecimento de água e energia eléctrica, dando prosseguimento ao manifesto apresentado em 2008 por Pio Matos”, disse Lourenço Abubacar, durante o lançamento da sua campanha.

O candidato da FRELIMO justifica a aposta na expansão da rede eléctrica com a necessidade do combate ao crime nos bairros, uma acção só possível com “a iluminação dos bairros”.

Uma gestão municipal participativa, com a inclusão de todos os sectores sociais de Quelimane, é outra das propostas defen­didas por Lourenço Abubacar, como fez questão de sublinhar num encontro re­cente que promoveu com a comunidade académica.

Com o boicote da RENAMO, o principal partido da oposição em Moçambique, que já teve Quelimane e a província de que é capital, Zambézia, como um dos seus principais redutos, a FRELIMO terá como principal adversário nas eleições municipais o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira maior força política moçambicana.

Ontem, domingo, Manuel de Araújo, candidato pelo MDM, trabalhou nal­guns bairros, na companhia do seu líder, Daviz Simango. Na manga, de Araújo, docente universitário e ex-deputado da RENAMO, levava como uma das men­sagens a organização dos mercados in­formais de modo que estes passem a de­senvolver as suas actividades em locais e ambientes acolhedores. A busca de soluções para a gritante crise dos trans­portes na cidade de Quelimane, domina igualmente o discurso do MDM naquela quarta cidade do país, depois de Maputo (no Sul), Beira no Centro e Nampula, na região Norte. (Viviana Castelo)

PÚBLICO – in Mocambique para todos - 28.11.2011

3 comentários:

  1. 1. Vejam os comentários no Mocambique para todos e no Mural de Ismael Mussá (Facebook).

    2. Será um pensar da Frelimo? Antes da Verónica Macamo, muitos membros da Frelimo defendiam a mesma tese.

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  2. Ismael Mussanovembro 30, 2011

    A Sílvia ( esposa do Araújo) trabalha na Assembleia da Republica e a Senhora Veronica Macamo conhece-a muito bem. Ela tem um filho com o Araújo e esta gravida do segundo filho. De acordo com o seu depoimento, ela esta com uma gravidez de risco e portanto, não lhe foi recomendado participar na campanha. Estou profundamente decepcionado com a Presidente da Assembleia da Republica, pois nunca imaginei que pudesse descer tão baixo assim. Foi ridículo e vergonhosa a atitude da nossa colega Veronica Macamo e penso que ela deveria merecer uma monção de repudio na Assembleia da Republica.

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  3. A senhora Verónica Macamo sabe muito bem da situacão de Manuel de Araújo, mas quis propositamente descer ao nível que desceu, aproveitando de menos reaccão popular.

    Espero que Assembleia da República haja um repúdio sobre a postura da Presidente da Assembleia da República.

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