A propósito de ser citado a dizer que Guebuza é “mafioso” e “corrupto”
Maputo (Canalmoz) - Depois de ter anunciado à Imprensa que não queria pronunciar-se sobre os conteúdos dos telegramas da embaixada americana em Maputo, caçados pelo Wikileaks, em que Leonardo Simão aparece a duvidar da competência de Armando Guebuza (presidente do partido Frelimo e agora no seu segundo e último mandato constitucional como presidente da República) o ex-ministro
dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Joaquim Chissano veio no semanário “Domingo” e no “Notícias” esta semana, em forma de publicidade – “Comunicado de Imprensa” – alegar que lhe atribuíram “afirmações atentatórias à dignidade e moral de dirigentes e instituições moçambicanas”. Ler mais
Reflectindo: Discuti muito sobre este caso com Paul Fauvet, no mural (Facebook) de Bosse Hammarström, partindo de um artigo de Machado da Graca. Fauvet queria me convencer que Simão nunca tinha dito o que vem no Wikileaks. Mas para mim a questão é, quem no lugar de Leonardo Simão, não viria publicamente negar se de uma conversa que não contava com Wikileaks viesse ao público?
Coisas da política.
ResponderEliminarNada neste mundo me surpreende.
Zicomo
Nunca saberemos se Leonardo Simao disse o que vem no Wikileaks mas tambem é evidente que se ele o disse nunca iria admitir, claro que teria de negar!
ResponderEliminarO que temos de questionar é se o que alegadamente foi dito por Simao faz sentido ou nao, é que muitas pessoas concordam e dizem o mesmo!
Eu nunca esperei que Leonardo Simão viesse admitir o que disse em conversa privada sob ponto de vista crítico do Presidente do seu partido. Por sinal, não só em Moçambique, mas em quase todos os países onde se revelam casos idênticos se nega. Eu compreendo e não levo a mal. Eles nunca esperavam que o que disseram em tais circunstâncias, havia de sair fora. Ainda se saiu fora, os culpados não são os embaixadores da América, mas foi graças a Julian Assange do Wikileaks.
ResponderEliminarEm termos de conclusão e em defesa de Simão, Paul Fauvet tentou convencer-me que Leonardo Simão era adulto demais para não criticar o seu partido e líder em fórum impróprio. Eu perguntei-o se Marcelino dos Santos, Jorge Rebelo, Graça Machel que criticam sempre à Frelimo e a sua liderança na imprensa e nunca em sessões do Comité Central, por exemplo, não eram adultos. Daí o Fauvet desapareceu-me.
Ainda há algo que me intriga. Se a revelação no Wikileaks é contra um eventual inimigo ou adversário ou simplesmente a quem não se gosta, tudo é verdade e, afinal, aquele inimigo ou adversário é assim cozido ou assado. Nas primeiras revelações saiam número de mortos nas guerras de Iraque e Afegnestão. Aí o anti-americanismo ganhou fôlego.
Quando se revelaram casos de Zimbabwe e sobre Mugabe, os anti-Mugabe acreditaram em tudo enquanto que os pró-Mugabe ficaram irritados, acusando de traidores da pátria aos que conversaram com o embaixador americano. Ambos os lados acreditaram nas revelações só que as fazem valer de diferentes formas.
Quando dos conteúdos do Wikileaks se revelou primeiro que Leonardo Simão disse a Todd Chapman que a Renamo era força gasta e defunta e Afonso Dhlakama era um soldado e não um dirigente partidário, não possuindo a capacidade de liderança ou intelectual para permitir ideias diferentes das suas, aparentemente acreditou-se e não apareceu ninguém a desmentir.
Lá vem o meu amigo Reflectindo com Mugabe.
ResponderEliminarEu até hoje estou à espera que alguém me diga e prove por A e B os males de Mugabe, sobretudo os males que os "indomáveis" o acusam.
Quanto à Leonardo Simão, eu não discuto no escuro, sem provas... Em política internacional todo o boato faz sentido, aumenta ou faz diminuir refeição de ambos os lados.
Que sabe?
Zicomo
As minhas novas funções de "Propaganda Boy" da " Campanha Independente das Intercalares de Moçambique 2011" limitam a minha actuação como comentarista da casa... Hehehe,
ResponderEliminarPor isso nao posso comentar Mugabe...
Hehehe...
Continuem por favor... hehehe
Mugabe/Zimbabwe foi apenas um exemplo ligado aos conteúdos do Wikileaks para reforçar a ideia do José que o importante é se o que Simão supostamente deve ter dito a Chapman tem sentido. E isso não tem que ter sentido apenas por ter sido dito por Leonardo Simão.
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