As reservas de carvão do Niassa, no noroeste de Moçambique, podem ser tão grandes quanto as da vizinha província de Tete, consideradas das maiores do mundo, afirma a Economist Intellingence Unit.
“Moçambique pode estar à beira de descobrir uma nova área de depósitos carboníferos. Até agora, toda a actividade mineira tem sido na província de Tete”, afirma a EIU no seu mais recente relatório sobre Moçambique.
Citando fontes oficiais moçambicanas, os analistas da EIU referem que os trabalhos de exploração indicam a possibilidade de “enormes” novos depósitos no distrito de Maniamba, em Niassa, “que podem rivalizar em tamanho com os de Tete”.
Actualmente, há sete empresas a fazer trabalhos de prospecção em Maniamba, incluindo os dois maiores produtores de carvão no país, a brasileira Vale e a australiana Riversdale Mining, actualmente Rio Tinto.
Nos próximos dois anos, adiantam, será possível confirmar com clareza a viabilidade da exploração comercial das reservas.
Ainda segundo a EIU, a Vale está perto de concluir um estudo de viabilidade de uma mina de fosfatos em Monapo, província de Nampula, que irá formalmente submeter às autoridades moçambicanas no início do ano que vem.
“Moçambique continua a viver uma expansão do investimento mineiro, particularmente no carvão, em que vários grandes investimentos estão à beira de tornar o país num grande produtor internacional”, afirmam os analistas britânicos.
O director nacional de Minas moçambicano, Eduardo Alexandre, afirmou recentemente que as exportações de carvão vão mais do que duplicar a contribuição do sector mineiro para o Produto Interno Bruto (PIB) de Moçambique que, em três anos, passará dos actuais 3% para 7%.
O sector dos recursos minerais em Moçambique inclui a produção de energia eléctrica, areias pesadas e outros recursos como o carvão, cujas reservas em Moatize, província de Tete, centro de Moçambique, são consideradas das maiores do mundo.
Já em operação está o depósito de areias pesadas de Moma, da irlandesa Kenmare Resources e no final deste ano deverá iniciar-se a produção de uma outra exploração carbonífera, de Benga, da australiana Riverdale Mining.
Em grande parte devido ao crescente investimento em projectos de exploração de recursos minerais e de infra-estruturas, a EIU prevê um crescimento médio de 7,4% ao ano para a economia moçambicana, em 2011 e 2012, com a inflação a recuar para 5% no próximo ano.
Para acomodar a expansão das exportações de carvão, o porto de Maputo anunciou recentemente um programa de expansão, estando a operadora do terminal carbonífero de Matola, a sul-africana Grindrod, a concluir um estudo de viabilidade para mais do que duplicar a capacidade até 2014, para 20 milhões de toneladas anuais.
O sector carbonífero conta com interesse particular de empresas da Índia, China e Rússia e as autoridades moçambicanas já afirmaram que cinco novas concessões de exploração mineira seriam concedidas até final do ano, segundo o relatório da Economist Intelligence Unit.
Fonte: macauhu - 12.09.2011
Entre descobrir e explorar há uma longa distância.
ResponderEliminarEntre descobrir e servir o povo há outra grande distância.
É festa para os 'capivaras'.
Por isso, visto, lido, passa.
Zicomo
Senhor Muna,
ResponderEliminarPode até ser uma golpada, para valorizar na Bolsa.
Depois vendem, ganham Biliões, VERDADE, BILIÕES, a custa do Governo da Frelimo que representa Moçambique, mas não pagam nada a MOÇAMBIQUE - POVO!NADA!
É por causa disso, este status se mantém!
As ROLAS tem de VOAR, para acabar esta situação, de PREPARAREM MANJARES EM MOÇAMBIQUE, e comerem e ARROTAREM o REPASTO a 8 000 KMS, à custa da DESGRAÇA DE TODO UM POVO, que não merece TANTO DESPREZO E DESGRAÇA PELOS GOVERNANTES NO PODER!
FUNGULA(NE)MASSO