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terça-feira, agosto 16, 2011

Renamo pede demissão do governador provincial de Nampula

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O partido Renamo na província de Nampula, convocou uma conferência de imprensa para exigir ao governador da província de Nampula, Felismino Ernesto Tocoli, a apresentar urgentemente uma carta de renúncia do cargo de governador, por alegada má governação.

De acordo com a Renamo o governador de Nampula e o seu executivo estão a fomentar a pobreza no seio das comunidades.

O porta-voz da Renamo, António Nihorua, disse que como resultado daquilo que apelidou de atrocidades do governo, as estradas encontram-se esburacadas em quase toda província, há escassez de alimentos e água nas comunidades e o saneamento do meio é deficiente.

Para além destes problemas, a Renamo diz que o governador de Nampula está a fazer uma gestão ruinosa dos fundos do Estado nesta parte do país.

De acordo com aquele porta-voz, as últimas informações sobre o desvio de mais de 11 milhões de meticais da Direcção Provincial das Finanças de Nampula e a apreensão de quantidades consideráveis de madeira no porto de Nacala, confirmam o quando é incapaz o governo provincial.

Não podemos continuar a chamar um indivíduo de governador, enquanto não governa nada, mas sim facilita um grupo de fantoches, disse Nihorua, ameaçando por outro lado a realização nos próximos dias de manifestações ao nível dos 21 distritos da província de Nampula como forma de forçar a renúncia do governante do cargo de governador provincial.

Para além de Felismino Ernesto Tocoli, a Renamo diz que os presidentes dos conselhos municipais de Nampula e Nacala-Porto, nomeadamente Castro Sanfins Namuaca e Chale Ossufo, deviam pautar pelo mesmo comportamento. Apresentar às respectivas assembleias municipais cartas de renúncia de cargo, pela má gestão de fundos do Estado.

Recorde-se que os presidentes dos conselho municipais de Cuamba em Niassa e Pemba em Cabo Delegado, Arnaldo Maloa e Sadique Assamo Yacube respectivamente, já apresentaram pedidos de renuncia ao cargo, por alegada gestão danosa dos fundos das respectivas autarquias e nalguns casos de desobediência à hierarquia partidária.

Fonte: Voz da América - 15.08.2011

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