O director da Planificação e Cooperação ao nível daquele ministério, Manuel Rego, diz que as reprovações aumentam o nível das desistências.
As promoções por ciclo de aprendizagem, um sistema de passagem de classe vulgarmente conhecido por passagens automáticas, introduzido em 2004, não será abolido. O Ministério da Educação diz que em nenhum momento o Governo equacionou o banimento do modelo e que assunto nem chegou a ser objecto de debate do Conselho Coordenador havido na semana passada em Niassa.
Manuel Rego, director de Planificação e Cooperação no Ministério da Educação, diz que há estudos científicos que revelam que reprovar uma criança nunca foi indicador de qualidade. Muito pelo contrário, diz ele, as reprovações aumentam, em larga escala, o índice de desistências.
Rego reconhece, entretanto, que a qualidade de ensino está muito aquém do desejado, mas sublinha que a solução não é banir as passagens automáticas.
Recorde-se que um relatório publicado pelo próprio Ministério da Educação revela que o rendimento escolar nas quinta e sexta classes é crítico.
Fonte: O País online - 23.08.2011
Reflectindo: sempre com dito por não dito.
Eu não entnendo mais nada desse assunto e prefiro mesmo ficar sem entender.
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