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sábado, julho 16, 2011

Injustiça e apartheid e ilegalidade !?!?

Vi com os meus olhos e comentei com a minha vizinha da cadeira. Duas mulheres foram impedidas de subir no chapa com que viajei porque eram gordas. Segundo o “narawa” (indivíduo que mobiliza (?) passageiros para o chapa), elas só podiam viajar se pagassem o dobro porque eram muito gordas e ocupariam muito espaço. Mas seria isso fora da lotação do carro? Não é isso. O que acontece é que os carros/chapas de Nacala para Nampula e vice-versa só e só partem quando estiverem super-lotados. Portanto, aquelas senhoras ficaram porque não permitiriam na sua cadeira que mais um passageiro se sentasse.
O meu comentário com a vizinha foi de que estava-se perante uma injustiça, apartheid e ilegalidade.

4 comentários:

  1. Nao havia injustica nem apartheid. Talves ilegalidade porque nos os mocambicanos somos todos os iguais. Mas muitos paises sabem que as pessoas nao sao iguais e cada pessoa deve estar preparada a pagar aquilo que ela custa. Por exemplo, na australia,os machimbombos criam condicoes extras para pessoas de terceira idade. Mas essas condicoes extras envolvem custos adicionais ao transportador, mas o governo subisidia essas condicoes a mais. O raciocinio e o mesmo que se aplica quando se leva um corpo num aviao, ele, enquanto vivo, paga x mas morto, para 200 vezes o valor de x. Um gordo ocupa uma cadeira a mais, o dono do carro vain perder o valor, quem paga os custos? Nao estamos no socialismo, mas nio capitalismo de mercado, como ficamos?

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  2. Heyden

    Quanto às pessoas idosas, deficientes físicos, etc, concordo do que tem acontecido em países com sistema da justica social. Isso aplica-se também para o caso de urna (cadáver). Mas neste caso, é porque há alternativas - enterro no lugar onde morreu ou transladar o corpo se tiver condicões.
    Quanto ao peso da pessoa, é pela primeira vez que me acompanho isto. Ademais, aquelas senhoras não precisavam de nenhum carro especial. É injustica e discriminacão sim, porque mesmo numa economia de mercado não significa que numa loja, no autocarro, no taxi, etc, entra quem é preferido do proprietário.
    Ora, falo aqui de uma superlotação e tu deves saber do que estou a dizer. Em princípios aquilo viola as regras de trânsito.
    Se aquilo acontecesse na Suécia, aquelas senhoras teriam sido indemnizadas sem sombra de dúvidas.

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  3. Estava apenas a brincar. Mas isso e practica no Zimbabwe. Se tens corpo que vai atingir a outra cadeira, ficas com a outra cadeira inteira para si e pagas por duas ou mais cadeiras conforme a sua exigencia. Em mocambique ja vi a acontecer com mercadoria mas nao com pessoa. No mesmo passado quando ia ao chimoio um senhor trazia dois fardos de roupa calamidade e ocupou todas as cadeiras da parte frontal traseira. Ele propos que pagava para as cadeiras e a mercadoria em separado. Para mim, do ponto de vista do transportador, e justo pagar porque senao o transportador sai lesado. Situacoes anormais devem ser tratadas por algum sector social que penso poder existir algures.

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  4. cada caso é um caso e o nosso transportador (cmo o hayden disse) dve copiar o exemplo do zimbabwe em que se ocupas mais d uma cadeiras pagas o valor das cadeiras ocupadas. Isso evitaria custos para o transportador e as gordas(diria eu pessoas fora do peso normal) paravam d ser dicriminadas!

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