GABERONE, 07 JUL (AIM) – O Presidente do Botswana, Ian Khama, anunciou, quarta-feira, que o seu governo apoia o mandato de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o líder líbio, Muhammar Kaddafi, contrariando assim a posição assumida pela União Africana (UA) na recém terminada Cimeira de Malabo, na Guiné Equatorial.
“O Botswana deseja reiterar a sua posição de apoiar o mandato de captura. Esta decisão não foi tomada de ânimo leve”, refere um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Khama disse que reitera a sua posição de apoiar a ordem do TPI que exige a detenção do Coronel Kaddafi para responder pelos crimes cometidos contra a humanidade, de que e’ indiciado.
Argumentou que não se pode permitir que a violência e violação dos direitos humanos pelo regime de Kaddafi contra o seu próprio povo, cometidos a partir de Fevereiro do corrente ano, continuem na ordem do dia.
Khama é o único líder africano que se expressou a favor da detenção de Kaddafi. Outros líderes da UA desafiaram à medida, afirmando que a mesma inviabiliza esforços tendentes a busca de uma solução pacífica na Líbia.
Na cimeira de Malabo, a UA disse claramente que não tenciona cooperar na execução da decisão. Mas Khama declarou que além de Kaddafi, o seu governo irá deter o líder sudanês, Omar al-Bashir, também indiciado pela mesma instância de direito internacional, caso pise o território do Botswana.
(AIM)
Fonte: (AIM)- 08.07.2011
Botswana, sempre no seu próprio eatilo.
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