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quinta-feira, março 03, 2011

Couto considera ser possível formar licenciados em um ano

Para suprir a falta de quadros

Esclarecimento:
Reagindo à notícia publicada pelo jornal “O País”, na sua edição da passada segunda-feira, 28 de Fevereiro do ano em curso, a Universidade Eduardo Mondlane, através do Centro de Comunicação e Marketing, e fazendo uso do seu direito de resposta, enviou-nos uma carta que passamos na íntegra:

“Direito de Resposta"

O jornal ‘O País’ escreveu na edição do dia 28 de Fevereiro, página 08, que o Reitor da Universidade Eduardo Mondlane, Professor Doutor Filipe Couto, teria considerado na gravação do último programa da Stv, “Debate da Nação”, ser possível formar licenciados em um ano. Não sendo verdade, e no uso dos direitos que nos são conferidos pela lei, vimos exigir que esse jornal se retrate no caso, pois as imagens foram inclusive televisionadas no dia 01 e em nenhuma circunstância o Magnífico Reitor fez tais pronunciamentos.

Disse o Reitor que os cursos de licenciatura mais curtos são a solução para aumentar o número de quadros no país. Como podem perceber, tempo curto no caso não significa um ano. A Universidade Eduardo Mondlane introduziu e está a implementar uma reforma académica que reduziu o tempo de licenciaturas para três a quatro anos.

Aliás, debates sobre esta matéria foram em todos os órgãos de informação, onde o próprio Reitor e outros quadros seniores da UEM explicaram de forma exaustiva os processos de reforma, fundada na nova lei do Ensino Superior em Moçambique.

02 de Março de 2011”

Eis algumas declarações proferidas pelo reitor da UEM, Filipe Couto:

“Os nossos cursos, mesmo na universidade devem ser mais curtos e não cumpridos. Temos que fazer cursos que são curtos e eficientes, e é ai onde vem o calibre, não é fazendo licenciatura de 4 e 5 anos. É ali onde vamos ter jovens capazes de aprender também quando estão a trabalhar e vão tomar conta do nosso carvão, do nosso petróleo, dos nossos produtos. Como é que eles tomam conta de um celular, de um computador.

Não devemos subestimar a capacidade do jovem aprender com velocidade e com calibre. É esse o segredo e é essa reforma que estamos a fazer e lutar por ela, e estamos a vencer. O Estudante de hoje já está convencido, o professor júnior já está convencido.

Fonte: O País online - 04.03.2011

3 comentários:

  1. Bem, com a falta de empregos, nãO sei se faz bem discutir falta de quadros- e NÃO DE TÉCNICOS.
    Step by step, Sr Padre!
    Ninguém cá na nossa terra tem coragem de confirmar que só o ensimo profissionalizante pode resolver um País que esteja na fase primária do desenvolvimento?
    Como é possível ter licenciados, sem ter técnicos-operários, qualificados?
    O Dr Martins do MINED tem muita experiência, e devia de IMEDIATO acalmar polidamente essas "atitudes revanchistas" dos tempos da "luta armada"!
    Os tempos são outros!
    Não é com "revolução" que se faz a boa educação!
    Principalmete em África!
    SÓ ESCOLAS PROFISSIONALIZANTES!

    Fungulamasso

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  2. Fungulamasso,

    Escrevi o seguinte no facebook: Mas tudo isso considero inútil tanto pela pergunta a Filipe Couto, reitor da UEM como pela tentativa o próprio reitor em dar resposta. A pergunta devia ser dirigida ao Ministro de Educacão. Quem ficou feliz foi Luís Loforto. Não compreendo do porque há conotacão da necessidade de 60 mil trabalhadores a diplomas universitários.

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