Frelimo aplaude renúncia de Mondlane: "Bem ponderada, correcta, oportuna e acertada”

A Frelimo, partido no poder em Moçambique, elogiou a decisão de Luís Mondlane que, hoje, renunciou ao cargo de Presidente do Conselho Constitucional (CC), o mais alto órgão responsável para matérias de constitucionalidade no país.

A decisão de Mondlane foi anunciada esta tarde e surge em resposta as acusações de corrupção veiculadas pela imprensa moçambicana.

“Quanto a nós, esta é uma decisão bem ponderada, correcta, oportuna e acertada”, disse o porta-voz do Comité Central da Frelimo, Edson Macuácua, considerando que esta decisão contribui para a defesa da dignidade e integridade do CC, enquanto órgão de soberania responsável por matérias de constitucionalidade.

Macuácua, que falava em conferência de imprensa realizada esta tarde para anunciar a mobilização de brigadas do partido ligadas a preparação do congresso da Frelimo, sublinhou a importância da decisão de Mondlane para a estabilidade democrática do país.

Nas últimas semanas, a imprensa moçambicana tem vindo a publicar notícias sobre os gastos exagerados do dinheiro do Estado em diversas despesas pessoais, incluindo a compra de móveis de decoração.

O rol de acusações inclui gastos ilícitos dos fundos do erário público para fins pessoais, despesas avultadas em tratamento dentário dele próprio, esposa e filha.

Fonte: Rádio Moçambique - 17.03.2011

Reflectindo: 1) que falsidade! Em quantos casos a Frelimo encorajou seus membros transgridores das normas e leis a demitirem-se ou ela tomou medidas disciplinares? Como é o caso de balas de borracha que mataram o menino Hélio? Como é a comparticiparticão da Frelimo no rombo dos Aeroportos? Como a Frelimo está agindo contra os descontos dos salários dos professores para a conta desse partido? ...?
2) Congratulo a bancada parlamentar da Renamo que na abertura da corrente sessão da Assembleia da República exigiu Luís Mondlane para renunciar ao cargo. Isto é o que a Imprensa Pública devia dar destaque e não a falsidade da Frelimo.