O presidente da Tunísia, Zine El Abidibe Ben Ali, que abdicou hoje (sexta-feira) do poder, nasceu em Suza, Túnis, a 3 de Setembro de 1936 e era chefe do Estado, desde 1987.
Após os estudos de engenharia electrónica, dedicou os seus esforços na sua carreira militar, sendo nomeado director geral da Segurança Nacional em 1958.
Embora algumas fontes põem em dúvida os seus estudos.
Durante os conflitos de 1970 com os sindicatos, Ben Ali dirigiu as actuações militares do governo na repressão dos manifestantes.
Foi embaixador da Tunísia na Polónia, ministro do Interior e primeiro-ministro no governo do Presidente Habib Burguiba, a quem depôs mediante um golpe de Estado em 1987, assumindo a presidência do país a 7 de Novembro do mesmo ano.
Foi reeleito pela última vez a 25 de Outubro de 2009, tendo obtido 89,62% dos votos, a frente dos 5,01% de Mohamed Bouchiha, seu principal opositor.
Em Dezembro de 2010 e início do ano 2011 produziram-se uma série de revoltas populares, que pediam a demissão do presidente, por causa da subida dos preços de alimentos básicos.
Em consequência dessas manifestações o ministro do Interior pediu a sua demissão.
Quinta-feira o presidente anunciou à televisão que não candidatará as eleições de 2014. Posteriormente, a 14 de Janeiro de 2011, diante da magnitude dos protestos, ele abandona o país, deixando o governo a cargo do exército.
Fonte: Angolapress - 14.01.2011
Decisao louvavel, a do Zine El Abidine e do seu Ministro do Interior. Ca nas nossas bandas poder nao se abandona, mesmo que nossa imagem tenha sido completamente denegrida. Na nossa sociedade, Moral e Etica devem ser ensinadas as criancas nas escolas seriamente de modo que as pessoas quando sao adultas tomem decisoes mais justas e racionais quando a pressao social chega.
ResponderEliminarNão tardará muito para que a Frelimo seja corrido pelo povo.
ResponderEliminarZicomo
Caro Viriato Dias,
ResponderEliminarConcordo plenamente consigo amigo. É bem possível uma revolução pós-“libertação”. A queda do regime da FRELIMO já começou em Fevereiro de 2008 com a revolta de jovens bem-educados, sem emprego e sem perspectivas. Mesmo aqui o regime ordenou que a polícia disparasse contra o povo. Mesmo aqui as autoridades bloquearam linhas telefónicas. Como na Tunísia a polícia matou e feriou aqueles que protestam contra o aumento do custo de vida, o desemprego e a corrupção. Mas este tipo de repressão violenta só irá diminuir o medo dos jovens. Confrontos mais sangrentos são quase pré-programados e o povo pode exigir a demissão do presidente e o fim do regime da FRELIMO, se as coisas não mudam para melhor.
Um abraço
Oxalá
Diz lá isso ao Macuácua a ver se ele te acredita.
ResponderEliminarOxalá, conheci o regime de Banda. O Banda era mais perigoso que Samora. Que a Frelimo, mas acabou. Na Indonésia havia o Suharto, caiu. Os regimes que se sustentam com base em sangue não sobrevivem por muito tempo. Podes crer.
Zicomo
Bom comentário: do
ResponderEliminar"oxalá"
Mas este tipo de repressão violenta só irá diminuir o medo dos jovens. Confrontos mais sangrentos são quase pré-programados e o povo pode exigir a demissão do presidente e o fim do regime da FRELIMO, se as coisas não mudam para melhor.
marvin
eu posso adiantar a dizer que é so esperar após da mudança da Constituiçao
cmpt
Marvin
Vamos lá analisar, se Ben Ali já vinha governando o país há mais de 20 anos e foi releito com quase 90 % em Outubro de 2009, como é possível que seja assim contestado em apenas um ano depois?
ResponderEliminarComo posso acreditar no resultado das eleicões de 2009 como livres, transparentes e justas?
De facto ganhou as eleições com maioria absoluta. Lembro-me. E depois, Foi vitima da auto-confiança. Ferro quente molda-se quente.
ResponderEliminarZicomo
O Ben Ali obrigou a administração pública a monitorar os votos.
ResponderEliminarPerdeu valor a cerca de sete meses quando a segunda esposa Leila e a família dela foram acusados de "cambalacho em França", negociatas pouco claras-traficancias, etc.
Foi uma bolha devido a exuberância dela, vida faustosa, riqueza e a notícia que a familia dela tinha dinheiro para comprar 5 tons de ouro.
Isto tudo foi a "bolha" para o povo!
Quanto a "nosco" a Maria da Luz comparada coma Leila é POBRE.
Guebuza comparado com Ben Ali é POBRE!
Ainda está a tempo de corrigir os males que assolam , aqui em Maputo.
Mas tem de começar pela periferia da cidade, repensar o modelo económico moçambicano.
Oa mega projectos parcerizados pelo Estado moçambicano!
Já passaram este ano DOIS CONSELHEIROS-COACH sobre sistemas e modelos de governação.
Falta o exemplo!
Ainda está a tempo, porque o povo moçambicano é trabalhador-FALTA só organização, e saber atrair investimentos PARA BENEFICIO DO POVO MOÇAMBICANO!
PARA todas tribos moçambicanas- POVO, não para a tribo Frelimo!
Pensar primeiro na eliminação de nomes que fazem lembrar a morte e guerra, em suma vingança, em vez de mexer na Constituição.
Fungulamasso