O ministro da Educação, Zeferino Martins, admite que, caso não haja solução, a qualidade de ensino vai cair até ao ano de 2013 e estará vedada a contratação de novos professores.
O Ministério da Educação (MINED) precisa de um total de 468 milhões de dólares norte-americanos, para o desenvolvimento das suas actividades no âmbito educacional, um valor que se não for encontrado, a qualidade de ensino poderá estar ameaçada pelo menos até 2013.
Falando ontem em conferência de imprensa, O ministro da Educação, Zeferino Martins, referiu que o sector poderá deixar de recrutar novos professores, reduzir o número de vagas para o ingresso ao ensino secundário geral, reduzir a quantidade de livros escolares, encerrar laboratórios e diminuir os actuais níveis de expansão de infra-estruturas, como consequência imediata, caso não seja disponibilizado o valor necessário.
Até ao momento, o MINED dispõe de apenas 131 milhões de dólares norte-americanos, cifra que se encontra ainda muito longe de satisfazer as necessidades em que o défice ronda os 337 milhões de dólares.
O ministro da Educação explicou que, dos 160 milhões de dólares norte-americanos que o Governo de Moçambique, através do seu ministério, foi a Madrid - capital espanhola -, em Novembro último, solicitar a título de donativo à Iniciativa Acelerada de Educação para Todos (FTI), com vista a aplicar na melhoria da qualidade de ensino básico, no período compreendido entre 2010/2013, apenas foram disponibilizados 90 milhões de dólares.
E, para atingir os 160 milhões de dólares, o Ministro da Educação disse que a sua instituição se viu na contigência de recorrer ao Banco Mundial para solicitar um crédito de 41 milhões de dólares.
Com a disponibilização do referido crédito, o MINED passou a dispor de um total de 131 milhões de dólares, valor ainda longe de atingir o realmente preciso para o desenvolvimento dos programas prioritários do sector, nos próximos três anos. (Ercílio Zacarias)
Fonte: O País online - 02.12.2010
Epá, mas isso sempre foi assim. Na Educação há gente que não reformar e é por isso que aquilo anda assim como está. Mais não digo.
ResponderEliminarZicomo
Uma coisa interessante neste artigo é ser resposta aos que chamam outros de "embaixadores da desgraca". Ora foram e em primeiro lugar apresentar os nossos problemas em Madrid. Só depois, é que nós ficamos a saber desse problema que nem é para discutir para encontrar solucão internamente. Há mocambicanos que sabem onde se pode solucionar. Por um lado, Lázaro Mabunda, Machado da Graca, o MDM entre muitos deram propostas concretas para austeridade. Por outro lado, dentro do Ministério de Educacão há problemas de prioridades como temos vindo discutindo.
ResponderEliminarMais cedo ou mais tarde o dinheiro sempre aparecera, tem sido sempre assim. Teremos o dinheiro e nao melhorara qualidade de ensino nenhuma em 2013. E um ritual. Se melhorarmos a qualidade de ensino vao deixar de nos apoiar. Vamos nos considerar auto suficientes, crescidos. Temos que continuar a fingir assim mesmo. Doador gosta de ouvir que estamos na miseria e que somos a propria miseria. Nao me importaria ser chamdo mendigo enquanto na realidade tivesse 1 milhao de dolares na minha conta pessoal.
ResponderEliminarMendigo modesto, Heyden!
ResponderEliminarSó 1 milhão!
Os doadores vão-te odiar com essa idéia de "comunista samaritano"!1 milhão?
Bom mendigo é o que "guarda" 101 milhões!
O segredo da vitória do Partidão é enfraquecer a educação, porque ela pode mudar o sentido do voto.
Tem de ser "eleições de dedadas"!
até daqui a 1 000 anos, disse Mariano Matsinha, mais do que uma vez, imitando Hitler!.
Se houvesse máquina de impressões digitais chegava-se a conclusão que em Changara dos 1700 votos, era sómente de 4 pessoas.
Fungulamasso
Parece que aceitam-se os 'embaixadores da desgraca' desde que o proposito seja o de gerar a mola. Ou seja, nao e mal revelar o nosso nudismo la fora desde que o indomavel pague bem. E como no streptease. As stripistas mostram as partes a qualquer um desde que se pague bom preco. Nossa realidade (analfabetismo, miseria, corrupcao) fazemos negocio tal como outros vendem minerais ou petroleo. Nada de confusao cada pais vende aquilo que tem. E os outros gostam de comprar estas coisas.
ResponderEliminarHo voluto pubblicare qualcosa di simile sul mio sito e questo mi ha dato un'idea. Cheers.
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