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quarta-feira, novembro 17, 2010

Reagindo sobre o artigo de Amosse Macamo com o título: Embaixadores da Desgraça (2)

Finalmente estou a perceber algumas coisas de que falam entre vocês como sendo: a) O resultado das falcatruas eleitorais de que muitos dos comentam aqui andaram a defender. Naquela altura em que o grupo atrofiava-se o processo eleitoral alguns aqui andavam a defender tudo aquilo e nunca percebiam quando se dizia que aquilo estava a denegrir a imagem do país. Acho até rídico que indivíduos que andaram a insultar os doadores agora estejam a procurar um “bode expiatório” por eles terem terem tomado medidas. Eu apenas pergunto do porquê haviam desaparecido quando até o Conselho Constitucional confirmou que no fim que a CNE havia agido mal? Se quiserem, antes de bode expiatório, o melhor é voltar para todos os dossiers.

b) Um outro problema, parece ser as críticas de Jorge Rebelo, Graça Machel e Marcelino dos Santos que tanto incomoda a um certo grupo da Frelimo.

Amosse Macamo, Júlio Mutisse, Martin de Sousa, Viriato Tembe entre outros, se eu não vos respeitasse e não vos considerasse amigos críticos e muito menos vos precisasse para um debate aceso, já abandonava este debate, depois que entendo o que vos move. Mas eu também adoro debates onde há diferença. Deixem-me dizer o seguinte:

1. Afinal, estão a pensar que vão recuperar as falcatruas eleitorais? Então, que voltemos ao assunto com todas as provas que houve falcatruas. Se vocês quiserem, vou (re)lançar alguns temas. Aproveito dizer a vocês que fiquei surpreendido que tenham desaparecido depois que consumadas as falcatruas. Houve muita coisa negada por vocês, mas que o CC veio dar razão a nós.

2. Acho MUITO rídico que indivíduos que andaram a insultar os doadores aqui na blogsfera agora estejam a procurar de “bode expiatório” por eles (doadores) terem tomado medidas. Pior ainda é agora quererem tratar os doadores de seus DEUS. Será que pensam que temos memória curta?

3. Parece que UM dos problemas é crítica dentro da Frelimo. E essa crítica está tendo raça. Disse eu no outro post que só é justo quem ao falar da crítica de Rebelo, fala também da de Graça Machel. Afinal a Graça Machel fez uma crítica (política) idêntica a do Jorge Rebelo. Não foi? Até quando me falam de crítica de Sérgio Vieira de que não li, muito me espanta. Afinal quem nunca criticou Sérgio Vieira? No Reflectindo há tanta crítica a Sérgio Vieira e o meu amigo Viriato Tembe é testemunha. Algo revela falta de hábito à críticas no seio da Frelimo.

4. A expressão BRANCO é sem dúvidas preconceitosa em Moçambique, manifestando algum complexo. Em Moçambique, quem está atento a cores de pele é guiado por preconceitos, onde por exemplo, o branco é superior ou então colonizador/opressor. Por outro lado, para os preconceituosos, só há brancos ou negros, quanto muito, no caso de moçambicanos, há também indianos. Já me questionei do porque se via Barack Obama como branco. Mas, sem mistura de assuntos, voluntariomente, posso lançar um tema sobre o termo “branco”. Aí podemos discutir.

5. o outro post dei atenção para não se falar apenas de Jorge Rebelo comose fosse o único crítico aquando à celebração da morte de Samora Machel. A Graça Machel disse quase o mesmo que o Rebelo.


6. Por último quero perguntar do porquê haviam desaparecido quando até o Conselho Constitucional confirmou que no fim que a CNE havia agido mal? Se quiserem, antes de bode expiatório, o melhor é voltar para todos os dossiers. Eu guardei-os bem.

Amosse, reitero que para mim os meus compatriotas fora do país como representantes de todos nós, sejam trabalhadores, dedicados, assíduos e pontuais, estudiosos, tenham a vida organizada, não vivam de esmola, não sejam bêbados, ladrões ou que não consumam ou vendam drogas, entre as coisas boas. Esses moçambicanos é quem melhor representam o país e a maioria dos moçambicanos. De facto, a Embaixadora de Moçambique na Bélgica, Maria Manuela Lucas, já chegou de congratular-se por este tipo postura de moçambicanos naquele país.

Nota: Ficamos assim: se uns são apóstolos da desgraça e embaixadores da desgraça, outros são produtores/geradores/fazedores da desgraça, porque são os que criam TODA a desgraça em Moçambique, e há advogados da desgraça.

28 comentários:

  1. Caro amigo Reflectindo, é sempre estimulante debater contigo. Vou tentar responder a algumas das tuas perguntas que julgo relevantes para este debate. Não pretendo voltar para o contencioso eleitoral porque, diferentemente de ti, não tenho o hábito de guardar dossiers que não estão directamente ligados às minhas actividades. Por isso, há detalhes que não me recordo desses empolgantes dias.

    1. Reflectindo acusa-me de estar a determinar o espaço de debate. Implicitamente, ele sugere que estou a limitar esse espaço em defesa da FRELIMO. Primeiro, dizer que não estou a determinar nenhum espaço. Nem tenho poderes para tal. O que estou a sugerir é que os problemas dos moçambicanos sejam resolvidos por moçambicanos. Reflectindo já viu algum político norueguês, Dinamarquês, Finlandês a convocar embaixadores africanos para se queixar de um Partido rival? Reflectindo tem assistido políticos, académicos ou jornalistas desses países a procurarem ONG's internacionais para se queixarem das instituições dos seus países? Porque acha Reflectindo que isso não acontece? Será porque não há democracia a liberdade de expressão nesses países? Será porque eles não têm problemas graves nos seus países? Ou será porque o sentido de auto-estima está neles bastante desenvolvidos? Eu comparo as pessoas desses países aos cidadãos que se recusam a falar mal da sua mãe, do seu pai, dos seus irmãos com estranhos.

    2. Os Nazis não eram irmãos dos franceses. Por isso, quando a França foi ocupada pelos fascistas, De Gaulle animou a Resistência Francesa a partir da Inglaterra. Ele usou aquele país como plataforma para denunciar a barbaridade do nazizmo para o mundo. No entanto, quando o mesmo De Gaulle teve crises na política francesa após o seu regresso à França, ele não voltou a pedir a BBC para denunciar os seus compatritas. Ele não voltou a utilizar a Inglaterra como plataforma de luta e de denúncia. Ele passou a usar instituições francesas para fazer valer seus interesses e suas ideias.

    Continua

    Viriato Tembe

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  2. 3. Semelhantemente, os portugueses não eram nossos irmãos. Eram ocupantes que impediam os moçambicanos de se formar. Eram ocupantes que promoviam o xibalo e outras formas de humilhação. Eram ocupantes que não permitiam que um negro fosse maquinista de comboio, iniciasse uma empresa ou crescesse como agricultor comercial. Como De Gaulle, o Presidente Mondlane e seus seguidores usaram a Tanzania para animar a guerra interna contra o ocupante. Usaram a Tanzania, a Zambia, a Argelia e outros aerópagos internacionais para denunciar a brutalidade da colonização portuguesa. Na verdade, todas as lutas contra o ocupante costumam contar com o justo apoio de países amigos.

    4. A guerra de desestabilização foi concebida, armada, estruturada e financiada pelos regimes racistas da região. Mesmo Dlhakama nunca negou isso. Mesmo a Renamo nunca negou isso. É factual e há testemunhos escritos dos oficiais rodesianos e sul-africanos que protagonizaram isso. Nos seus primórdios a guerra que se iniciou na Província de Manica em 1976 tinha o objectivo tactico de conter o avanço da ZANU para o interior do Zimbabwe. Era uma guerra de agressão contra o povo, a economia e a soberania de Moçambique. O Governo de Moçambique tinha razão de denunciar esta agressão como tal no concerto das nações.

    5. Isto não significa que essa guerra de agressão não tenha evoluido e, até, se nacionalizado. A partir dos meados da década de 90, quando o MNR passa a ser Renamo, a guerra de desestabilização foi ganhando uma dimensão nacional. É justamente por isso que o Governo da FRELIMO negociou com a Renamo. É justamente por isso que o Governo da FRELIMO não anda a queixar a Renamo no tribunal de Haia, na Amnistia Internacional ou na USAID. A Renamo é hoje tão moçambicana como qualquer indivíduo da Matutuine, minha zona de origem.

    6. A FRELIMO fica muito ofendida com as imagens das criancinhas famintas (que, como Reflectindo sabe, são promovidas por órgãos de comunicação ocidentais). A FRELIMO gostaria que os seus avanços no desenvolvimento do país pudessem sr todos eles capturados pelos relatórios nacionais e intetnacionais. Quem fica contente e entusismado com as criancinhas famintas é o SAVANA, é o blog "oficinadesociologia", é JOseph Hanlon com a sua tese de que quando passamos a dispor de rádios, de bicicletas e, até, de motorizadas, isso não significa desenvolvimento. Segundo ele, isso é atraso. Quem gosta de apresentar MOçambique como um país desgraçado são os embaixadorees da desgraça.

    6. Espero, caro amigo Reflectindo, ter respondido com honestidade às suas preocupações. Espero que me diga onde não concorda.

    um abraço
    Viriato Tembe

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  3. Li este texto la no Mutisse, excelente, mas não esperes respostas concretas e coerentes. E pensar que estão ali representntes da Geração da Viragem!!!!
    Sejamos Embaixadores, eles que fiquem orgulhosamente com o rótulo de produtores/geradores/fazedores/ da desgraça. Advogados da desgraça?
    Kakaka, eh eh eh!

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  4. Rectifico: meados da década de 80

    Viriato Tembe

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  5. Estou numas correrias. Volto depois!

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  6. Jose,

    Na Realiade, e considerando Imagem e Identidade, nos nao somos "embaixadores da descraca", no sentido do Amosse, uma vez que ele defende que todos que estao e viajam pro extranjeiro sao embaixadores da desgraca,

    Nao, nos somos os "desgracados" vitimas dos fazedores da desgraca e dos embaixadores da desgraca, pois a desgraca que fizeram e representam nos afecta directamente,por iso reclamamos, e nos lesa, assim como afecta e lesa ao Povo todo, independentemente estar ou nao estar dentro do pais,

    Os verdadeiros "embaixadores" tem muitos passaportes, e aqui pra ter um so, 'e problema.

    E como diz o Reflectindo, Nos estivemos aqui, esta registado, a dizer a gritar pra nao fazerem asneiras, ha registos disso que estou a dizer.

    Eu nao sou "embaixador" e Jose francamente nao deves aceitar esse tipo abordagem em que assumimos algo que nao temos nada haver,

    Nos nao queriamos que a "ma imagem continuada" sequer existisse, e "fartamo-nos" de avisar, e comecaram ai lancar ai artigos de "bococos"... ou la termos que andaram inventar pra "diaspora mocambicana".

    Agora "bateu" conforme estavamos a dizer que ia bater, entao ja outra vez a "diaspora", deixa eles, hao de perceber,

    Ja foram congeladas as contas do "embaixada" nos EUA," e assim vai continuar, ate eles entenderem que o que esta errado esta errado,

    Nao podem querer tornar certo, o que ate eles sabem que esta errado, pois o artigo do Amosse admite o erro, e apenas pede para que o erro seja "escondido" pelos nacionais,

    Mas, vai-se esconder como ? conjelaram as contas da "embaixada". 'e pra nos dizermos que nao conjelaram ? a troco de que ? de continuarem a fazer asneiras pra nos mesmos, e continuarmos a se mal vistos todos, por cauda de alguns ?

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  7. Amigo Reflectindo,
    1. Se o CConstitucional vos tivesse dado razão como defende, e toda a razão como a desejavam, as eleições teriam sido anuladas e consequentemente consideradas de nenhum efeito. Eu nunca neguei que houve irregularidades no processo eleitoral, mas dizia e recupero algumas ideias de memória, que elas não eram determinantes para o processo no global. E então, diga-me, amigo Reflectindo: onde se reflectiu na prática a razão que o CConstitucional nos deu? Se se lembrar e para justificar o pretenso sumiço, eu pessoalmente escrevi um artigo no Jornal Domingo, com o título “afina a CNE tinha razão”, onde rebatia de jure a sentença do Concelho Constitucional, posso recuperar o texto. Por isso nunca sumi meu amigo.
    2. Ninguém insultou aqui doadores senão lembrá-los que eles não se deveriam substituir na sua acção aos partidos políticos. Que os capacitassem como sabemos e o amigo Reflectindo sabe que os capacita, mas que não fizesse o papel deles, até por uma questão de soberania e volto a dizer que escrevi na altura muito sobre isso, posso também recuperar os escritos se for o caso.
    3. Se queremos tratar doadores agora como se DEUS? Onde o amigo foi buscar essa ideia? Não fossem os doadores, PARTES, logo interessados, faria até sentido essa afirmação. Acha o amigo que os doadores nos ajudam pelos nossos lindos olhos castanhos?
    4. Em relação a crítica de Rebelo e companhia, lhe digo desde já que não é ela que incomoda, há críticas mais aguçadas que aquelas, mas que feitas em fórum próprio, o incomoda e com algum sentido é instituirmos regras de jogo e no meio do jogo querermos mudar as regras. E é o que está a acontecer agora e Rebelo e outros são subscritores da s regras que sempre vigoraram, ao que, a pretender mudá-las sabem, quando, onde e como as devem mudar, a sua postura de hoje é próprio de quem se quer fazer primeiro entre os iguais.
    5. Reflectindo, no dia que desistires de debater comigo lhe confesso vou ficar triste e justamente porque sempre achei interessante o sentido de debate que tens e nunca escondi isso, já te disse e em outros lugares. Não espere as vezes consenso nos nossos debates, não espere que saiamos todos a rir, espere somente que nos respeitemos, e discutamos com alguma lógica, isso é o que espero e sei que sempre vou encontrar isso em ti…..espero não ter deixado nenhum ponto fora, se ficou não é fuga e nem omissão voluntária…..

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  10. Amigo Reflectindo,
    1. Se o CConstitucional vos tivesse dado razão como defende, e toda a razão como a desejavam, as eleições teriam sido anuladas e consequentemente consideradas de nenhum efeito. Eu nunca neguei que houve irregularidades no processo eleitoral, mas dizia e recupero algumas ideias de memória, que elas não eram determinantes para o processo no global. E então, diga-me, amigo Reflectindo: onde se reflectiu na prática a razão que o CConstitucional nos deu? Se se lembrar e para justificar o pretenso sumiço, eu pessoalmente escrevi um artigo no Jornal Domingo, com o título “afina a CNE tinha razão”, onde rebatia de jure a sentença do Concelho Constitucional, posso recuperar o texto. Por isso nunca sumi meu amigo.
    2. Ninguém insultou aqui doadores senão lembrá-los que eles não se deveriam substituir na sua acção aos partidos políticos. Que os capacitassem como sabemos e o amigo Reflectindo sabe que os capacita, mas que não fizesse o papel deles, até por uma questão de soberania e volto a dizer que escrevi na altura muito sobre isso, posso também recuperar os escritos se for o caso.
    3. Se queremos tratar doadores agora como se DEUS? Onde o amigo foi buscar essa ideia? Não fossem os doadores, PARTES, logo interessados, faria até sentido essa afirmação. Acha o amigo que os doadores nos ajudam pelos nossos lindos olhos castanhos?
    4. Em relação a crítica de Rebelo e companhia, lhe digo desde já que não é ela que incomoda, há críticas mais aguçadas que aquelas, mas que feitas em fórum próprio, o incomoda e com algum sentido é instituirmos regras de jogo e no meio do jogo querermos mudar as regras. E é o que está a acontecer agora e Rebelo e outros são subscritores da s regras que sempre vigoraram, ao que, a pretender mudá-las sabem, quando, onde e como as devem mudar, a sua postura de hoje é próprio de quem se quer fazer primeiro entre os iguais.
    5. Reflectindo, no dia que desistires de debater comigo lhe confesso vou ficar triste e justamente porque sempre achei interessante o sentido de debate que tens e nunca escondi isso, já te disse e em outros lugares. Não espere as vezes consenso nos nossos debates, não espere que saiamos todos a rir, espere somente que nos respeitemos, e discutamos com alguma lógica, isso é o que espero e sei que sempre vou encontrar isso em ti…..espero não ter deixado nenhum ponto fora, se ficou não é fuga e nem omissão voluntária…..

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  12. desculpe a repeticao, estas teconologias as vezes pregam-nos cada uma. as partes apagadas tem a ver com isso mesmo, nao auto sensura

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  13. amigo Karim esta a distorcer as minhas palavras e isso nao eh certo. nao sei se o faz porque nao percebeu o meu texto ou propositadamente. nunca disse que todos que viajam para fora eram embaixadores da desgraca, pode ate ter te afectado mais essa parte e te impedido de ver a outra, onde ate agradeco aos que sabem olhar para o pais de outra forma, mas nunca disse e repito que todos. segundo nunca pedi que se escondesse a verdade senao responsabilidade no trato da informacao. ainda bem que percebe que eu reconheco que ha o que anda mal, sinal de que nao sou somente da cor que me pintam: que ve tudo positivo. nao distorca as minhas palavras Karim e ja agora, gostaria que ao fazeres um reparo num texto seja meu ou de qualquer um, dissesses que "na minha opiniao" e referindo-se a si, isto ou aquilo podia ter sido escrito assim, e nao como dizes, "ESTA ERRADO"como se DEUS a falar. obrigado.

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  14. Amosse,

    Eu nao distorcer o factos, nem tuas palavras, tu tens um artigo onde o titulo 'e "embaixadores da desgraca", e transformas em embaixadores no sentido mais largo a todos aqueles que estao o viajam para o pais, entendi mal ? entao por favor, explica quem sao os embaixadores, e clarifica de forma que que nao gere problemas de entendimento, entre Nos todos, que pretendemos construir amizade, ou nao 'e ? somos amigos ou nao ? se SIM, eu estou a reclamar essa abordagem de embaixadores no sentido mais largo, so.

    Estou a levantar questoes que estao relacionadas com a presente abordagem do debate,

    Longe de mim, estou a chamar atencao ao Jose, e dsse te tambem que percebi o que tu escreves, mas esse 'e o ponto, que estou colocar,

    E tentar dizer que nao somos todos embaixadores, eu nao sou embaixador, eu sou um mocambicano que vive no extrangeiro, e Jose assume ainda que a brincar que aceitamos ser embaixadores, eu nao posso aceitar, uma denominacao que nao me pertence.

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  15. Erro ortografico meu, corrijo a primeira fraze:

    "Eu nao distorcer o factos, nem tuas palavras, tu tens um artigo onde o titulo 'e "embaixadores da desgraca", e transformas em embaixadores no sentido mais largo a todos aqueles que estao oU viajam para o EXTERIOR, entendi mal ?"

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  16. E ja agora, Amosse.

    Na Boa,

    Acho que ja deves ter concluido que DEUS nao assume erros, e nem comete erros erros ortograficos ( brincadeira minha ).

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  17. ."....são, o que chamo de Embaixadores da Desgraça; pessoas a quem interessa somente mostrar a imagem negra do nosso pais lá fora...."devo dizer mais amigo? na introducao falo que sempre que colocados fora dos limites geograficos, qualquer um de nos eh embaixador, e eh na actuacao de cada um, que se ve quem eh o da desgraca e quem nao eh.....um abraco meu caro amigo, se aceitares a minha amizade claro

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  18. Pronto Amosse,

    Ja esta, somos amigos SIM,

    Foste explicito, eu entendi que estavas a chamar-nos a Todos que vivem e viajam par fora.

    Erro de interpretacao meu.

    Amigos Sempre.

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  19. Karim, claro que eu nunca posso aceitar o rotulo de Embaixador da Desgraca, mas se eles insistem em rotularem compatriotas, tudo bem comigo, mas nao fiquem ofendidos se tambem forem chamados de produtores/geradores/fazedores/advogados da desgraca, e pior ainda, de patrioteiros.
    Esta historia vem na esteira daquela balela dos apostolos da desgraca.Acredito que o Amosse nao seja mal intencionado mas nao gostei de alguns comentarios.Temos, por exemplo, um comentador la no Mutisse que despudoradamente divulga a mentira de que Daviz Simango fala mal do Pais no estrangeiro.
    Muitos propositadamente nao querem compreender que criticar um Governo ou Partido nao e o mesmo que criticar o Pais ou o Povo e que a critica nao e falta de patriotismo.Estas generalizacoes nao me afectam absolutamente nada, continuarei sempre o mesmo, fora ou dentro de Mocambique. Eu nao falo mal do Pais nem do Povo mocambicano, mas continuarei a criticar o Governo e ate a Oposicao quando for caso para isso, apenas presto contas a minha consciencia.

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  20. Isso Jose,

    Nos aqui temos estado a trabalhar ha bastante tempo, e tudo o que esta acontecer haviamos dito pra nao fazerem,

    Mas o Amosse ja esclareceu e acredito mesmo no fundo que quer o Amosse e principalmente Mutisse ja ha algum tempo, tem estado a constatar esse esforco que temos estado a fazer, e eles tambem vao perceber, que aqui tambem como eles se pretende o melhor para mocambique, e acredito mesmo que vao comecar a "moderar" ( o Mutisse esta com uma evolucao muito Boa ) nas acusacoes muitas vezes generalizadas,

    'E necessario que se critique, assim como 'e necessario que se critique as pessoas certas, generalizar nao estar trazer resultados positivos para ninguem, nem pra eles que ainda que sejam do partido, nao estao dispostos a serem chamados de nomes ou pagarem por aquilo que nao cometeram e nem Nos estamos dispostos a isso apesar de nao pertencer ao partido deles,

    'E esse meio termo que 'e necessario, os extremos em que inocentes estao sujeitos a pagarem indepentetemente de serem inocente, e os culpados passam a vida a curtir, que nao esta certo,

    E acho que eles tambem, na boa , comecam a concordar com isso, o que 'e um BOM principio para sa convivencia e tolerancia politica, que faz muita falta e a principal razao da critica.

    Ou seja a intolerancia politica tem que terminar.

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  21. Embora queira rebater com alguns comentários, estou sem tempo para tal. Prometo que com o tempo irei fazê-lo, pois que gosto de deixar claro o meu ponto de vista. Aliás, a minha intenção é continuar com a série pelo menos com mais duas partes que já estão esboçadas.

    Amigo Amosse, como deves saber, eu não tenho acesso ao Domingo, porque se o tivesse, já eu teria publicado alguns artigos seus. Geralmente, não publico artigos ou textos por eu concordar com os seus conteúdos, mas para provocar um debate onde eu sou participante directo.
    Do que sei é que o nosso debate na blogsfera que deveria ter continuado, (não excluo os problemas de tempo) analisando sobre a o Acórdão do Conselho Constitucional sobre as eleições, ficou fraco porque a contraparte não quis mais debruçar-se sobre o assunto. Eu cá continuei a apelar para o debate.

    Será que realmente, o Conselho Constitucional que participou na “cremação” da oposição era capaz de anular eleições? Quero acreditar que sabes de que fase o CC foi ao que já estavamos a discutir – a de exclusão parcial ou total de partidos da oposição. Na validação, isso não estava contado, a não ser que algo venha acontecer como na Nigéria. Surpreendeu a mim e outros que em muitos pontos o CC tivesse manifestado em estar de acordo com o que o Observatório Eleitoral havia opinado. Entretanto, essa atitude em si, já era prevista, pois o actual Conselho Constitucional é apenas o alongamento dos tentáculos da Frelimo. Aquilo ali não está nada separado à Frelimo e nem a Frelimo quer que o CC se separe dela. A remodelação, retirando de lá pessoas que nunca aceitariam receber ordens do Comité Central da Frelimo ou simplesmente satisfazer vontades do Comité Central da Frelimo, foi para os fins alcançados. O mesmo foi na fantochada “Sociedade Civil” para produzir um Leopoldo da Costa que preferiu escandalizar-se, se é que ele não tenha escandalizado toda a classe académica moçambicana. É isto que deve se reflectir sobre o que é representar os outros (penso que é o que o meu amigo Amosse chama de embaixada).

    Obs: prometoem continuar sobre o assunto.

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  22. Amigo Viriato Tembe

    Peco-te desculpas por não puder replicar o teu comentário ainda hoje, mas o farei com muita atencão.

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  23. Amosse,

    Eu gostaria que lesse os seus artigos publicados no Domingo e quica publicá-los no meu aqui com a tua permissão.

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  24. Amigo V. Tembe, tenhas certeza que vou replicar o teu comentário.

    Abraco

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  25. Francamente, um candidato Presidencial, como Daviz Simango, que é que vai dizer no exterior?
    Só pode pôr uma peneira , e tapar as falcatruas do Partidão.Acham que ele , como engenheiro, tem alternativas.Tem de ser engenheiro.
    Tem lógicamente, deixar a política caseira engavetada.
    Tem de atrair investidores, para que um dia, não governe "esqueletos de cidades" devorados pelos "abutres", e que haja continuidade económica.
    Francamente, o Daviz Simango é engenheiro, não é "peniqueiro", "empregado de balcão" ou "criador de patos"!ENGENHEIRO, sabe pelo menos do que fala!
    A lógica está aí, teve de entregar
    BENS DO ESTADO a uma organização política, porque o Tribunal assim decidiu, antes de fazer um Road-map europeu, como AUTARCA, antes da decisão do Supremo.
    Mas como ele afirmou recentemente , a política caseira está doente, e a política externa, tem de ser redimensionada, para que a caseira seja curada-seja investimentos que façam sobrepor a má gestão interna dos recursos.
    Só para terminar, os " fazedores da desgraça" devem ser escorraçados, esta é a mensagem da" velha guarda", Marcelino, Rebelo, Graça, e alguns do Grupo 1-Direcção da Frelimo, como o Gruveta, à geração "vira-bolsos".

    Fungulamasso

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  26. Fungulamasso,

    Tocas aqui numa questao de grande importancia, alias esse o ponto que o artigo do Amosse nao considera, e ja agora tambem talvez o Amosse analizar tambem por ai,

    Existem situacoes em que "representantes" do pais, tem que justificar as situacoes "visiveis" do pais e na qualidade muitas vezes de "lesados", o que devem fazer ?

    Se ficam calados nao ajudam ninguem e prejudicam-se mais, e se falam diz-se que nao deviam falar,

    Esse um ponto pratico da coisa, que acredito que o Amosse nao considrou nao por maldade, mas por nao analizou nessa optica, e seria Bom ele verificar essa situacao, que 'e mesma das contas conjeladas ou outra realidades que nao dependem de alguem falar ou deixar de falar,

    Repito, quando disse que entendia o que Amosse escreveu, 'e que 'e patente a preocupacao dele na Imagem do pais,o que 'e muito positivo.

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  27. Fungulamasso,

    Aqui de facto tocaste o argumento que eu pretendia/pretendo dar quando fosse/for para responder ao(s) crítico(s) de Daviz Simango. Talvez, eu use o teu comentário como uma parte de reacção ao artigo de Amosse.
    Quando tocam no Daviz Simango, noto desconhecimento da política e sobretudo das regras democráticas ou por outra, os que pretendem criticar o Presidente do MDM são estrategas da Frelimo ou aspirantes a isso. Sendo estrategas ou aspirantes, são conscientes do que fazem como uma tentativa para fazerem parar o avanço do MDM sob presidência de Daviz Simango. Estão a fazer propagandas. Na verdade, ninguém tem que proibí-los de fazerem isso, é democracia, como um senior da Frelimo uma vez disse num encontro em que participei (não dou pistas) - em democracia multipartidária deve haver ataques discusivos entre membros e simpatizantes dos diferentes partidos. Assim anima, dizia ele. Nisto, cabe aos membros e simpatizantes do MDM e qualquer partido da oposição a darem uma resposta (RÉPLICA) aos frelimistas.
    Se for por desconhecimento das regras da democracia multipartidária, esses “críticos” de Daviz Simango, devem estar a confundí-lo com Miguel Mabote e Yaqub Sibinde, indivíduos que de política nada lhes resta. Por qualquer razão, estes já abandonaram a política e agora estäo preocupados em questões pessoais.

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  28. Amigo Viriato Tembe, sinto um grande alívio para te responder pois que Jonathan McCharty respendeu-te da melhoaqui forma que jamais eu faria. O que devo agora fazer é tocar os segintes pontos:

    1. sobre a guerra de libertacão nacional, até eu podia concordar contigo se não fugisses da razão da minha pergunta. Posso estar a te substimar, mas penso que faço isso por bem. Neste capítulo estava eu a questionar se a solidariedade do mundo inteiro não era necessária para a nosso independência.

    2. Sobre a guerra civil, na minha visão, tenho a dizer que lamento que o termo guerra de desastebilicão nasça ou renesça nos últimos tempos e alguns compatrios na Frelimo que jamais lhes imaginaria a pronunciar essas asneiras, como o fazem. Tembe, o teu historial incurta tudo quanto à guerra civil, pois que na minha opinião, a explicação não tem que partir daí. Que partamos como do Mozambique: The Tortuous Road to Democracy de João Cabrita. Não estou a dizer que os leitores concordem com Cabrita, mas que usem factos históricos para definirem a guerra civil (para mim). Tenho dito repetidas vezes que me vale em não ter sido soldado, mas até é interessante ver oficiais para não falar de tantos soldados do governo da Frelimo como renamistas. Portanto , o amigo V. Tembe recorreu ao não é importante (África do Sul, Rodésia). Mas algo a reflectir é que depois de a Frelimo reconhecer a Renamo com assinatura de Acordo de Nkomati, ela foi buscar todo o mundo (tanzanianos, zimbawenianos, cubanos, sul-africanos, britânicos...) para resolver problemas da casa. Tenho dito aqui que D. Jaime e D. Manuel Vieira Pinto disseram a Machel em 1982 que aquela guerra era entre irmãos.

    3. Tribunal de Haia. Feliz ou infelizmente, não tem sido governos a proporem. Geralmente têm sido organizações humanitárias. O que aconteceu com o caso de Moçambique é que a Frelimo e a Renamo procuraram evitar que fossem julgadas em Haia. Meu amigo, achas a Frelimo com alguma possibilidade de acusar um outro de assassino? Ao contrário, meu amigo, a Frelimo até já matou em Setembro último com provas de que os tiros vinham da sede desse partido. Aqui uso apenas exemplos recentes. Aliás, até Mariano Matsinhe teve a coragem de aceitar que matar foi como cultura na Frelimo. Portanto, a Frelimo sempre matou e em Roma lutou para escapar julgamento em Haia.

    4. Quanto às imagens de famintos, pensei que pudesses entender que falava de quem vai apresentar bolsas de fome na Itália, na Europa, no Ocidente. É o governo da Frelimo que tanto me envergonha de tanto PEDIR quando temos solo arável, e, até produtos excedentes em Alua/Nampula e fome em Chemba/Sofala. O Savana, Carlos Serra, Joseph Hanlon estão a DENUNCIAR a fome em Moçambique.

    5. Quanto ao estatuto dos doadores (nada de cor de pele aqui) Jonathan McCharty deu a melhor resposta possível. Caro V. Tembe, os doadores, G19, são os financiadores do processo eleitor e merecem sim a uma prestação de contas. Deixemos as fantasias e vamos à realidade. Se entendes que eles não merecem isso então que deixes de falar deles e até concluires que a falta do TACO deles fez muita diferença.

    6. É verdade que o governo da Frelimo está encoralado que jamais. Desculpe/m-me, mas digo que procurar mais 2/3 a todo o custo, foi a pior estupidez da Frelimo e frelimistas. Neste mandato, diferentemente de outros, os frelimistas têm muita dificuldade de se apresenterem como indivíduos normais. Muitos andam fugitivos. No terreno é sintomático, frelos andam a fugir. Fartei-me de tanto espanto em Junho e Julho pelas fugas dos frelos. A CNE, fazedora da desgraça criou-vos problemas muito sérios. Também farto-me das fugas dos frelos na blogsfera quando tratamos de casos concretos como corrupção nos Aeroportos, Direcção Provincial dos Antigo Combatentes de Maputo, Caso Mutuou em Niassa entre outros.

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