Um total de 620 estudantes moçambicanos vai frequentar, a partir de Janeiro próximo, cursos de formação superior, à distância, nas áreas de Biologia, Pedagogia, Administração Pública e Matemática no âmbito de a parceria com a Universidade Aberta do Brasil. Serão investidos neste projecto perto de 32 milhões de dólares.
As previsões avançadas ontem por ocasião do lançamento dos cursos dão conta que neste momento estão a funcionar apenas três pólos de ensino à distância, nas cidades de Maputo, Beira e Lichinga e a partir de meados do próximo ano a abrangência deverá ser alargada passando a leccionar-se também noutros sete pólos.
Até 2012, no âmbito da cooperação com o Brasil, deverão estar matriculados um total de 7200 estudantes num quadro que contempla o ensino presencial ministrado em Moçambique e uma interacção, através da internet, com docentes brasileiros.
Trata-se de modelo versátil e inovador concebido através de consultas entre as autoridades moçambicanas representadas pelo Ministério da Educação, Universidade Eduardo Mondlane e Universidade Pedagógica que trabalharam na concepção dos currículos ustados à realidade moçambicana.
Falando por ocasião da aula de sapiência que marca a inauguração desta ligação, através do Instituto Nacional de Ensino à Distância em Moçambique e a Universidade Aberta do Brasil, o Presidente da República Federativa do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, defendeu que não há nenhum passo que pode unir e transformar um país que não seja a educação.
Segundo Lula da Silva a Educação é o veículo através do qual as pessoas podem garantir a realização dos seus sonhos e a igualdade de oportunidades no que se refere a emprego e condições salariais.
De acordo com o Chefe de Estado brasileiro, não basta apenas educar, mas se impõe a criação de oportunidades de emprego para os jovens formados para que possam realizar os seus sonhos.
Justificou que a relação que o Brasil mantém com África assenta, fundamentalmente, numa dívida histórica em que a formação do povo brasileiro muito deve ao africano.
Por isso mesmo, defendeu uma nova ordem internacional baseada na exploração do potencial de recursos como terra e água que tanto a América assim como África possuem particularmente no que se refere á produção de comida.
“África pode, Moçambique pode tornar o mundo mais justo com igualdade e isso se consegue através da educação”, ajuntou.
Defendeu que o Estado é que tem que assumir a responsabilidade pela educação dos seus cidadãos porque são a razão da sua existência.
“A revolução do conhecimento só pode ser garantida pelo Estado”, referiu.
Com base nos cursos ontem inaugurados é garantida aos graduados, um duplo reconhecimento, nomeadamente em Moçambique e no Brasil.
Fonte: Jornal Notícias - 10.11.2010
OUTRA GRANDE TRAPALHADA.
ResponderEliminarSERÁ AINDA PIOR DO QUE ESTAMOS.
SANTO DEUS, ALGUÉM DEVE PÔR TRAVÂO NISSO.
ZICOMO
Mais uma luz se abre no fundo do oceano. Um dia que todos forem doutores, inventar-se um outro escalao la mais a frente. Comecaremos com a contagem a partir de zero, ate a nova fasquia. E deste modo que o mundo progride em todas as direccoes. No inicio dos seculos so havia 5a classe e se fazia em Alexandria, no Egipto. Depois, com o andar dos tempos os niveis se estenderam e chegaram a forma que eles sao hoje. Em falta ali estao cursos de producao de comida. So se fazem cursos de falar, pensar, e escrever. Faltam cursos de fazer a distancia.
ResponderEliminarRisos,
ResponderEliminarGostei deste comentário do Heryden.
Vou guardar.
Zicomo