Por: Abdul Karim , Índia, 14/10/2010
Escrevo esse “artigo” como um esboço ou “draft” passível de critica, uma vez ‘e o primeiro artigo meu, sou caloiro na matéria, e aceito os “ritos de iniciação” nesta nova “aventura” pessoal, e vem a propósito também de contribuir para suscitar o debate sobre a continuada “ma imagem” do pais nos reports internacionais e dos debates também na blogosfera onde se pretende incutir o conceito de “não devemos lavar a roupa suja em publico, pois fica mal pro pais”.
Não vou usar referencias bibliograficas, porque a minha biblioteca da área de imagem e identidade ficou em Moçambique, assim vou mais incidir sobre definições próprias que poderão nao ser as mais centificamente aprovadas, também alguns possíveis erros gramaticais, pois não tenho spelling em português e tenho que melhorar consideravelmente no uso de TIC’S.
Assim, as definições próprias de :
Mocambique- minha terra natal, uma sociedade, um pais independente e parte do Mundo.
Imagem- reflexo da realidade, possível de ser trabalhada ou “maquilhada”, em função aos objectivos, a partir da mudança da realidade.
Identidade – “traços” característicos próprios dum individuo, grupo, povo, coisa, algo, cidade, pais, etc.
Com estas três definições pretendo demonstrar que a Identidade e Imagem de Moçambique não depende de se “lavar a roupa suja fora de casa”, mas SIM, depende antes de não se sujar a casa, pra depois não ser necessário ter que limpar a sujeira da casa pra rua.
Desta forma, a imagem de Moçambique, depende essencialmente da sua própria realidade interna e externa, que presentemente ao ter conflitos sociais internamente e uma situação de DH baixíssima não permite que o reflexo seja mais “bonito” que o que ‘e, por outras palavras, diria que a Imagem de Moçambique só poderá ser uma Imagem de respeito se a realidade for de respeito, de prestigio se a realidade for de prestigio, e como tal para ter a imagem pretendida, com natural margem a “maquilhagem”, só ‘e possível se a realidade interna e externa for modificada em função ao pretendido,
Assim como a Identidade de Moçambique, visto a identidade serem traços caracteristicos próprios compostos tambem pelos valores da sociedade, de tal maneira que se a sociedade em função aos valores for desonesta, imoral, pobre, confusa e difusa, essa tambem será a sua identidade, e a Imagem que ‘e reflexo da realidade tambem o sera org natural margem de “maquilhagem”,
Em relação à margem de “maquilhagem” é pequena, pois ela não altera totalmente a realidade mas tem influência, uma Imagem pode ser trabalhada mas nao alterada na sua essência,
Por exemplo, uma praia paradisíaca é tanto mais bonita quanto limpa, e a imagem dela só pode ser melhorada se a conservação dela for a melhor, agora a mesma praia com uma lixeira é feia, e so pode tornar-se linda se lixeira for removida, pois caso contrario ela uma praia suja e nao é possível alterar a imagem dela mantendo-a suja, ou naquela lixeira constroe-se um hotel bonito e por causa do hotel considerarmos que a praia é linda mantendo o lixo lá, portanto a margem de maquilhagem é pequena, mas nao altera a realidade e como consequencia nao altera a Imagem na sua essência.
Moçambique nao esta trabalhar a sua Imagem e Identidade, mas pretende que a Imagem e Identidade sejam positivas, e sem alterar a realidade interna e externa, o torna impossível que a sua Identidade e Imagem sejam diferentes daquilo que é.
Espero que este “artigo” leve e conduza para uma avaliação mais profunda de quem de direito e da sociedade no geral, sobre que Imagem e Identidade que pretendemos para Moçambique, para em função da conclusões alterar a realidade de modo a construir a Imagem e Identidade pretendidas para Moçambique.
Caro Karim,
ResponderEliminarAinda nao li a crónica por ditadura do tempo.
Acredito que logo que possível voltarei à postagem para dar as minhas achegas relativamente ao texto.
Zicomo
É uma crónica a dizer as verdades, pois que nega a transferência de responsabilidades de quem realmente denigre a imagem do país.
ResponderEliminarViriato,
ResponderEliminarOs teus "achegas" sao importantes,
Tambem fiquei muito tempo numa de dar "achegas", acredito que 'e hora de levar "umas boas "achegas", agora.
Todos outros comentadores,
Estao todos convidados, 'e "batismo".
Karim,este é um texto extremamente importante e oportuno que serve para desmascarar quem na realidade está a sujar a imagem do País.
ResponderEliminarInfelizmente a falta de tempo e um pequeno problema de saúde (passageiro) me tem impedido de dar achegas, mas continuo atento.
Como escrevi na outra "atmosfera" (Moçambique para Todos do amigo Gil), o exemplo que dás sobre a lixeira vs hotel é excelente.
ResponderEliminarPorquê é nos pedem a "nós" que falemos bem do país (que é de todos os moçambicanos, nosso e deles) se estão a destrui-lo?
O calar que nos pedem não vai ajudar, pelo contrário, será pior na medida em que não haverá quem controle e denuncie os malabarismos da Frelimo.
E para terminar, esta frase para ti, amigo Karim:
“Se não receio o erro, é porque estou sempre disposto a corrigi-lo” Bento de Jesus Caraça
Zicomo
Thanks pela frese dedicada, Selecionador,
ResponderEliminarAssim entao vai ai uma minha:
A gente nao nasce sabendo, aprende com a vida.