Acusados de burla a populares
Dois militantes da Renamo, no distrito de Mossourize, Manica, estão detidos desde a última sexta-feira, acusados de burla a populares naquele distrito.
Trata-se de Armando Santana, que se deslocara da cidade de Chimoio para se juntar ao seu correligionário Tobias Julai. Na altura em que foram detidos, os mesmos faziam as cobranças de supostas quotas mensais aos militantes.
A detenção deixou o delegado político interino do partido em Manica, Sofrimento Matequenha, furioso com as autoridades, porque segundo explica, “os membros encontravam-se em plena missão partidária, na cobrança de quotas aos outros membros do nosso partido”.
O delegado considerou a atitude policial de “intimidação e instrumentalização ao serviço da Frelimo”, afirmando que o partido no poder vive de quotas dos seus membros.
Matequenha considera esta atitude, alegadamente perpetrada pela Frelimo, de uma forma de limitar os outros partidos de exercerem as suas actividades com maior liberdade e segundo explica, “esta não é a primeira vez que acontece. Estes membros estão detidos sem qualquer fundamento palpável, isso não é proibido. Mesmo a própria Frelimo vive de contribuições dos seus membros”, defendeu Matequenha.
Fonte: O País online - 22.09.2010
Entretanto vem um britânico elogiar a liberdade de expressão em Moçambique....
ResponderEliminarZicomo
Qual é a relação entre a liberdade de expressão e a detenção de presumiveis burladores?
ResponderEliminarPor acaso as pessoas foram detitas por terem criticado a alguem?
As regras elementares do jornalismo mandam dizer que antes de publicar uma noticia é preciso ouvir todas partes nela envolvidas. Porque o pais não ouviu a policia?
Jornalismo mediocre
Mateus
Mateus
ResponderEliminarE o que tu sabes que seja contrário ao que aconteceu? Há uma outra versão ou o mesmo que disseste em relação o trigo de Manica?
Então, as regras elementares do jornalismo permitem que todas as partes envolvidas possam mandar publicar no mesmo jornal a sua versão.
Por acaso podes nos dizer onde é que nesta notícia há de burla?
Com certeza o jornalismo que denuncia actos de intimidação ao serviço do partidão é medíocre para ti.
Me desculpe estar a comentar um assunto fora do contexto. Os Mambas perderam 4-0 com o Vietnman e a gente não soube de nada. Nenhuma Televisão, nenhuma rádio e nenhum jornal fez menção desta partida. Assistam no Youtube.
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=1tituIJMggk
Obrigado amigo Tomás,
ResponderEliminarVou lá ver o que se deu.
Esse é o problema da nossa gente. Varre o lixo para debaixo do tapete. Tem medo de críticas se soubermos das falhas.
Epa, o Mateus está a levar no O País. Espero que não mude de nick.
ResponderEliminarReflectindo,
ResponderEliminarnão estou a levar em lado algum...também posso ir para o pais e multiplicar-me em nicks, para parecer que estou a ganhar.
Não sou falso, fico satisfeito com a qualidade dos argumentos.
Decepciona-me o facto de tu ficares satisfeito por se ouvir a versão dum dos lados do problema.
No dia que isso for no sentido inverso, não digas que a imprensa está comprada
Mateus
Mateus,
ResponderEliminarTraz lá as tuas versões com factos. A partir do teu desmentido sobre o trigo em Manica é difícil levar-te a sério nestas coisas de notícias. O que tentas fazer é tapar o sol com peneira.
A polícia tem o direito de desmentir com factos qualquer notícia veiculada na imprensa.
Mateus, a polícia tem que deixar em agir ao serviço de um partido, mas passar a agir ao serviço da nação toda.
Felizmente surgiram compatriotas, que despidos de amores partidários, fizeram uma análise fria a noticia.
ResponderEliminarRecordo-vos que o Reflectindo era da Renamo e agora passsou para o MDM, mostrando assim a sua coerencia politica. Espero que amanha não mude para o PIMO.
Mateus
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro Mateus,
ResponderEliminarVamos voltar um pouco na história.Vou tentar lhe refrescar a cabeça. Há dias andou na imprensa uma noticia que dava conta que grandes quantidades de trigo corriam risco de apodrecer por falta de mercado. Vieste para cá "despido de amores partidários" e disseste ou insinuaste que a notícia era falsa. Te pedi pedi a versão verdadeira e simplesmente desapareceste do assunto.
Ok vamos a essa:
Defendes que é jornalismo mediocre não apresentar a outra versão mas parece que não vives em Moçambique onde nas instituições(muitas), por medo do chefe, por conivência ou ordens superiores ninguém te "abre o bico" para rebater a versão que trazes de outras fontes. Se a imprensa moçambicana esperasse ter a outra versão nada seria publicado porque muitas vezes colocam o coitado do jornalista numa mesa de "ping pong", roda todo um ministério num empura empura infinito que ele acaba desistindo.
Anda essa mania de negarmos os problemas que fazem parte da nossa pátria. Quem não sabe que a polícia moçambicana é muitas vezes arbitrária? Basta lhe lembrar das estranhas circunstâncias em que morreu o artis Augusto CuvilasQuem não que andam cobranças ilícitas partes dos polícias de trânsitos? Falar desses problemas aberta e desinibidamente não é necessariamente atribuir a culpa à Frelimo(embora talves ela em grande parte seja culpada), mas sim um forma de lamamentar e buscar soluções. Oque é necessário não é a "ferro e fogo" usando até insultos, procurar negar os males que infermam o país mas combatê-los ou ao menos procurar combatê-los e denuncià-los já é um passo
Mateus, o que é ser despidos de amores partidários, fizeram uma análise fria a noticia? Quem são os despidos de amores partidários? O teu caso nem só por amor à Frelimo, mas por conveniências.
ResponderEliminarNem vou me preocupar com a tua DIVERSÃO.
O melhor seria se nos desses as tuas versões quanto a este caso e ao de trigo em risco de apodrecer.
Aqui ficamos com esta versão a saber que os frelimistas invocarão ser uma notícia incompleta como se eles fossem proibidos a completá-la com factos.
Esta não é a primeira vez que frelimistas negam atitudes iguais. Eles até na Assembleia da República negam o que é óbvio e conhecido por todos. Negam que usaram balas verdadeiras contra concidadãos inocentes e indefesos; negaram que bloquearam os serviços de SMS. Negam, negam, negam, os seus actos.
No teu caso em particular, negaste das acções quase iguais em Xai-Xai e o Chòkwe aquando a campanha eleitoral quando tudo era um facto com pessoas a sangrarem.
A Rádio Mocambique e Agência de Informacão de Mocambique (AIM) AQUI tem a mesma notícia sem a versão da polícia.
ResponderEliminarDuvido que o camarada MAteus volte à esse assunto. Parece ter sido descoberto!
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