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sexta-feira, setembro 10, 2010

Como salvar a pátria da crise?

Por ser insustentável para um país em falência técnica, sugiro que o Governo renuncie a organização dos jogos africanos. Assim, evitaríamos gastos acima de 250 milhões de dólares pelos investimentos em infra-estruturas para o efeito.

Que o nosso país está em crise sem precedentes, ninguém duvida e nunca houve dúvidas. As medidas tomadas esta semana pelo Governo só vieram confirmar aquilo que ninguém ao nível do próprio Governo queria assumir, mesmo ao nível do Banco de Moçambique. O estado moçambicano entrou em crise muito antes da gente imaginar que a crise financeira internacional podia reflectir-se nocivamente sobre nós. A boa coisa é que tivemos um Governo tão bondoso quanto falso, que sempre veio, mesmo se apercebendo que o barco estava a afundar, tranquilizar- nos que nós somos um mundo à parte e que a conjuntura internacional não se reflectia sobre nós.
Este enredo lembra-me a fábula do esquilo e galo, em que o primeiro caçou o segundo. Ora, apercebendo-se que o galo tinha sido caçado pelo esquilo e já ia entrar num arbusto para o devorar, a galinha e os pintos começaram a gritar clamando por apoio, para salvar o galo de uma morte previsível.

Esperançoso de que ainda podia escapar e, para não passar vergonha, o galo responde: “Não me está a puxar, estamos a puxar-nos”. A galinha e os pintos calaram-se e ficaram a assistir à medição de forças. Só que, quando o galo se apercebe que a sua força estava a esgotar-se e o esquilo estava quase a introduzi-lo no buraco, eis que desata em pedido de socorro: “Salvem-me, está a puxar-me mesmo”. O pedido foi tardio. A morte foi inevitável.

É o que aconteceu ao nosso Governo. Só começou a anunciar a crise quando já era tarde demais para a pátria salvar-se. Era tarde demais para pedir ao povo que aceitasse a realidade que estávamos a viver.

Aliás, o porta-voz do mesmo Governo fez questão de salientar que nós já estávamos num barco em que já não havia marinheiro e que havia necessidade de todos tentarmos salvar o barco e as nossas vidas. Ou seja, queria transmitir-nos que estamos num país em que o Governo já não existia e que nós, o povo, tínhamos de salvar a pátria e a nós mesmos. No entanto, esqueceu-se que quando dizíamos que o Estado estava em falência técnica, o mesmo Governo saía em exercícios de contra-informação.

Contudo, tenho de congratular o Governo por ter assumido, embora tardiamente, que estávamos em crise e que havia necessidade de todos trabalharem para salvar o país. As medidas de austeridade anunciadas esta semana são o primeiro passo, ainda que sejam psicológicas do que impactantes.

Como moçambicano que sente a crise e quer ajudar o Governo a salvar a pátria, pretendo contribuir com algumas medidas de austeridade que deveriam ser tomadas com vista a salvar o maravilhoso povo e a pátria amada:

1. Por julgar que congelar salários dos presidentes dos conselhos de administração e dos membros do Governo não tem um impacto que se faça sentir, proponho que os congelamentos sejam nos subsídios, quer dos PCA como nos dos membros do Governo. Ou seja, que estes passem a viver do salário, desfazendo-se dos subsídios;

2. Por ser insustentável para um país em falência técnica, sugiro que o Governo renuncie à organização dos jogos africanos. Assim, evitaríamos gastos acima de 250 milhões de dólares pelos investimentos em infra-estruturas para o efeito. É preciso entender que esse valor é susceptível de registar subida, devido à crise que vivemos. Por exemplo, quando os créditos foram negociados para a construção dessas infra-estruturas, o dólar ainda não era tão forte como é hoje; o material de construção ainda não tinha registado uma subida estonteante como hoje, em que um saco de cimento está acima de 350 meticais. Com a renúncia da organização dos jogos africanos, poupávamos recursos que investiríamos nos subsídios de pão, energia, água, entre outros bens. Estes jogos custar-nos-ão, no global, acima de 350 milhões dólares.

3. Acho que temos muitos ministérios, alguns dos quais eram antes direcções nacionais. Proponho que eliminemos o Ministério para Assuntos dos Antigos combatentes, anexando-o ao Ministério da Defesa, como Direcção Nacional para os Assuntos dos Antigos Combatentes. Este mesmo exercício podíamos fazer em relação ao Ministério da Cultura, passando-o para o da educação; o Ministério do Plano e Desenvolvimento, para o Ministério das Finanças, ficando, desta forma, como Ministério das Finanças, Plano e Desenvolvimento; o Ministério das Pescas, para o Ministério da Agricultura; o Ministério da Energia, para o Ministério dos Recursos Minerais... Assim, poupávamos milhões de dólares pelas almofadas financeiras dos ministros, vice-ministros, secretários permanentes, entre outros.

4. Temos também de desmontar as estruturas de secretários permanentes distritais e provinciais.

Em suma, ao invés do Governo determinar como uma das medidas de austeridade a não criação de novas instituições, o que se deveria fazer era eliminar algumas instituições desnecessárias que até perturbam o funcionamento do próprio aparelho administrativo do Estado

Fonte: O País online - 09.09.2010

35 comentários:

  1. Concordo com alguns pontos levantados por Ma-Bunda.

    Por exemplo, a extinção ou anexação do ministério dos Antigos Combatentes para a Defesa; o do Planificação e Desenvolvimento para as Finaças, etc.

    Onde não concordo é anexar ou extingir o Ministério da Cultura para a Educação. Seria um grande erro. São duas grandes responsabilidades completamente diferentes. Hoje a Cultura não é apenas uma "instituição museu de objectos" é uma máquina para a promoção do investimento.

    A Educação não consegue, só por si, absorver os problemas da cultura. Nem a Cultura da Educação. Os problemas da educação diferem dos da Cultura. Aqui não estou nada de acordo, até porque os Governo actuais tendem a seprar estas duas instituições.

    Outra coisa que discordo. Penso que o Governo faz bem em investir nas infra-estruturas. O problema é saber dar continuidade a esses projectos, saber promover, saber dar mais consistência a essas infra-estrutiras. É isso que deve ser feito, senão acabamos como Portugal que algumas das obras do EURO 2004 estão a cair de podre. Isso não!

    Quanto ao resto, de acordo.

    Zicomo

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  2. Viriato,

    Alguams ideias do Mabunda sao Boas,

    Talvez, enquadrarmos as ideias do Mabunda, as tuas e as dum Anonimo, no Diario do Professor, no post voz do povo, se nao estou em erro.

    Ai talvez teriamos um ideal de arranque, maquina mais pequena, mais produtiva, mais eficaz, e mais comoda,

    Este "monstro" estrutural do actual governo, so vai aumentar o buraco a cada dia que passa,

    Por outro lado, para alem do investimento na educacao , o problema dos madjermanes e desmobilizados tem ser Bem e definitivamente resolvidos como prioritarios e passivos de longa data dos xiconhocas,

    Portanto, teriamos 2 passivos finaceiros imediatos a liquidar, reduzir a dimensao da maquina, injectar investimento estruturado em areas prioritarias e avancar.

    O resto sera nossa capacidade de gestao.

    E isso, temos. Gracas a Allah.

    As Rolas Voam ! As Rolas Voam ! As Rolas Voam !

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  3. Nos distritos por exemplo, houve o aglutinar de certas áreas para poupar dinheiro. Acontece, porém, que certas áreas não são misturáveis.

    É daí que os distritos, mesmo injectando os 7 mihões de meticais, estão condenados a cair no fracasso. De resto, estou de acordo que há ministérios que o 'Ngungunhana 2' criou para acomodar os seus sobrinhos, cunhados, filhos, etc, são supérfluas!!!

    O que não pode ser é, em pleno século XIX, anexar a Cultura à Educação. Vais ter uma série de coisas a andar para a frente e outras tantas a recuar para trás.

    Zicomo

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  4. Entao deixa elas separadas,

    Tanto mais que a Educacao 'e que 'e prioritaria,

    Nao vamos assumir riscos, vamos "limpar a maquina", muito Bem, sem riscos,

    O programa inicial dos 7 milhoes foi desenhado na Pacto consultores, pelo Inroga e eu acompanhei, e houve desvios 'a posteriori, desvios incompreensiveis, disvirtuou-se o objectivo inicial, e conquentemente tudo foi por agua abaixo.

    Os 7 milhoes, e uma questao de realinhamento, redefinicao de objectivos.

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  5. Selecionador,

    INSS, tem fechar saidas, recuperar os activos, e por ela no ponto.

    Os mais velhos- nao podem passar por aquele "despreso" por mais tempo.

    Os mais velhos tem que ser bem tratados.

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  6. Lázaro Mabunda está a dar a melhor contribuicão, embora não seja possível que ela seja acatada pelo governo de Guebuza.
    Desde o primeiro mandato Guebuza foi alertado quanto ao esbanjamento que promove.

    Eu digo mais:

    1. Que extinga o governo paralelo ao do Município de Maputo.


    2. Que extinga os chamados representantes do governo (administracão) nos municípios da Beira, Nampula, Ilha de Mocambique, Nacala-Porto.

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  7. Viriato

    Eu concordo que o Ministério da Cultura possa-se extinguir, passando a pertencer de novo ao Ministério da Cultura. Não acho que o importante seja o estatuto do timoneiro, mas a competência do pessoal. Um secretário do Estado na Cultura ou Vice-Ministro pode fazer muito bem e melhor que um Ministro.

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  8. Sabes Refletindo,

    Nos estamos aqui a dar o ideal em funcao do nosso saber e gerarmos solucoes,

    Mas aceita-las depende o pr,

    Ele pode querer continuar com "estrutura" e nem sequer dar "ouvidos" ao que propomos,

    Esse um risco que ele vem assuindo desde que se elegeu, ou foi eleito, como se pretende fazer acreditar,

    Ideias ja estao produzidas ha bastante tempo, os 7 milhoes foram bem pensados inicialmente, e ele 'e mandou distorcer, o original do "conceito" esta na comunicacao da presidencia,

    Nos ajudamos, em varias situacoes ou em quase todas, ideias geradas foram usadas, distorcidas e mal implementadas sendo os autores simplesmente mal-tratados e ignorados por manifesta prepotencia, o Inroga 'e um caso, foi muito despresado por ser Zambeziano, ate que rendeu-se a eles.

    Ele 'e que ofereceu tambem a ideia da marca frelimo ao pr, por sms, mas eles 'e que depois de pegarem a ideia distorcem, ao seu bel prazer, entraram numa de clube europeus, moveram uma guerra sileinciosa, tentaram a todo custo prejudicar e fazer com que os socios da Pacto tornassem lambe-botas, ate que sai,

    nao foi nunca por nao ter dado o meu contributo, como alias continuo a fazer, e com custos proprios e sem pingo de consideracao deles, 'e naturaza deles, comprendo.

    Entao acho que muita coisa, ele esta assumir, muitos riscos ele vem assumindo, e isso tambem 'e livre e expontania vontade dele,

    A manifestacao, so mesmo o governo 'e que nao esperava, o resto, os manifestantes, e todos outros cidadaos ja sabiam que estava insustentavel e ia rebentar,

    Eles 'e que decidiram assim, e continuam tendo opcoes para continuar decidir assim,

    Ele pode continuar com mbs, pacheco , tsunami, e um monte de outros nada favoraveis a ele, em termos de governacao e imagem,

    Mas isso sera sempre a opcao e decisao dele.

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  9. Já tivemos essa separação por duas ou três vezes e não resultou. Foi pior do que está agora.

    A nossa democracia exige que haja uma figura suprema em qualquer ministério. Está refém disso.

    Anexar o Ministério da Cultura no da Educação é sobrepor tarefas a um pelouro que já em si anda mal (atarefado).

    Veja o que aconetece nos distrito, Reflectindo, houve uma aglotinação das direcções distritais e isso tem levado a que certas áreas fiquem reféns de um "olhar" mais atento de quem de direito. Exemplo disso vem de Nampula em que mais de 100 danças e outros traços culturais estão à beira do desaparecimento. Tantas outras danças já desapareceram. Pergunte ao Júlio Silva.

    A área da culura é vasta. Inclui a música, a dança, o teatro, a escrita (literatura), a pintura, a gastronomia, enfim, os valores tangíveis e intangíveis. Tudo isto merece uma atenção do pelouro da Cultura.

    Estou nesta área há mais de 1 ano. Veja o caso europeu. Só a Cultura sozinha consegue vencer a pobreza e dinamizar o progresso.

    Zicomo

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  10. Já tivemos essa separação por duas ou três vezes e não resultou. Foi pior do que está agora.

    A nossa democracia exige que haja uma figura suprema em qualquer ministério. Está refém disso.

    Anexar o Ministério da Cultura no da Educação é sobrepor tarefas a um pelouro que já em si anda mal (atarefado).

    Veja o que aconetece nos distrito, Reflectindo, houve uma aglotinação das direcções distritais e isso tem levado a que certas áreas fiquem reféns de um "olhar" mais atento de quem de direito. Exemplo disso vem de Nampula em que mais de 100 danças e outros traços culturais estão à beira do desaparecimento. Tantas outras danças já desapareceram. Pergunte ao Júlio Silva.

    A área da culura é vasta. Inclui a música, a dança, o teatro, a escrita (literatura), a pintura, a gastronomia, enfim, os valores tangíveis e intangíveis. Tudo isto merece uma atenção do pelouro da Cultura.

    Estou nesta área há mais de 1 ano. Veja o caso europeu. Só a Cultura sozinha consegue vencer a pobreza e dinamizar o progresso.

    Zicomo

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  11. Reflectindo,

    A ideia nao foi cortar a discussao bastante construtiva,

    Foi so chamar a atencao para esse facto de se estar a gerar solucoes, quando o pr, 'e quem tem poder excessivo concentrado nas maos,

    Continuemos, por favor, a fluir com as opcoes.

    Esta interessante.

    E ja agora, viriato, agora ?

    A Cultura esta como ? isolada ou com desporto ?

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  12. 'E minha opiniao,

    Manter separados ministerios de educacao, cultura, desporto e turismo.

    Obviamente que o investimento deve variar em funcao de prioridades, mas esse 4 ministerios podem manter-se, ou nao ?

    ou meteres cultua no ministerio de turismo, ai usas a ideia de cultura como catalizador ou valor acrecentado no turismo.

    podes ter um ministerio de turismo e uma secretaria de cultura associada dentro, reduzes o custo e proteges e impulcionas a cultura atravez do investimento no turismo, ou nao ?

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  13. Está separado. Aqui sim, não deveria existir, na minha opinião, esse ministério dos desportos. Há que enquadrá-lo na Educação ou na Cultura.

    Karim, a ideia é colocar ministérios em áreas rentáveis, que dão lucro. Os desportos não. E ademais: a FIFA em si já é um ministério.

    A Cultura não. Olha o caso de Portugal. As receitas da cultura são excelentes e encorajadoras do que na área da chacutária, etc. Évora sobrevive graças a isso.

    Tive uma conversa com o Ministro da Cultura em Évora. Senti que estava a dar ouvidos os meus conselhos mas depois? Tudo parou. A Ilha de Moçambique bem gerida culturalmente não dependeria NUNCA do OGE. Ou não Reflectindo. Nacala, idem. Portanto é uma área chave que deve ter um pelouro sim.

    Zicomo

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  14. Viriato,

    Desporto 'e rentavel,

    O nosso 'e que nao 'e rentavel agora,

    Nos podemos torna-lo altamente rentavel, e nao 'e so FIFA,

    Depende muito da estrategia que desenharmos pro Desporto.

    As 4 areas podem render bem, a educacao, a cultura , desporto e turismo.

    obviamente que educacao 'e prioritaria e extrategica, as outra 3 podem meter muita grana, depende de nos.

    podes arrolar todos ministerios que existem agora, e dai vemos ? 'e possivel ? quantos ministerios temos ?

    fazemos cortes nos ministerios que sao peso e sem possibelidades de retorno, ou seja, aqueles que representam custo apenas.

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  15. Cultura é cultura e turismo é turismo. Não há nada que enquadrá-lo. São duas áreas que incrementam valores, "MOLA", dinheiro, etc.

    Sabe o que trouxe a independência? Sabes? A cultura. Foram os valores culturais. A motivação, etc. A dinâmica da cultura já não é a mesma que há 20 anos atrás.

    Percebes? Quais são os dois espelho da Índia? Cultura e a tecnologia, é ou não é? E como queres lhe confinar dentro de um departamento?

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  16. Cultura é cultura e turismo é turismo. Não há nada que enquadrá-lo. São duas áreas que incrementam valores, "MOLA", dinheiro, etc.

    Sabe o que trouxe a independência? Sabes? A cultura. Foram os valores culturais. A motivação, etc. A dinâmica da cultura já não é a mesma que há 20 anos atrás.

    Percebes? Quais são os dois espelho da Índia? Cultura e a tecnologia, é ou não é? E como queres lhe confinar dentro de um departamento?

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  17. Pronto,

    Educacao, Cultura, Turismo nao mexemos.

    e o deporto ? vais enquadrar aonde ? nao pode o desporto passar a ser cultural, cultivarmos o desporto como cultura ?

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  18. Nós só temos baixas com os desportos. Fica uma secretaria dentro da cultura ou da educação.

    Zicomo

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  19. Dentro da cultura,

    Educacao 'e estrategico, o focus tem que ser a 100%,

    Educacao, aducacao e educacao.

    Ali nao entra mais nada.

    100% fucuss do ministerio da educacao na educacao.

    entao teremos:

    1- Ministerio de Educacao
    2- Ministerio do Turismo
    3- Ministerios de Cultura e Desportos.

    avanca com outros 4, por favor.

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  20. O PROBLEMA NÃO RESIDE NOS MINISTÉRIOS MAS SIM NA INCOPENTËNCIA DO SISTEMA. O SISTEMA, KARIM, NÃO FUNCIONA. JÁ ESTÁ PODRE.

    ZICOMO

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  21. Viriato,

    primeiro tem que ter uma estrutura ideal, com cortes de 25%, como estamos a fazer,

    Tranformar em 3, cada 4 ministerios.

    Depois ver outras coisas,

    Nao te disse isso, ai no post antes, que o pr 'e que manda. ele pode ignorar, mas vale pelo exercicio, se quizeres continuar, se nao paramos e esperamos ele com os bla, blas dele, e do staff dele.

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  22. Veja lá os Mambas só gastam. As equipas de futebol, idem. Eu não gostou de futebol. Em Portugal vês um cigano como o Ronaldo ganha 10 vezes o orçamento do país e tens 100 hospitais sem medicamentos.

    Tens um Bruno Alves que ganha 50 vezes o OGE e 50 escolas sem condições.

    Tens por cá um Tico-Tico que vence 5 vezes mais o orçamento de Tete e tens 1000 hospitais sem medicamentos.

    Para mim o futebol tinha que acabar. Ou....

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  23. Veja lá os Mambas só gastam. As equipas de futebol, idem. Eu não gostou de futebol. Em Portugal vês um cigano como o Ronaldo ganha 10 vezes o orçamento do país e tens 100 hospitais sem medicamentos.

    Tens um Bruno Alves que ganha 50 vezes o OGE e 50 escolas sem condições.

    Tens por cá um Tico-Tico que vence 5 vezes mais o orçamento de Tete e tens 1000 hospitais sem medicamentos.

    Para mim o futebol tinha que acabar. Ou....

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  24. Viriato,

    Porque nao negoceias esses 4 ministerios com ele,

    Comecamos nos as reformas nesses 4 ministerios, fizemos uma limpeza, e arrumacao, e depois avancamos com outros ?

    Era business, pro estado e ate de teste de capacidade de gestao de Seleccao.

    iasmos dar um bigode Verdade aos xiconhocas a nivel de resultados.

    geravamos emprego e aumentavamos receita e ainda punhamos no lixo o "land of contrast" e cuidavamos mais dos humanos, do que dos animais.

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  25. Voce anda muito chatiado com os mambas,

    Conosco nao vao ser mambas, nos cobras nao queremos, nos nao somos cobras e nem rastejamos !

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  26. Sim, porque gastam muito dinheiro desnecessariamente. Vamos lá ver as ROLAS...Estou esperançoso.

    Zicomo

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  27. Sim, porque gastam muito dinheiro desnecessariamente. Vamos lá ver as ROLAS...Estou esperançoso.

    Zicomo

    PS: Amigo vou sair. Até amanhã

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  28. Sim, porque gastam muito dinheiro desnecessariamente. Vamos lá ver as ROLAS...Estou esperançoso.

    Zicomo

    PS: Amigo vou sair. Até amanhã

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  29. Sim, porque gastam muito dinheiro desnecessariamente. Vamos lá ver as ROLAS...Estou esperançoso.

    Zicomo

    PS: Amigo vou sair. Até amanhã

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  30. Ate amanha, Mano.

    Eu tambem vou dormir.

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  31. Viriato

    A ideia principal é comprimir um governo pesado e isso já me faz lembrar de um artigo de 2007 ou 2008 que terei que tentar recuperá-lo. A razão principal é reduzir os custos, aumentando a producão. Com juntar este e aquele sector, pode depender da avaliacão.

    Eu penso que o problema não é de figura suprema em cada sector, mas da competência dos ministros. Esse é um problema sério, meu amigo. Hoje, mesmo alguns quadros que eram muito competentes há algum tempo atrás já não são.
    O mais importante acho, é que o ministro saiba distribuir tarefas, pedir contas e sobretudo deixar que os quadros trabalhem.

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  32. Espero que tenham lido o que Manuel de Araújo disse no CanalMoz.

    Amanhã estará à disposicão do Reflectindo.

    Portanto, Viriato estás a bater na tecla certa. O problema está na incompetência dos quadros. A maior parte dos ministros só passa o tempo a fazer propagandas políticas e não o trabalho que deviam fazer como membros do Executivo.

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  33. Obrigado Capitao,

    Ja li a entrevista do Manuel, esta certissimo ele.

    Amanha 'e Eid, entao devo trabalhar aqui apenas no final do dia, mais tarde.

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  34. so um detail:

    25% de reducao de custos na estrutura adicionado de seleccao de staff por competencia pode gerar de arranque 50% de eficiencia e provavelmente 25% de eficacia no alinhamento.

    portanto estariamos a falar de um arranque em:

    25% de reducao de custos de estrutura
    50% de aumento de eficiencia em seleccao por competencia,
    25% de aumento de eficacia por alinhamento

    Isso 'e possivel fazer-se em 12 meses, se trabalhar-se bem e o meio ambiente envolvente nao criar obstaculos.

    se criar obstaculos, temos capacidade de gerar solucoes em tempo util tambem para os obstaculos, em funcao das necessidades.

    Estamos a falar apenas da administracao estatal ao nivel ministerial.

    Num 2 ano, jogamos na integracao e sinergia.

    'E job serio, mas 'e possivel, na boa, desde que nos deiam ou conquistemos espaco pra fazer.

    Portanto estao ai solucoes, possibelidades reais pra por a maquina a Voar !

    As Rolas Voam ! Mesmo !

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