À semelhança do que já acontecera com a TTA Airlink, empresa aérea fruto de uma ligação empresarial entre a Sociedade de Transporte e Trabalho Aéreo (TTA) e SA Airlink, as autoridades moçambicanas concederam à 1Time(ler one time) o direito de explorar a rota Maputo – Joanesburgo em cumprimento de um acordo bilateral assinado com a África do Sul no âmbito duma iniciativa regional de liberalização das rotas aéreas. A 1Time é uma das companhias pertencentes à nomenklatura empresarial do ANC, conhecida no país vizinho como o “lobby” dos “bees” (black economic empowerment).
Por conseguinte, os voos da 1Time irão começar no dia 12 de Agosto, operando cinco dias por semana, nomeadamente às segundas, quartas, quintas, sextas e sábados.
Os voos, partindo de Joanesburgo para Maputo e regressando no mesmo dia, serão efectuados no período da tarde, e terão duração de uma hora e dez minutos. Segundo a empresa, o custo da passagem inclui todos os impostos e sobretaxas e os voos irão operar num sistema e-ticketing.
É interessante notar que a rota Joanesburgo – Maputo será mais cara que o regresso. Assim, Joanesburgo – Maputo custará 3.091 meticais (672 randes) e a tarifa entre Maputo – Joanesburgo será de 2.838 meticais (617 randes), ao câmbio actual.
A viagem ida e volta irá começar dos 5.929 meticais (1.289 randes), incluindo todas as taxas e sobretaxas.
A 1Time irá brevemente introduzir voos da Cidade de Cabo a Maputo, via Joanesburgo. A entrada da 1Time na rota Maputo-Joanesburgo quebra a exclusividade de operação até então detida pelas companhias estatais dos dois países, nomeadamente, a LAM e SAA.
Ironicamente, a operação da TTA Airlink, na mesma rota, está suspensa pelas autoridades moçambicanas, depois de ter operado pouco mais de um mês. O SAVANA apurou que há um parecer demolidor enviado ao ministro dos Transportes de Comunicações, Paulo Zucula, considerando a suspensão sem qualquer provimento legal. (Redacção)
Reflectindo: as autoridades mocambicanas suspenderam os voos da TTA Airlink? Porque razão? E se apurar-se que a suspensão é sem provimento legal quais serão as consequências para o Estado?
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