O Conselho de Ministros, reunido ontem na sua 19.ª sessão ordinária, ignorou por completo a acusação que pesa contra o cidadão moçambicano Mohamede Bachir Sulemane, que é classificado como “barão da droga” pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos da América. No informe habitual, na sessão de ontem, o ministro das Pescas, Victor Borges, disse que o “caso Bachir” não foi objecto de análise. Ele alegou que o mesmo será tratado pelas instituições competentes para o efeito, tendo apontado a Procuradoria Geral da República.
Por outro lado, Victor Borges negou revelar se o Governo norte-americano já teria comunicado oficialmente, ou não, ao Governo moçambicano o assunto do patrão do MBS, para que a Procuradoria da República possa levar a cabo o seu trabalho de investigação.
“As instituições apropriadas do nosso país vão cuidar desse assunto, por isso devemos aguardar pelas informações que elas vão dar. Moçambique é um Estado de Direito e tem instituições de direito para cuidar desse tipo de assunto, e no devido momento vão trazer as informações”, disse Victor Borges, recusando dar mais informação oficial do Governo de Moçambique sobre o assunto que ocupa a imprensa moçambicana há uma semana, desde que foi conhecido no país o despacho do presidente americano sobre os cinco novos nomes da Lista 1 do Departamento de Tesouro dos EUA, de “barões da droga” e indivíduos envolvidos em “lavagem de dinheiro”. (Egídio Plácido)
Fonte: CanalMoz - 09.06.2010
Reflectindo: pelo que me lembro, esta sessão Conselho de Ministros teve um novo porta-voz...
"As autoridades norte-americanas forneceram “todas as informações necessárias” ao governo de Moçambique (…) assegurou hoje o executivo de Maputo.
ResponderEliminarO porta-voz do Conselho de Ministros de Moçambique, Vítor Borges, disse aos jornalistas que “as instituições relevantes terão tido todas as informações necessárias para poder agir” e que “a instituição apropriada (Procuradoria-Geral da República) está a trabalhar nisso.” Reflectindo, 09.06.10 citando CanalMoz
“Por outro lado, Victor Borges negou revelar se o Governo norte-americano já teria comunicado oficialmente, ou não, ao Governo moçambicano.” Reflectindo, 08.06.10, citando Noticias Lusófonas.
Reflectindo,
Em que é que ficamos: O porta-voz do Conselho de Ministros negou revelar se já tinham recebido a informação ou declarou que as instituições relevantes já tinham toda a informação necessária?
Cuidado com as tua fontes
Nuno
Hehehehehe, visto, passa.
ResponderEliminarEu é que estou farto. Já dizia alguém, o tempo é o meior inimigo do homem. Fazer o quê. Conselho de quê mesmo? Ministros? Já alguma vez fez algo^? Só no tempo da ditadura, ah sim, isso Samora Machel.
Zicomo
Caro Reflectindo,
ResponderEliminarpermita-me parabeniza-lo por teres retiradoa a censura...acabou vencendo o bom senso.
Espero que não voltes a censura nas vesperas dos proximos pleitos eleitorais.
Nuno
Nuno
ResponderEliminarEu trouxe os artigos inteirinhos que é para qualquer leitor posso lê-los e discutir sobre o conteúdo. Podes clicar e vais ver. Só que,
1. Não sei porque o Nuno comete um grande erro trocando as fontes e as afirmações?
2. Quanto as duas peças podem ter as mesmas ou diferentes leituras dependendo da interpretacão do leitor. Para a ambiguidade deve vir do porta-voz do Conselho de Ministros e quicá propositado.
3. Ora Nuno Amorim, uma coisa é afirmar em ter informacões necessárias para agir (penso que o Governo de Mocambique teve isso desde que soube das alegacões) e, a outra é afirmar ou não se o Governo Norte-americano comunicou oficialmente. Esta última afirmacão é importantíssima para mim e muitos outros mocambicanos.
Agora, diz-nos caro Nuno se o nosso Governo foi ou não comunicado OFICIALMENTE pelo Governo dos EUA???
A pergunta é muito simples: o Governo foi oficialmente informado pelos Estados Unidos? Se a resposta é evasiva ou ambígua, o problema não pode ser de quem questiona.
ResponderEliminarFiquei intrigado por o porta-voz ter sido Vítor Borges e não Alberto Nkutumula.
Não fiques intrigado José,
ResponderEliminarO Alberto Nkutuma está fora do país, em missão de serviço.
Qual é a relevancia se o porta-voz é Nkutumula, Banze ou Borge?
Obrigado ao Anónimo pelo esclarecimento. A relevancia é que Nkutumula é um distinto jurista e criminologista e possivelmente não se iria refugiar em respostas evasivas e ambíguas.
ResponderEliminarMas eu continuo questionando: os EUA comunicaram oficialmente ao Governo ou não?
Anónimo
ResponderEliminarHá relevância sim e a sua substituição em momento crucial pode nos levar à especulacão.
Ainda que escreves em anonimato, não acredito no que dizes. Alberto Nkutumula é vice-ministro e as suas saídas para fora e dentro do país são oficiais. Há onde tenha sido comunicado o que estás a dizer? Como podes ser minha fonte?
Como é possível que um anónimo (que és) vai saber de assuntos protocolares do nosso governo?
Se és do governo, escreve o teu nome e o cargo que tens. Se sendo do governo transformas-te em ANÓNIMO. evocando assuntos protocolares do governo é MUITO deselegante. Afinal tens medo de quê?
Anonimato é justo para pessoas que falam por si, não públicas.
Caro anónimo, estou tentando ajudar-te a distinguir as coisas.
Ajudei a esclarecer a inquietação do José.
ResponderEliminarRelativamente as tuas outras questões, és livre de pensar o que quiseres.
Gostei ta tua teoria de conspiração, insinuando que a substituição do Nkutumula poderia estar relacionada com o caso MBS.
"Gostei ta tua teoria de conspiração, insinuando que a substituição do Nkutumula poderia estar relacionada com o caso MBS."
ResponderEliminarSó tu não sabes o que eu penso nem um outro pensa sobre essa relacão.