Quase todos os ministros que recentemente iniciaram funções possuem interesses empresariais em diversas áreas. Os irmãos Fernando Sumbana Júnior, ministro do Turismo, e António Sumbana, ministro na Presidência para os Assuntos da Casa Civil, são os que mais participações têm. A ministra da Função Pública, Vitória Diogo, não fica para trás, tendo, pelo menos numa das empresas, a sua irmã Luísa Diogo como sócia, e noutra a firma de construção civil Teixeira Duarte. Nesta edição, damos a conhecer os interesses empresariais de seis membros do Governo, nomeadamente Aires Ali, Vitória Diogo, António Sumbana, Fernando Sumbana e Cadmiel Mutemba.
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Fonte: Savana (29.01.2010)
O nepotismo e apadrinhamento vão sempre de mão dada dentro deste governo da Frelimo.
ResponderEliminarDuvido que o cenrio vá mudar nos próximos anos.
No entanto, gosto de saber que já há muita a gente a questionar estas coisas.
Maria Helena
Cara Maria Helena
ResponderEliminarA nossa sociedade é totalmente fechada que não quer discutir abertamente os problemas sérios com consequências incalculáveis. Na rua os nossos compatriotas falam de tudo que observam, mas nunca o fazem em local próprio. Na verdade, vendo com bons olhos, este governo formado por um partido no poder há quase 35 anos está cheio de afilhados, amigos e familiares como se não tivesse produzido nada fora do seu pátio. É só ler com atenção a relação parantesca e ou amistosa entre os governantes, e nem tudo vem neste artigo do Savana ou no de AWEPA. Se no topo (governo central) é assim, o que é que acontece nas províncias e distritos? Não é raro que o governador importa e nomea seus afilhados, familiares, amigos e conterrâneos. O mesmo faz o director provincial, o administrador distrital, o director distrital. Assim é um ciclo vícioso o que consiste na repetição de situações do topo para a base e vice-versa.
Uns por aí, mal informados sobre conflito de interesse, dizem que o chefe nomea a quem confia que vai cumprir o seu programa. Claro, podem ter razão se o programa for obscuro e estomacal. Se for um programa de interesse nacional, é perigoso nomear para um cargo a uma pessoa a quem se tem cerimónias em pedir contas ou pessoa que diferentemente das outras com semelhante cargo, possa beneficiar-se do seu poder – Nepotismo reina em Moçambique.
Eu sinceramente lamento por “nós” apartidarizados. O horizonte vislumbra-se extremamente nebuloso, sem oportunidades e excluidos/riscados logo a partida, independentemente das nossas competências. Tudo porue não nos “prostituimos”!
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