Por Raúl Senda
Teodato Hunguana; Ossumane Aly Dauto; Rosa da Silva; Salimo Abdula; Isaú Meneses; António Hama Thai; Virgínia Videira; Alfredo Gamito; Abdul Razak e Helena Taipo (Frelimo), Eduardo Namburete; Fernando Mazanga; António Muchanga; Manual Lole e Rui de Sousa (Renamo) são a face visível de uma longa lista de candidatos a deputados da Assembleia da República que poderão não fazer parte da VII legislatura em virtude de não terem sido eleitos. O efeito Movimento Democrático de Moçambique (MDM) foi determinante. Porém, alguns dos nomes da Frelimo poderão ser repescados, tendo em conta que constam em listas onde há “ministeriáveis”.
Com excepção da província do Niassa, todas as províncias terminaram o apuramento intermédio dos resultados das eleições da passada quarta-feira. Sem especificar, uma fonte bem colocada garantiu-nos que há problemas na direcção do STAE provincial do Niassa, o que culminou com o não cumprimento de prazos da divulgação dos resultados. Soubemos que um quadro sénior desta direcção terá sido corrido na madrugada do dia 28 de Outubro, na sequência de tais problemas. Contactado pelo SAVANA, Lucas José, chefe do Gabinete de Imprensa no STAE central, disse que até à hora que saiu do escritório (cerca das 17 horas desta quarta-feira), não tinha conhecimento do assunto.
Hecatombe política
Dados disponíveis apontam para uma situação catastrófica da Renamo, a conquista de mais de 2/3 pela Frelimo e a entrada do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) na Assembleia da República.
Crendo nos resultados divulgados pelo Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), se o MDM tivesse sido autorizado a concorrer em todo o território nacional, teria conseguido um mínimo de 17 assentos para a Assembleia da República.
Partindo de dados até aqui publicados e fazendo uma extrapolação teórica de votos a favor do candidato Daviz Simango, chega-se à conclusão de que cerca de 17 assentos poderiam já ter sido assegurados por este grupo partidário que, para muitos, constitui a grande revelação deste processo eleitoral. Aliás, mesmo “mutilado” em nove círculos eleitorais conseguiu o lugar de terceira maior força política depois da Frelimo e da Renamo.
É nesta perspectiva que muitos analistas consideram que além de ser o partido revelação, o MDM também sai como grande prejudicado das decisões consideradas de conveniência e de cariz partidário dos órgãos eleitorais.
Entendem que a exclusão do MDM abriu mais espaço para que a Frelimo chegasse ao cenário angolano da “vitória retumbante” com dois terços.
A desilusão causada pelas exclusões de partidos poderá ter contribuído nas abstenções, que embora sem dados oficiais terão rondado nos 60%.
Queda de colossos
Na cidade de Maputo o efeito MDM deixou de fora conhecidas figuras da Frelimo, nomeadamente, Ossumane Aly Dauto (18) e Teodato Hunguana (17), este último que pretendia regressar a casa após prestar serviço no Conselho Constitucional (CC), Rosa da Silva, Governadora da Cidade de Maputo (15) e Zélia Langa (16). Porém, é preciso frisar que na lista da Frelimo para a cidade de Maputo há alguns ministeriáveis, o que abre portas para repescagens.
Além das acima citadas, o efeito MDM impediu que figuras como Eduardo Namburete (3) e Fernando Mazanga (2), todos da Renamo, ascendessem ao parlamento.
Lembre-se que pelos dados disponíveis, na cidade de Maputo a Renamo elege apenas um deputado, neste caso o cabeça de lista, o mágico António Timba.
Enquanto isto, pela cidade de Maputo o MDM elegeu Ismael Mussá. Lucinda da Conceição e Agostinho Macuácua são outros nomes do MDM que foram eleitos.
O eleitorado jovem terá sido fulcral no sucesso do MDM na capital do país. Daviz Simango e MDM conseguiram muitos votos em Assembleias de Votos montadas na Escola Secundária da Polana, Josina Machel e na Escola Primária 3 de Fevereiro, zonas onde reside a elite frelimista.
Embora tenha ainda chances de ascender ao parlamento, já que a lista da Frelimo para cidade de Maputo possui muitas figuras “ministeriáveis”, ao não conseguir entrar directamente na Assembleia da República, reduz-se a possibilidade de Hunguana vir a ocupar a presidência do Parlamento.
Estes dados deixam na situação muito mais complicada António Hama Thai e Virgínia Videira na sua qualidade de suplentes.
O fenómeno MDM veio alterar a tradição eleitoral dos citadinos da capital. É que em 2004, a Frelimo elegeu 14 deputados na cidade de Maputo, contra dois da Renamo, num universo de 16 deputados. Em 1999 (16 mandatos) a Renamo entrou com dois. Em 1994 (18 assentos), a Renamo elegeu um. Para o presente pleito a capital ganhou mais dois mandatos (18).
Província de Maputo
Na Província de Maputo, o maior peso vai para a cidade da Matola. Aqui o MDM foi excluído, contudo, dados conseguidos por Daviz Simango, candidato presidencial deste partido, indicam que o rapper Edson da Luz, mais conhecido por Azagaia chegava ao Parlamento como cabeça de lista e Isabel Mucavele (2) também tinha muitas possibilidades de ser eleita deputada.
Lembre-se que Daviz Simango terá conseguido, na Província de Maputo, um total de 27 mil votos, o correspondente a 10%.
Tida como sendo uma província que vota na Frelimo, mais uma vez a Renamo manteve a tradição que é de eleger um deputado. Trata-se de José Samo Gudo que era a cabeça de lista.
Tal como se vaticinava, o polémico e extremamente incómodo deputado António Muchanga (3), apesar da sua visibilidade não conseguiu renovar o seu mandato na AR.
Em Gaza, a Frelimo manteve a tradição e mais uma vez a Oposição sair sem nenhum deputado. O mesmo verificou-se em Inhambane. Aqui o MDM poderá sair sem nenhum deputado enquanto que a Renamo volta a eleger um parlamentar, neste caso a delegada política provincial, Gania Mussagy Manhiça.
Quedas rocambolescas em Sofala
Em Sofala, sobretudo na cidade da Beira, o chamado efeito MDM voltou a arrasar. No entanto, a entrada do MDM beneficiou o partido no poder que pela primeira vez na história democrática moçambicana ganhou a maioria.
Dados disponíveis até ao momento, dos 20 lugares destinados ao círculo eleitoral de Sofala, 11 foram para a Frelimo, enquanto que o MDM (5) Renamo (4).
O fenómeno MDM fez com que a Renamo não conseguisse eleger figuras como: Manuel Lole (actualmente deputado). Lembre-se que Manuel Lole (10) foi acusado pelo MDM como tendo sido uma das pessoas que liderou o grupo que supostamente terá tentado assassinar Daviz Simango em Agosto passado, em Nacala Velha, província de Nampula.
Na companhia de Manuel Lole, está Manuel Bissopo (candidato à presidência do município de Dondo pela Renamo, nas eleições autárquicas de 2008). Bissopo (6) em conluio com Fernando Mbararano e Faque Feraria terão sido os principais responsáveis pela agitação que culminou com a expulsão do Daviz Simango da Renamo no ano passado, após este ter sido proibido de concorrer pela Renamo à Presidência daquela autarquia. A expulsão de Simango da Renamo deu origem àquilo que eles próprios apelidaram de “Revolução de 28 de Agosto”.
Mário Barbito (9) outra figura da Renamo que sempre se opôs a Daviz Simango e Fernando Correlo (13) também ficaram de fora.
Lembre-se que em 2004, com um total de 22 mandatos, a Renamo elegeu 16 deputados, contra seis da Frelimo. Em 1999 (21 assentos), a Renamo entrou com 17. Em 1994 (21), a Renamo teve 18.
Na Frelimo, apenas Isaú Meneses (19) é que fica fora do Parlamento das figuras mais conhecidas.
Por sua vez, o MDM elegeu Eduardo Augusto, José Manuel de Sousa (presidente da Associação dos Pescadores do banco de Sofala e porta-voz do partido), Lutero Simango (actualmente deputado pela Renamo e irmão mais velho do Daviz Simango, presidente do MDM), Geraldo Carvalho (a cara da Revolução 28 de Agosto) e Agostinho Ussore (antigo assessor de Afonso Dhlakama).
Contudo, o desempenho do MDM na cidade da Beira, foi totalmente diferente das zonas rurais. Por estas bandas o partido de Daviz Simango quase que não conseguiu eleger um único deputado. O efeito sete milhões (Fundo de Iniciativas Locais) terá sido determinante, segundo alguns analistas políticos.
Quem terá acabado politicamente é Raul Domingos, presidente do Partido para a Paz, Democracia e Desenvolvimento (PDD). Depois de se ver excluído da corrida às presidenciais pelo Conselho Constitucional, com a eliminação da barreira dos 5% e como cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Sofala, Raul Domingos tinha esperança de voltar ao Parlamento. Contudo, a intenção não se concretizou e mais uma vez o líder do PDD ficou fora da Assembleia da República.
Em Manica (16), depois de ter dividido o número de mandatos (7), com a Frelimo em 2004, os resultados disponíveis indicam que o partido de Afonso Dhlakama conseguiu apenas quatro mandatos contra 12 da Frelimo. Nestas eleições, Manica ganhou mais dois mandatos, subindo para 16, contra 14 de 2004.
Também em Tete foi afastado o MDM. A Renamo que já teve a liderança foi copiosamente derrotada em 2004: Frelimo- 14 mandatos, Renamo- 4. O cenário voltou a repetir-se nas presentes eleições, onde tudo indica que a Renamo terá apenas dois mandatos contra 18 da Frelimo.
Com estes resultados fica de fora o deputado Rui de Sousa (5), jovem fiel ao líder da Renamo.
Tomás Mandlate, o professor primário tornado governador e depois ministro da Agricultura, em 9º, assegurou o lugar na “casa do povo”.
A Zambézia é uma das grandes mágoas do MDM. Para este círculo eleitoral, o MDM tinha apostado em figuras como João Colaço (antigo deputado e assessor de Afonso Dhlakama). Colaço era o cabeça de lista. Constavam na referida candidatura pessoas como Carlos Reis (4), Linette Olofsson (6) e Manecas Daniel (11).
Contrariando a tradição, o voto zambeziano parece que deixou de ser rebelde, a crer nos resultados até aqui divulgados.
Em 2004, a Renamo conseguiu 29 mandatos e a Frelimo 21.
Dados tornados públicos até ao momento indicam que a Frelimo poderá ocupar 29 dos 45 assentos e a Renamo os outros 16. Assim, figuras como o General Jerónimo Malagueta (28) não serão eleitas. Ivone Soares (19), chefe do Gabinete Eleitoral, também está em apuros.
Ponta de lança de Guebuza
Por sua vez, a Frelimo deixa fora personalidades como Salimo Abdula (38), presidente da CTA e parceiro de Armando Guebuza em vários interesses empresariais, bem como Aida Libombo (43), actual vice-ministra da Saúde.
Também em Nampula o MDM foi excluído deste círculo que elege 45 deputados (menos cinco que em 2004).
A Renamo fez uma campanha cuidada na província. Afonso Dhlakama montou a sua base nos últimos meses na cidade de Nampula. Os seus comícios foram muito concorridos. A Renamo já foi líder neste ponto de Moçambique, dominando sobretudo os distritos costeiros.
A Frelimo sentiu essa ameaça e destacou para Nampula figuras influentes como Joaquim Chissano e o Secretário-Geral Filipe Paúnde. Manuel Tomé é o cabeça de lista.
O candidato presidencial da Frelimo, Armando Guebuza foi duas vezes durante a campanha eleitoral. Foi nesta província onde Guebuza encerrou a sua campanha.
Em 2004, 27 mandatos foram para a Frelimo e 23 para a Renamo. No actual cenário e de acordo com dados divulgados, dos 45 assentos destinados para a província, 30 poderão ficar com a Frelimo e os outros 15 com a Renamo. Issufo Quitine, antigo chefe da bancada parlamentar da Renamo, ocupava a 16 ª posição. Faleceu poucos dias após a divulgação dos primeiros resultados.
A se confirmar esse cenário, figuras como Alfredo Gamito (33), Abdul Razak Noormahomed (35), Helena Taipo (40) e Dionísio Chereua (suplente número 1) ficam fora do PRarlamento no próximo quinquénio. Mas na lista desta província há também ministeriáveis, o que abre possibilidades para repescagens.
No Niassa, Maria Moreno, cabeça de lista do MDM, fica de fora. Lembre-se que nas autárquicas de 2008 concorreu e perdeu a presidência do município de Cuamba.
A perdiz já foi forte neste extremo norte, mas em 2004 foi esmagada pela Frelimo. A perdiz tem três mandatos e a maçaroca nove. Mesmo assim, o governador Arnaldo Bimbe está fora da corrida. A província menos populosa do país ganhou mais dois mandatos (14). Projecções actuais indicam que 13 dos 14 assentos poderão ser ocupados pela Frelimo e o outro (um) pela Renamo.
Já em Cabo Delgado, outro bastião da Frelimo, o domínio da Renamo em regiões como Montepuez, Chiúre e Mocímboa da Praia foi suprido pela Frelimo. Em 2004, o partido de Afonso Dhlakama conseguiu 4 mandatos contra 18 da Frelimo.
Projecções actuais indicam que o cenário vai-se repetir e a Frelimo continuará com 18 mandatos do total de 22 assentos.
ALGUNS NOMES SONANTES FOR A DO PARLAMENTO
FRELIMO
Maputo- Cidade (18 mandatos)
15 - Rosa da Silva
17 - Teodato Hungwana
18 – Ossumane Aly Dauto
Suplentes:
1 – António Hama Thay
5 - Maria Videira
6 – Esperança Bias
Sofala (20 lugares)
19 - Isaú Meneses
Tete (20 mandatos)
1 - Açucena Duarte (suplente)
Zambézia ( 45 lugares)
32 – Aida Libombo
38 – Salimo Abdula
Nampula (45 lugares)
33 – Alfredo Gamito
35 – Abdul Razak Noormahomed
40 - Helena Taipo
RENAMO
Cidade de Maputo
2 – Fernando Mazanga
3 – António Eduardo Namburete
18 – Sudecar Novela (LÍDER DOS MUKHERISTAS)
Maputo- Província (16 mandatos)
2 – Aly Ismael Lalá
3 – António Muchanga
Sofala
6 – Manuel Bissopo
9 – Mário Barbito
10 – Manuel Lole
13 – Fernando Correlo
Tete
5 – Rui de Sousa
Zambézia
28 – Jerónimo Malagueta
Nampula
16 - Ossufo Quitine (falecido)
MDM
Inhambane
3-Benedito Marime
Niassa
1-Maria Moreno (antiga chefe da bancada da Renamo)
SAVANA – 06.11.2009
Desastre total!
ResponderEliminarLamentamos pelo MDM.
Digo o mesmo, caro conde. Mas desconfio que tenha havido peritos políticos.
ResponderEliminarOs peritos políticos sempre existiram e muitas vezees com o apoio da comunidade internacional no fim do jogo:
ResponderEliminar"as eleiçoes forma livres e justas, nao obstante... alguns erros aqui e ali....que manhcaram o processo etc " mas foram liveres e justas!
parece que o MDM os fez acordar.
Meu amigo Conde, tudo tem o seu tempo e fim e isso o partidão devia contar.
ResponderEliminarMeu amigo, os sinais duma comunidade internacional acordada começaram a dar em 2006. Houve relatórios da comunidade internacional alertando este cenário. Tanto a Renamo como a Frelimo não tiveram muita atenção. Uma Renamo bem alerta teria se reorganizado, realizando seu congresso no mais tardar até no primeiro trimestre de 2008. Assim, a Renamo teria evitado qualquer cisão. A Renamo não fez isso, antes pelo contrário foi desiludir tanto aos moçambicanos como à comunidade internacional, fazendo aquela porcaria na Beira.
A Frelimo fez o mesmo, pois que se preocupou em contentar à linha dura que se modernizar. Moçambique já ia com referência de transparência, partindo de exemplos do Conselho Constitucional sob Rui Baltazar e o Tribunal Administrativo sob António Pale. A Frelimo de Guebuza destruiu tudo isto. Tenho certeza que houve gente civilizada da Frelimo que não gostou desta forma rude, mas o que podia fazer na última hora? Todos nós temos no máximo cinco anos para definirmos o futuro do nosso Mocambique.
Embora a Frelimo tenha mais de 2/3, há sinais que ela está em queda como o seu posto Renamo. Há muitos frelimistas que não gostaram do jogo e nem gostam da jogada de Guebuza. Os votos em Maputo dizem bem para qualquer analista político.
Armando Guebuza é o mesmo de tantas operacões, e a única diferenca é que criou patos e ficou burguês.
Atendendo e considerção que somos todos analistas, achas que essa é a leitura mais acertada?
ResponderEliminarComo é que o MDM retira do parlamento pessoas que concorreram por circulos onde o MDM não se candidatou?
Chamam para o MDM o mérito pelo facto do Muxanga (Provincia de Maputo), Acucena Duarte e Rui de Sousa(Tete), Ivone Soares (Zambézia), Alfredo Gamito (Nampula), terem ficado de fora em circulos onde o MDM não concorreu?
Chega-se ao cumulo de dizer que o MDM é responsável pela não entrada de suplentes.
Peço alguma imparcialidade por parte de todos.
É público que a Frelimo não perdeu nenhum assento em relação a 2004, por isso não vejo como pode-se vanglorizar da não entra, inclusive dum suplente.
Silva
Silva
ResponderEliminar1. Quero acreditar que o nome do autor do artigo não tenha te escapado;
2. Quero também acreditar tenhas feito a leitura respeitando os capítulos feitos pelo autor.
Abraco
Estou de acordo com o SIlva,
ResponderEliminarA FRELIMO ganhou mais assentos no parlamento, em comparacao com a ultima legislatura.
Nao compreendo como e' que tentam fazer crer que a FRELIMO perdeu nestas eleicoes!
Em segundo, os suplentes sao suplentes. Em Gaza a FRELIMO ganhou todos os assentos mas os deputados suplentes nao entraram para o parlamento. Foi por culpa do MDM?
Haja seriedade
Reflectindo,
ResponderEliminarem relação ao ponto 1 estamos conversados. Pensei que ao publicares o texto, também te revias na interpretação do autor do texto. Geralmente publicamos aquilo com o qual nos revemos.
2. "Teodato Hunguana; Ossumane Aly Dauto; Rosa da Silva; Salimo Abdula; Isaú Meneses; António Hama Thai; Virgínia Videira; Alfredo Gamito; Abdul Razak e Helena Taipo (Frelimo), Eduardo Namburete; Fernando Mazanga; António Muchanga; Manual Lole e Rui de Sousa (Renamo) são a face visível de uma longa lista de candidatos a deputados da Assembleia da República que poderão não fazer parte da VII legislatura em virtude de não terem sido eleitos. O EFEITO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO DE MOÇAMBIQUE (MDM) FOI DETERMINANTE."
A parte em maiusculas mostra a lógica interpretativa do autor...Não sei até que ponto o MDM foi determinante para a não entrada de suplentes como Antonio Hama Thai e Virginia Videira ou Alfredo Gamito, Abdul Razak e Helena Taipo (Nampula), Antonio Muxanga (Maputo Provincia) e Manuel Lole e Rui de Sousa (Tete), que eram candidatos por circulos onde o MDM não concorreu.
Silva