Recados dos Estados Unidos da América
- Todd Chapman, encarregado de Negócios da Embaixada americana em Moçambique
“Apenas a governação democrática forte e sustentável providenciará a longo prazo a estabilidade e a legitimidade essencial exigida e que os cidadãos moçambicanos merecem.” “Ansiamos por um tempo em que todos moçambicanos tenham a liberdade de andar pela sua terra sem medo.” “Não se trata apenas de realizar eleições, mas também se trata do que acontece entre eleições” “A repressão pode assumir muitas formas, e demasiadas nações, mesmo aquelas que realizam eleições, são atormentadas por problemas que condenam os seus povos à pobreza.”
Maputo (Canalmoz) — O encarregado de Negócios da Embaixada dos Estados Unidos da América em Maputo, Todd Chapman, o número um desta representação diplomática desde que Guebuza está na chefia do Estado, defendeu ontem, em Maputo, que a paz e a estabilidade, não se conseguem apenas com a ausência da guerra ou ausência do medo de encontrar uma mina terrestre num campo, mas, sim, através de instituições democráticas fortes, processos governamentais transparentes e sociedades civis fortes.
“A verdadeira paz e estabilidade, são fruto de instituições democráticas fortes, processos governamentais transparentes e sociedades civis fortes”, disse Chapman em declarações na Matola Gare, província de Maputo, numa cerimónia que serviu para anunciar o apoio com dois milhões de dólares dos Estados Unidos, ao processo de desminagem nas províncias de Maputo, Manica e Tete.
Segundo o mais alto representante diplomático do Governo americano em Moçambique, “para o povo de Moçambique, a simples reconstrução física, não vai levar Moçambique a uma nova era de prosperidade”. Acrescentou que “apenas a governação democrática forte e sustentável providenciará a longo prazo a estabilidade e a legitimidade essencial exigida e que os cidadãos moçambicanos merecem”.
Povo deve ter a liberdade de andar na sua terra sem medo
Ainda de acordo com o encarregado de negócios da Embaixada norte-americana, os Estados Unidos, “apoiam as aspirações dos moçambicanos, que desejam transformar a sua esperança de um Moçambique mais pacífico, mais estável e mais democrático, numa realidade”.
“Especialmente durante esta época eleitoral tão importante, o Governo dos Estados Unidos reafirma o seu apoio ao povo moçambicano e, ao esforço para livrar o país da praga que são as minas terrestre”, afirmou, ajuntando que “ansiamos por um tempo em que todos moçambicanos tenham a liberdade de andar pela sua terra sem medo”.
É preciso respeitar a vontade do povo
Citando o presidente americano, Barack Obama, num dos seus discursos feitos recentemente em Ghana, Chapman defendeu que “cada nação dá vida à democracia da sua maneira, mas a história oferece um veredicto claro, que é os governos respeitarem a vontade do seu povo, governarem pelo consentimento e não pela coerção”.
“Os governos que respeita a vontade do seu povo, que governam pelo consentimento e não pela coerção, são mais prósperos, são mais estáveis, e mais bem sucedidos do que os governos que assim não o fazem”, advertiu Chapman ainda citando o presidente norte-americano.
Não basta realizar eleições é preciso ver o que acontece em eleições
Prosseguiu ainda, afirmando que “não se trata apenas de realizar eleições, mas também se trata do que acontece entre eleições”.
“A repressão pode assumir muitas formas, e demasiadas nações, mesmo aquelas que realizam eleições, são atormentadas por problemas que condenam os seus povos a pobreza”, sublinhou.
Ainda de acordo com Chapman na sua citação, “no século vinte e um, as instituições capazes, transparentes e nas quais se pode confiar, são a chave para o sucesso, parlamentos fortes, forças policiais honestas, juízes independentes, imprensa independente, um sector privado vibrante e uma sociedade civil, são as coisas que dão a democracia, porque isso é que importa na vida quotidiana das pessoas”.
(Elísio Carlos)
Fonte: CANALMOZ (2009-10-16)
- Todd Chapman, encarregado de Negócios da Embaixada americana em Moçambique
“Apenas a governação democrática forte e sustentável providenciará a longo prazo a estabilidade e a legitimidade essencial exigida e que os cidadãos moçambicanos merecem.” “Ansiamos por um tempo em que todos moçambicanos tenham a liberdade de andar pela sua terra sem medo.” “Não se trata apenas de realizar eleições, mas também se trata do que acontece entre eleições” “A repressão pode assumir muitas formas, e demasiadas nações, mesmo aquelas que realizam eleições, são atormentadas por problemas que condenam os seus povos à pobreza.”
Maputo (Canalmoz) — O encarregado de Negócios da Embaixada dos Estados Unidos da América em Maputo, Todd Chapman, o número um desta representação diplomática desde que Guebuza está na chefia do Estado, defendeu ontem, em Maputo, que a paz e a estabilidade, não se conseguem apenas com a ausência da guerra ou ausência do medo de encontrar uma mina terrestre num campo, mas, sim, através de instituições democráticas fortes, processos governamentais transparentes e sociedades civis fortes.
“A verdadeira paz e estabilidade, são fruto de instituições democráticas fortes, processos governamentais transparentes e sociedades civis fortes”, disse Chapman em declarações na Matola Gare, província de Maputo, numa cerimónia que serviu para anunciar o apoio com dois milhões de dólares dos Estados Unidos, ao processo de desminagem nas províncias de Maputo, Manica e Tete.
Segundo o mais alto representante diplomático do Governo americano em Moçambique, “para o povo de Moçambique, a simples reconstrução física, não vai levar Moçambique a uma nova era de prosperidade”. Acrescentou que “apenas a governação democrática forte e sustentável providenciará a longo prazo a estabilidade e a legitimidade essencial exigida e que os cidadãos moçambicanos merecem”.
Povo deve ter a liberdade de andar na sua terra sem medo
Ainda de acordo com o encarregado de negócios da Embaixada norte-americana, os Estados Unidos, “apoiam as aspirações dos moçambicanos, que desejam transformar a sua esperança de um Moçambique mais pacífico, mais estável e mais democrático, numa realidade”.
“Especialmente durante esta época eleitoral tão importante, o Governo dos Estados Unidos reafirma o seu apoio ao povo moçambicano e, ao esforço para livrar o país da praga que são as minas terrestre”, afirmou, ajuntando que “ansiamos por um tempo em que todos moçambicanos tenham a liberdade de andar pela sua terra sem medo”.
É preciso respeitar a vontade do povo
Citando o presidente americano, Barack Obama, num dos seus discursos feitos recentemente em Ghana, Chapman defendeu que “cada nação dá vida à democracia da sua maneira, mas a história oferece um veredicto claro, que é os governos respeitarem a vontade do seu povo, governarem pelo consentimento e não pela coerção”.
“Os governos que respeita a vontade do seu povo, que governam pelo consentimento e não pela coerção, são mais prósperos, são mais estáveis, e mais bem sucedidos do que os governos que assim não o fazem”, advertiu Chapman ainda citando o presidente norte-americano.
Não basta realizar eleições é preciso ver o que acontece em eleições
Prosseguiu ainda, afirmando que “não se trata apenas de realizar eleições, mas também se trata do que acontece entre eleições”.
“A repressão pode assumir muitas formas, e demasiadas nações, mesmo aquelas que realizam eleições, são atormentadas por problemas que condenam os seus povos a pobreza”, sublinhou.
Ainda de acordo com Chapman na sua citação, “no século vinte e um, as instituições capazes, transparentes e nas quais se pode confiar, são a chave para o sucesso, parlamentos fortes, forças policiais honestas, juízes independentes, imprensa independente, um sector privado vibrante e uma sociedade civil, são as coisas que dão a democracia, porque isso é que importa na vida quotidiana das pessoas”.
(Elísio Carlos)
Fonte: CANALMOZ (2009-10-16)
Só a educação me permite não dizer o que gostaria a este presado senhor... há de ser por alguma razão que ele ande com medo
ResponderEliminarCaro Mutisse
ResponderEliminarPodes dizer e pensar como quiseres, mas este senhor está a dizer a verdade. Penso que para ser útil seria melhor discutirmos sobre o que ele disse e não olharmos nele como a tal pessoa. Tenho 100 % de certeza que ele ou qualquer representante dos EUA dirá o que está no protocolo da cooperação. Se é democracia, ele falará sempre dessa democracia. É isto que digo que se não estamos interessados cooperar nessa área, então, é apenas cancelá-la, e, mundo não vai acabar por isso.