A capital provincial de Nampula viveu, na noite de quinta-feira, 29 de Outubro, momentos de agitação, resultantes do profundo descontentamento manifestado por parte dos membros das 266 mesas de voto a nível da província, que foram impedidos de apresentar a quem de direito a sua reivindicação de reajuste de subsídios. Em consequência daquele acto, a direcção do STAE viu-se obrigada a solicitar a Polícia de Intervenção Rápida com o propósito de dispersar os membros através de disparos de gás lacrimogéneo.
Os membros de mesas de voto disseram ter informações, colhidas através de alguns observadores internacionais, de que o subsídio de alimentação tinha sido calculado em 150 meticais por três dias de trabalho e 1000 meticais para os 10 dias de formação e não 50 e 500, conforme receberam do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE).
Esta questão provocou indignação entre os visados que exigiam o pagamento dos restantes valores, como condição para procederem a entrega do material de votação.
Foi em face da posição assumida por aqueles membros que uma brigada da FIR se deslocou ao local, onde, depois, usou gás lacrimogéneo para, alegadamente, restabelecer a ordem na Escola Instituto Comercial e Industrial, local escolhido para a entrega do material de votação e pagamento dos últimos subsídios.
Segundo testemunhas oculares, para além de perturbar as aulas, a polícia intoxicou alguns membros das mesas de voto presentes no local e feriu outros que tiveram de ser imediatamente evacuados para o Hospital Central de Nampula.
As autoridades de saúde confirmaram-nos, esta madrugada, a entrada
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A policia perturbou aulas, CERTO!
ResponderEliminarOs que estavam a manifestarem-se não pertubaram nada?
Alguma nota sobre o observador que saiu do seu país e veio criar agitação no país?
São como o jornal savana, mentem sobre a legalidade da labsoft e depois não tem coragem para fazerem desmentidos.
Pede-se alguma imparcialidade e pouco fanatismo na publicação dos artigos.
Como foi escrito o artigo, dá a sensação que a policia saiu de casa e foi-se divertir com os mmv.
Carlos Rodrigues