Por Pedro Nacuo
Julian Mpiri acabou sendo a figura mais importante no lançamento da campanha política do candidato do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, ontem, na vila de Chiúre, sul de Cabo Delgado, apresentada como uma das pessoas amigas do partido daquele candidato, ligada ao MDC, de Morgan Tsivangirai, no vizinho Zimbabwe, que, conforme as suas palavras, “está a bater Mugabe ”.
Intervindo na ocasião, aquela dirigente política zimbabweana pediu votos para Daviz Simango, “para maior democracia e mais liberdades para o povo moçambicano. Mães, jovens e velhos, acordem para mais democracia”.
Daviz Simango começou a sua intervenção condenando os actos praticados, alegadamente, por membros do Partido Frelimo, em Chókwè, na madrugada do primeiro dia da campanha eleitoral, pedindo que a Polícia aja nos moldes em que o comandante-geral da Polícia, Jorge Khalau disse à Televisão, segundo o qual haveria tolerância zero para todos os actos de violência no decurso da campanha.
“Sabemos que a Polícia, desde que foi comunicada, às 2 horas da manha, ainda não agiu. Denunciamos publicamente estes actos de intimidação e pedimos que os autores dos desacatos beneficiem da tolerância Zero”, disse Daviz Simango.
Segundo revelou na ocasião, um grupo de militantes da Frelimo invadiu os escritórios do MDM, em Chokwe, ferindo o olho direito do delegado político, que acabou levando cinco pontos, ferido nos membros inferiores, o responsável do departamento das Finanças, para além de ferimentos a um outro membro do seu partido.
“Mas eu peço-vos primeiro que não tenham medo, segundo que não respondam a provocações daqueles ali, com bandeiras vermelhas de sangue, que nos vêm incomodar aqui onde estamos reunidos e também não provoquem a ninguém. Perdoem-nos, eles não sabem o que fazem”, apelou.
As linhas de força do discurso do candidato do MDM para a Ponta Vermelha foram a eliminação do desemprego, segundo o qual as fábricas que existiam em Cabo Delgado fecharam deixando no olho da rua os seus trabalhadores, entre as quais a Texmanta e a Marmonte e o conflito Homem/animal, que disse estar a ser apadrinhado pelo actual Governo.
“Em Ancuabe, ainda esta semana acaba de perder a vida uma mulher. A terra é para o Homem, não é para os elefantes, nós vamos acabar com esse conflito. O futuro de Moçambique depende de cada um de nós, mais saúde, mais escolas, que não sejam apenas as paredes, mas sobretudo oportunidades para todos, não apenas para aqueles que exibem o cartão vermelho. O Moçambique em que para ter emprego, para ser chefe de alguma instituição deve exibir o cartão vermelho, não é esse que queremos e se concordam comigo então vamos mudar”.
Fonte: Notícias
Julian Mpiri acabou sendo a figura mais importante no lançamento da campanha política do candidato do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, ontem, na vila de Chiúre, sul de Cabo Delgado, apresentada como uma das pessoas amigas do partido daquele candidato, ligada ao MDC, de Morgan Tsivangirai, no vizinho Zimbabwe, que, conforme as suas palavras, “está a bater Mugabe ”.
Intervindo na ocasião, aquela dirigente política zimbabweana pediu votos para Daviz Simango, “para maior democracia e mais liberdades para o povo moçambicano. Mães, jovens e velhos, acordem para mais democracia”.
Daviz Simango começou a sua intervenção condenando os actos praticados, alegadamente, por membros do Partido Frelimo, em Chókwè, na madrugada do primeiro dia da campanha eleitoral, pedindo que a Polícia aja nos moldes em que o comandante-geral da Polícia, Jorge Khalau disse à Televisão, segundo o qual haveria tolerância zero para todos os actos de violência no decurso da campanha.
“Sabemos que a Polícia, desde que foi comunicada, às 2 horas da manha, ainda não agiu. Denunciamos publicamente estes actos de intimidação e pedimos que os autores dos desacatos beneficiem da tolerância Zero”, disse Daviz Simango.
Segundo revelou na ocasião, um grupo de militantes da Frelimo invadiu os escritórios do MDM, em Chokwe, ferindo o olho direito do delegado político, que acabou levando cinco pontos, ferido nos membros inferiores, o responsável do departamento das Finanças, para além de ferimentos a um outro membro do seu partido.
“Mas eu peço-vos primeiro que não tenham medo, segundo que não respondam a provocações daqueles ali, com bandeiras vermelhas de sangue, que nos vêm incomodar aqui onde estamos reunidos e também não provoquem a ninguém. Perdoem-nos, eles não sabem o que fazem”, apelou.
As linhas de força do discurso do candidato do MDM para a Ponta Vermelha foram a eliminação do desemprego, segundo o qual as fábricas que existiam em Cabo Delgado fecharam deixando no olho da rua os seus trabalhadores, entre as quais a Texmanta e a Marmonte e o conflito Homem/animal, que disse estar a ser apadrinhado pelo actual Governo.
“Em Ancuabe, ainda esta semana acaba de perder a vida uma mulher. A terra é para o Homem, não é para os elefantes, nós vamos acabar com esse conflito. O futuro de Moçambique depende de cada um de nós, mais saúde, mais escolas, que não sejam apenas as paredes, mas sobretudo oportunidades para todos, não apenas para aqueles que exibem o cartão vermelho. O Moçambique em que para ter emprego, para ser chefe de alguma instituição deve exibir o cartão vermelho, não é esse que queremos e se concordam comigo então vamos mudar”.
Fonte: Notícias
Muito triste o que está a acontecer ao Deviz e o seu partido MDM. Como sabem, apoio o MDM nesta causa de luta contra um partido maquiavélico e retrograda,porém, não escondo a minha admiração por Robert Mugabe, por ser um líder chamariz da África que foi capaz de colocar o Ocidente no seu devido lugar. Às vezes nem sempre estamos de acordo com as orientações políticas dos nossos mestres. Vai sair esta semana um artigo sobre o fenómeno Deviz Simango, o qual espero que a vossa contribuição.
ResponderEliminarUm abraço
"não escondo a minha admiração por Robert Mugabe, por ser um líder chamariz da África que foi capaz de colocar o Ocidente no seu devido lugar" - embora nao concorde com esta afirmacao, eu admiraria mais R. Mugabe se soubesse por os interesses do povo Zimbabweano acima dos seus, se fosse um democrata nato, se aceitasse o verdadeiro resultado das ultimas eleicoes, etc. e se ele proprio contribuisse para a reconstrucao de um Zimbabwe soberano, que poderia ser o celeiro de Africa, e que se e capaz de ter orgulho na soberania do seu pais, tambem deveria de ter orgulho em nao esperar 'donativos' do Ocidente e ele proprio tratar de gerir os assuntos do seu pais. Por ter sido veterano, nao implica que seja corrupto e ditador. O que se esta a passar no Zimbabwe e um crime contra a humanidade. Nao podemos ter orgulho so para certas coisas...
ResponderEliminarTambem acho triste o que esta acontecendo a D. Simango, mas ainda tenho esperanca que a democracia para TODOS va triunfar.
Maria Helena