Alberto Chipande diz não haver mal nenhum em os dirigentes da Frelimo acumularem riqueza
O veterano da luta de libertação nacional e membro da Comissão Política da Frelimo, Alberto Chipande, lançou um violento ataque a alguns círculos de opinião que acusam dirigentes do partido Frelimo de enriquecerem à custa do povo moçambicano.
Chipande, que falava à margem da cerimónia de apresentação do novo corpo directivo do Corredor do Desenvolvimento do Norte, no qual assume à presidência da mesa da assembleia-geral, defendeu o direito de riqueza aos altos dirigentes do seu partido.
“Hoje existe uma tendência de se dizer que todos os dirigentes da Frelimo são ricos. Eu pergunto: ricos de quê e em quê?”, disse para em seguida responder à sua própria pergunta: “e se for rico (o dirigente da Frelimo) qual é o mal? Afinal de contas não foram os mesmos que trouxeram à independência que vocês estão a usufruir?”, questionou Alberto Chipande, perante uma considerável plateia composta, maioritariamente, por jornalistas.
“Somos ladrões porque estamos vivos?”
Prosseguindo com a explanação em prol da acumulação de riqueza, Chipande lançou críticas contra aqueles (a imprensa incluída) que, na sua opinião, denigrem a imagem dos dirigentes da Frelimo e do governo suportado por este partido político, no poder há mais de trinta anos.
“Denigrem a imagem (dos dirigentes), chamam ladrões e corruptos(...). Estes homens (os dirigentes da Frelimo) não mudaram nada. São os mesmos desde há 40 anos (altura em que a Frelimo foi fundada)”, disse para, depois, acrescentar que “se Mondlane e Machel fossem vivos, seriam também acusados de serem ladrões. Somos ladrões porque estamos vivos?”, indagou Alberto Chipande com ar de bastante irritação.
“Não se é capitalista sem capital”
Num outro desenvolvimento, aquele veterano da luta de libertação nacional voltou a defender a rectidão da linha político-económica levada a cabo pela Frelimo, logo após a proclamação da independência nacional. Para Chipande, a escolha do socialismo era uma questão lógica pois, na sua visão, não percebe como é que se poderia ser “capitalista sem capital”. Mais: Chipande defendeu a nobreza dos ideais socialistas, dando como exemplo a necessidade dos corredores (incluindo o do norte onde é accionista) estarem ao serviço de Moçambique e dos moçambicanos. “O corredor vai continuar socialista para beneficiar o povo e não para um punhado de gente. Queremos capital socialista e não capitalista. A nossa política continua a mesma de há 40 anos”, vincou o velho general.
Fonte: O País online
O veterano da luta de libertação nacional e membro da Comissão Política da Frelimo, Alberto Chipande, lançou um violento ataque a alguns círculos de opinião que acusam dirigentes do partido Frelimo de enriquecerem à custa do povo moçambicano.
Chipande, que falava à margem da cerimónia de apresentação do novo corpo directivo do Corredor do Desenvolvimento do Norte, no qual assume à presidência da mesa da assembleia-geral, defendeu o direito de riqueza aos altos dirigentes do seu partido.
“Hoje existe uma tendência de se dizer que todos os dirigentes da Frelimo são ricos. Eu pergunto: ricos de quê e em quê?”, disse para em seguida responder à sua própria pergunta: “e se for rico (o dirigente da Frelimo) qual é o mal? Afinal de contas não foram os mesmos que trouxeram à independência que vocês estão a usufruir?”, questionou Alberto Chipande, perante uma considerável plateia composta, maioritariamente, por jornalistas.
“Somos ladrões porque estamos vivos?”
Prosseguindo com a explanação em prol da acumulação de riqueza, Chipande lançou críticas contra aqueles (a imprensa incluída) que, na sua opinião, denigrem a imagem dos dirigentes da Frelimo e do governo suportado por este partido político, no poder há mais de trinta anos.
“Denigrem a imagem (dos dirigentes), chamam ladrões e corruptos(...). Estes homens (os dirigentes da Frelimo) não mudaram nada. São os mesmos desde há 40 anos (altura em que a Frelimo foi fundada)”, disse para, depois, acrescentar que “se Mondlane e Machel fossem vivos, seriam também acusados de serem ladrões. Somos ladrões porque estamos vivos?”, indagou Alberto Chipande com ar de bastante irritação.
“Não se é capitalista sem capital”
Num outro desenvolvimento, aquele veterano da luta de libertação nacional voltou a defender a rectidão da linha político-económica levada a cabo pela Frelimo, logo após a proclamação da independência nacional. Para Chipande, a escolha do socialismo era uma questão lógica pois, na sua visão, não percebe como é que se poderia ser “capitalista sem capital”. Mais: Chipande defendeu a nobreza dos ideais socialistas, dando como exemplo a necessidade dos corredores (incluindo o do norte onde é accionista) estarem ao serviço de Moçambique e dos moçambicanos. “O corredor vai continuar socialista para beneficiar o povo e não para um punhado de gente. Queremos capital socialista e não capitalista. A nossa política continua a mesma de há 40 anos”, vincou o velho general.
Fonte: O País online
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ResponderEliminar1. O que é capital socialista? Será aquele que se tira dos cofres do Estado do bancos (Matando a galinha dos ovos de ouro? para tornar burgueses a socialistas e generais de reserva? É o que (capital socialista) justifica a política imediatamente à independência a qual teve a consequência com a paralizacão da Socaju, CICOMO, em Nacala-Porto, por exemplo?
ResponderEliminar2. O general Chipande fala de que a política é a mesma de há 40 anos, será isso verdade? Ou quer ele dizer que está-se tentar resgatar a política da Frelimo sob lideranca de Mondlane e Simango, mas agora mal aplicada, porque em vez de ser de mercado livre é de capitalismo selvagem?
3. Porque razão o governo em que Alberto Chipande executou Lázaro Nkavandame sob acusacão de ser defensor do capitalismo?
4. São ricos porque trouxeram a independência (sabemos que estamos a vos pagar por isso e nem era preciso que o general nos lembrasse) porquê é que os antigos combatentes entre eles Nkavanga, o conhecido homem de morteiro, durante a luta de libertacão nacional, que vivem em Mpaco (Nacala-Porto) não se tornam também ricos? Será isso o que preconizavam os estatutos da Frente de Libertacão Nacional?
5. Qual é a funcão concreta e a mais valia do general Chipande no Corredor de Nacala, se não for para mais um salário chorudo que somado a mais outros talvez permitam a manutencão da Mecula? Aos meus olhos, o Corredor de Nacala não está nem a metade do que era até em 1977 e quem lá sabe as verdadeiras razões??? Não será o facto de encher-se de gente que nada faz que sugar?
Meus pontos de reflexão sobre os pronunciamentos do General de Reserva:
ResponderEliminar1. O que é capital socialista? Será aquele que se tira dos cofres do Estado do bancos bancos (Matando a galinha dos ovos de ouro)? para tornar burgueses a socialistas e generais de reserva? É o que (capital socialista) justifica a política imediatamente à independência a qual teve a consequência com a paralizacão da Socaju, CICOMO, em Nacala-Porto, por exemplo?
2. O general Chipande fala de que a política é a mesma de há 40 anos, será isso verdade? Ou quer ele dizer que está-se tentar resgatar a política da Frelimo sob lideranca de Mondlane e Simango, mas agora mal aplicada, porque em vez de ser de mercado livre é de capitalismo selvagem?
3. Porque razão o governo em que Alberto Chipande executou Lázaro Nkavandame sob acusacão de ser defensor do capitalismo?
4. São ricos porque trouxeram a independência (sabemos que estamos a vos pagar por isso e nem era preciso que o general nos lembrasse) porquê é que os antigos combatentes entre eles Nkavanga, o conhecido homem de morteiro, durante a luta de libertacão nacional, que vivem em Mpaco (Nacala-Porto) não se tornam também ricos? Será isso o que preconizavam os estatutos da Frente de Libertacão Nacional?
5. Qual é a funcão concreta e a mais valia do general Chipande no Corredor de Nacala, se não for para mais um salário chorudo que somado a mais outros talvez permitam a manutencão da Mecula? Aos meus olhos, o Corredor de Nacala não está nem a metade do que era até em 1977 e quem lá sabe as verdadeiras razões??? Não será o facto de encher-se de gente que nada faz que sugar?