XAI-XAI – O ATribunaFax soube, do delegado da “Perdiz”, em Gaza, que, como se se inspirassem no Maquiavel – não interessam os meios, desde que os fins os justifiquem – por analogia, o Tribunal de Xai-Xai deliberou julgar o caso envolvendo três cidadãos que viram suas casas destruídas, depois de agredidos, à revelia dos seus advogados.
Os cidadãos Madalena Tuzine, Alfredo Mucavele e Maria Mondlane, que foram violentados, fisicamente, e viram suas casas demolidas e parte de seus bens saqueados e destruídos, por membros do partido Frelimo, alegadamente, por desobediência às autoridades locais, no povoado de Cherindzene, posto administrativo de Chicumbane, distrito de Xai-Xai, em Gaza, meteram queixas a várias estâncias, entre as quais à Polícia da República de Moçambique, PRM, Procuradoria Geral da República da Cidade de Xai-Xai e à Liga dos Direitos Humanos, LDH.
No entanto, por paradoxal e inacreditável que pareça ser, obviamente, – tratando-se de uma violação dos direitos humanos e um atentado à dignidade humana – quando chegou o dia de jugamento, o Tribunal da Justiça da capital provincial de Gaza julgou o caso, apenas, na presença dos réus e dos queixosos, não obstante as vítimas tivessem submetido uma queixa, à LDH, tendo inclusive, esta instituição que tem à cabeça a contestada, pelo “regime”, – Alice Mabota – devido à forma com que tem reagido às injustiças sociais perpetradas, contra cidadãos indefesos, na sua maioria, por membros ligados ao Governo e ao partido no poder, desde que Moçambique ascendeu à Independência Nacional, em 1975, indicado os juristas Nandja Gomes, Rafael Banguine e Amade Zacarias para que os assistissem, conferindolhes os mais amplos poderes forenses, de desistirem bem como fazerem seguir acções judiciais, seus incidentes e recursos, representaremnos, nas instituições públicas ou privadas, assim como a fazerem tudo quanto se mostre necessário, em defesa dos legítimos interesses de seus constituentes.
O Tribunal Judicial da Cidade de Xai- Xai não intimou os advogados dos três ofendidos, no caso em epígrafe, meramente, por interesses políticos, tal como o delegado da “Perdiz”, em Gaza, Bento Carlos, explicou, à Reportagem deste Jornal, alegadamente, com deliberado interesse de proteger o partido no poder.
Segundo Bento Carlos, o Tribunal Judicial da Cidade de Xai-Xai soltou os réus sem o conhecimento das vítimas e, por abuso de poder, o Comandante da Polícia Municipal de bairro de Cherindzene, na cidade de Xai-Xai, Vicente Muchanga, depois de ter sido restituído à liberdade, após alguns dias de enclausuramento, devido ao seu envolvimento, em “cenas” de vandalismo protagonizadas contra militantes da “Perdiz”, aos 2 de Junho útimo, naquela povoação, voltou a amarrar e espancar um membro do partido Renamo.
Desta vez, Vicente Muchanga, depois de ter acompanhado uma discussão entre o cidadão Muzondi Ubisse, de 62 anos e a mulher, na sua residência, eis que, por volta das 19:30 minutos do passado dia 30 de Julho invade a residência do casal, tendo, de seguida, amarrado as pernas e os braços de Muzondi Ubisse.
“Queixo contra o senhor Vicente Muchanga que apareceu, na minha casa, no dia 30 de Julho, pelas 19 horas e 30 minutos e, com cordas, amarrou-me os braços e as pernas, por eu estar a discutir com a minha cônjuge, assuntos de carácter familiar e íntima”, lê-se numa carta-queixa à Procuradoria da República da Cidade de Xai-Xai, a que o Jornal A TribunaFax teve acesso.
“O mesmo é comandante da Polícia Camarária, em Chirindzene, e consta no processo número 175, dos que destruíram residências, no mesmo bairro”, acrescenta a carta-queixa, que deu entrada, na Procuradoria da República da Cidade de Xai-Xai, aos 3 de Agosto do corrente ano, sob registo número 746/D-5.10.
Uma guia passada, pelo Posto Policial do Hospital Provincial de Gaza, aos 31 de Julho de 2009, indica que Muzondi Ubisse contraiu ferimentos ligeiros, em consequência da agressão de que foi vítima, desencadeada por Vicente Muchanga.
Não foi possível ouvir a versão do Tribunal Judicial da Cidade de Xai-Xai, sobre a matéria em alusão, aqui, nem a LDH, por questões relaccionadas ao tempo, para o caso do Tribunal e ao facto de a pessoa responsável por prestar informações à Imprensa, da parte da Liga dos Direitos Humanos, ter-se encontrado ausente, no seu local de trabalho, uma vez que esteve, na Capital, em missão de serviço.
De explicar que Muchanga esteve detido, juntamente com Raul Sitoe, depois de se ter confirmado o envolvimento destes, na destruição de residências e de outros bens pertencentes ao membros do partido Renamo, incluíndo o espancamento dos mesmos, sob pretextos de desobediência, às autoridades locais.
Sublinhe-se, igualmente, que, embora Muchanga e Sitoe tenham levada a cabo aqueles actos de intolerância política e vandalismo, fazendo-se acompanhar por grupos que variam de 10 a 15 pessoas, apenas, estes dois foram “responsabilizados”, pelos seus actos, porque, segundo o Jornal soube, do delegado político da Renamo, na província de Gaza, a Polícia da República de Moçambique, na cidade de Xai- Xai, quando tomou conhecimento da ocorrência, mobilizou uma força especial – a de Intervenção Rápida (FIR) – que se deslocou, ao terreno, usando carros blindados, o que despertou, deste modo, atenção aos outros vândalos, tendo, de seguida, se posto ao fresco. (Redacção)
Os cidadãos Madalena Tuzine, Alfredo Mucavele e Maria Mondlane, que foram violentados, fisicamente, e viram suas casas demolidas e parte de seus bens saqueados e destruídos, por membros do partido Frelimo, alegadamente, por desobediência às autoridades locais, no povoado de Cherindzene, posto administrativo de Chicumbane, distrito de Xai-Xai, em Gaza, meteram queixas a várias estâncias, entre as quais à Polícia da República de Moçambique, PRM, Procuradoria Geral da República da Cidade de Xai-Xai e à Liga dos Direitos Humanos, LDH.
No entanto, por paradoxal e inacreditável que pareça ser, obviamente, – tratando-se de uma violação dos direitos humanos e um atentado à dignidade humana – quando chegou o dia de jugamento, o Tribunal da Justiça da capital provincial de Gaza julgou o caso, apenas, na presença dos réus e dos queixosos, não obstante as vítimas tivessem submetido uma queixa, à LDH, tendo inclusive, esta instituição que tem à cabeça a contestada, pelo “regime”, – Alice Mabota – devido à forma com que tem reagido às injustiças sociais perpetradas, contra cidadãos indefesos, na sua maioria, por membros ligados ao Governo e ao partido no poder, desde que Moçambique ascendeu à Independência Nacional, em 1975, indicado os juristas Nandja Gomes, Rafael Banguine e Amade Zacarias para que os assistissem, conferindolhes os mais amplos poderes forenses, de desistirem bem como fazerem seguir acções judiciais, seus incidentes e recursos, representaremnos, nas instituições públicas ou privadas, assim como a fazerem tudo quanto se mostre necessário, em defesa dos legítimos interesses de seus constituentes.
O Tribunal Judicial da Cidade de Xai- Xai não intimou os advogados dos três ofendidos, no caso em epígrafe, meramente, por interesses políticos, tal como o delegado da “Perdiz”, em Gaza, Bento Carlos, explicou, à Reportagem deste Jornal, alegadamente, com deliberado interesse de proteger o partido no poder.
Segundo Bento Carlos, o Tribunal Judicial da Cidade de Xai-Xai soltou os réus sem o conhecimento das vítimas e, por abuso de poder, o Comandante da Polícia Municipal de bairro de Cherindzene, na cidade de Xai-Xai, Vicente Muchanga, depois de ter sido restituído à liberdade, após alguns dias de enclausuramento, devido ao seu envolvimento, em “cenas” de vandalismo protagonizadas contra militantes da “Perdiz”, aos 2 de Junho útimo, naquela povoação, voltou a amarrar e espancar um membro do partido Renamo.
Desta vez, Vicente Muchanga, depois de ter acompanhado uma discussão entre o cidadão Muzondi Ubisse, de 62 anos e a mulher, na sua residência, eis que, por volta das 19:30 minutos do passado dia 30 de Julho invade a residência do casal, tendo, de seguida, amarrado as pernas e os braços de Muzondi Ubisse.
“Queixo contra o senhor Vicente Muchanga que apareceu, na minha casa, no dia 30 de Julho, pelas 19 horas e 30 minutos e, com cordas, amarrou-me os braços e as pernas, por eu estar a discutir com a minha cônjuge, assuntos de carácter familiar e íntima”, lê-se numa carta-queixa à Procuradoria da República da Cidade de Xai-Xai, a que o Jornal A TribunaFax teve acesso.
“O mesmo é comandante da Polícia Camarária, em Chirindzene, e consta no processo número 175, dos que destruíram residências, no mesmo bairro”, acrescenta a carta-queixa, que deu entrada, na Procuradoria da República da Cidade de Xai-Xai, aos 3 de Agosto do corrente ano, sob registo número 746/D-5.10.
Uma guia passada, pelo Posto Policial do Hospital Provincial de Gaza, aos 31 de Julho de 2009, indica que Muzondi Ubisse contraiu ferimentos ligeiros, em consequência da agressão de que foi vítima, desencadeada por Vicente Muchanga.
Não foi possível ouvir a versão do Tribunal Judicial da Cidade de Xai-Xai, sobre a matéria em alusão, aqui, nem a LDH, por questões relaccionadas ao tempo, para o caso do Tribunal e ao facto de a pessoa responsável por prestar informações à Imprensa, da parte da Liga dos Direitos Humanos, ter-se encontrado ausente, no seu local de trabalho, uma vez que esteve, na Capital, em missão de serviço.
De explicar que Muchanga esteve detido, juntamente com Raul Sitoe, depois de se ter confirmado o envolvimento destes, na destruição de residências e de outros bens pertencentes ao membros do partido Renamo, incluíndo o espancamento dos mesmos, sob pretextos de desobediência, às autoridades locais.
Sublinhe-se, igualmente, que, embora Muchanga e Sitoe tenham levada a cabo aqueles actos de intolerância política e vandalismo, fazendo-se acompanhar por grupos que variam de 10 a 15 pessoas, apenas, estes dois foram “responsabilizados”, pelos seus actos, porque, segundo o Jornal soube, do delegado político da Renamo, na província de Gaza, a Polícia da República de Moçambique, na cidade de Xai- Xai, quando tomou conhecimento da ocorrência, mobilizou uma força especial – a de Intervenção Rápida (FIR) – que se deslocou, ao terreno, usando carros blindados, o que despertou, deste modo, atenção aos outros vândalos, tendo, de seguida, se posto ao fresco. (Redacção)
Maputo, 11 de Agosto de 2009
ATribunaFax
ATribunaFax
Simplesmente inaceitável!
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