Alguns funcionários públicos nos distritos de Inhassunge, Pebane, Ile, Gilé, Gúruè e Alto Molócuè denunciaram que estariam a ser alegadamente forçados a pagar quotas ao partido através de um desconto nos seus salários.
Luísa Diogo, Primeira-Ministra, afirmou [apenas] em Quelimane que nenhum funcionário do Estado deve ser obrigado a pagar quotas para o partido no poder. É que É uma contribuição voluntária e ninguém deve ser obrigado”.“
A Primeira-Ministra não ordena uma investigação e devolução imediata do dinheiro tirado ilegalmente aos funcionários? Será que chega o que falou, Senhora Primeira-Ministra?
Luísa Diogo, Primeira-Ministra, afirmou [apenas] em Quelimane que nenhum funcionário do Estado deve ser obrigado a pagar quotas para o partido no poder. É que É uma contribuição voluntária e ninguém deve ser obrigado”.“
A Primeira-Ministra não ordena uma investigação e devolução imediata do dinheiro tirado ilegalmente aos funcionários? Será que chega o que falou, Senhora Primeira-Ministra?
As reacções superficiais, sem propostas concretas para combater um certo mal, são próprias de figuras públicas que olham para as pessoas como palhaços. A Primeira Ministra deveria, no mínimo prometer que iria ordenar uma investigação para apurar a veracidade das informações, punir disciplinarmente os que obrigam os professores não membros a pagarem quotas a qualquer que seja o Partido.
ResponderEliminarMas a Primeira Ministra pode ter razão, como já afirmou Richard Nixon (ex-presidente dos EUA) que: “Algumas pessoas abandonam o Partido por amor aos seus princípios e outras abandonam os seus princípios por amor ao seu Partido”.
Não tenho dúvidas que afirmação superficial da Primeira Ministra mostra claramente que ela tem mais AMOR ao Partido que ao grupo de professores que dia e noite empregam o seu melhor esforço para educar a nossa criança, com um salário magro. Mas por cima disso são descontados esse miserável salário sem o mínimo do seu consentimento.
Não sendo professante de nenhuma religião Sra Ministra, pelo menos praticar o Bem para os que realmente necessitam e que tem uma família por sustentar. A Justiça Divina atrasa por se concretizar entre nós, mas é derradeira.
Caro Juliasse, obrigado pela visita ao blog e pelo comentário.
ResponderEliminarAprendi uma coisa importante e acredito que muitos também aprenderam deste teu comentário. Assim podemos dizer que para além de puxa-sacos, lambe-botas há os que abandonam os seus princípios por amor do seu partido. Richard Nixon tinha razão.
É difícil entender que a Primeira-Ministra e dos governantes que ficaram a par desta queixa dos funcionários públicos não ficaram mudos. Ficarão mudos outros que ainda clama serem íntegros por mesmas razões que Richard Nixon apontara.
Um abraço
A Sra. Primeira Ministra falou bem, dizendo que ninguem e obrigado a pagar uma quota ao partido no poder, que isso e uma contribuicao voluntaria a qual ninguem deve ser obrigado. No entanto, acho que ela falhou, pois deveria de ter tomado uma posicao bem clara, isto e, exigir a devolucao imediata aos lesados. Todos sabemos que a maioria destes funcionarios aufere salarios baixos e que lutam para poder dar o sustento as suas respectivas familias. Espero que alguem consiga resolver esta situacao o mais rapidamente possivel. Sabem, para a Primeira Ministra essa quantia nao faria qualquer diferenca, mas nem todos sao sortudos em auferir salarios chorudos.
ResponderEliminarMaria Helena
Acho um comentario interessante o da Maria Helena.
ResponderEliminarComo sabe estamos aqui, a atacar, se isso for um ataque, os governantes, no entanto investidos do poder publico.
Contudo, aproveito aqui para apresentar os meus sentimentos a Primeira Ministra que esta nesse momento de luto pelo falecimento do seu pai. Nesse momento de dor me solidarizo consigo Sra Primeira Ministra. Paz a Alma do seu querido Pai. penso que o povo Mocambicano do Rovuma ao Maputo se solidariza consigo. Somos todos carnais e esperamos um destino similar.