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segunda-feira, julho 06, 2009

Renamo denuncia encerramento de 170 brigadas em Nampula

Actualização do recenseamento eleitoral

Maputo e Nampula (Canal de Moçambique) – O chefe do Gabinete Central das Eleições da Renamo, o deputado Benedito Gouveia, apresentou dados ao Canal de Moçambique que indicam que um total de 170 brigadas das 544 existentes de recenseamento eleitoral na província de Nampula ainda não haviam iniciado com a actualização do recenseamento eleitoral, até à passada sexta-feira, devido a problemas técnicos verificados nas máquinas – computadores – usados no processo.
Os dados apresentados por Gouveia foram recolhidos nos 21 Distritos da província de Nampula pelas equipas de fiscalização do partido. A actualização do recenseamento eleitoral para as próximas eleições arrancou a 15 de Junho findo e termina no dia 29 do presente mês de Julho.

Os dados

Os dados apresentados pela Renamo estão rubricados pelo chefe do Gabinete eleitoral da “perdiz” em Nampula, Paulo Vahanle, e mostram o número de brigadas instaladas em cada distrito da província, as que estão em funcionamento, e as que ainda não arrancaram com o processo de actualização do recenseamento.
Por exemplo, no distrito de Eráti, os dados da Renamo indicam que das 38 brigadas instaladas, 4 ainda não arrancaram com a actualização do recenseamento; em Nagoche foram instaladas igualmente 38 brigadas, das quais 34 ainda não estão a funcionar; em Malema estão montadas 28 brigadas, funcionando 22, as restantes 6 estão paralisadas; em Ribáuè foram instaladas 20 brigadas, encontrando-se a funcionar apenas 4; em Monapo, das 36 brigadas instaladas, apenas 4 funcionam.
Assim descreve a situação da actualização do recenseamento eleitoral em Nampula, o partido de Afonso Dhlakama. A tentativa de ouvir o STAE provincial em Nampula para comentar estes dados, redundou num fracasso. O correspondente do Canal de Moçambique naquela província nortenha do país está desde a passada sexta-feira a tentar ouvir o porta-voz do STAE provincial, mas não há forma dele se poder encontrar. Ninguém ajuda a localiza-lo. Alega-se que o porta-voz se encontrar a trabalhar nos distritos e assim se remete o STAE ao silêncio absoluto.

(Borges Nhamirre, em Maputo, e Aunício da Silva, em Nampula)

Fonte: Canal de Moçambique

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