Nos municípios do país
Na Zambézia, Loborino Alamane (Milange) e João Bernardo (Gurúè), figuram na lista
Os antigos presidentes dos Conselhos Municipais de Milange e Gúrue na Zambézia, nomeadamente João Bernardo e Loborino Alamane, deixaram para os seus sucessores pesadas dividas nas respectivas edilidades.
Segundo a constatação da AWEPA e CIP, no município de Gúrue, o actual presidente da edilidade, José Aniceto, está por cima de uma divida avaliada em cerca de 2 milhões de meticais contraída por João Bernardo. Esta divida segundo a mesmo documento, apenas uma parte tem documentação, ou seja, tem justificativos de como e onde foi contraída.
De acordo com Aniceto, uma equipa do IGF esteve naquele município em Abril deste ano para trabalhar no assunto.
Um outro fardo da divida está no município da vila de Milange, onde esteve Loborino Alamane, agora administrador de Namarrói.
Alamane, deixou para Bento Chimuanza, todos por sinal da Frelimo, uma dívida em cerca de 900 mil meticais. O trabalho do CIP e AWEPA não diz se também esta divida tem ou não documentação, mas assegura que em entrevista ao edil, este prometeu liquidar este valor todo.
O mesmo boletim que temos vindo a citar salienta que para alem de Gurúè e Milange na Zambézia, há mais municípios, neste caso os novos presidentes que herdam dividas dos seus antecessores.
Na província de Sofala, concretamente no município de Marromeu, o actual edil, Palmerim Rubim, também da Frelimo, herdou uma divida de cerca de 1 milhão de meticais, divida esta que é referente aos salários em atraso dos funcionários municipais, incluindo o 13º vencimento de 2008, retroactivos, dividas diversas contraídas de fornecedores de bens e serviços e honorários dos membros da Assembleia Municipal.
Em Manica, isto na cidade de Chimoio, o novo edil herdou uma divida do seu antecessor, Alberto Sarande. Numa conversa com o boletim que temos vindo a citar, o novo edil, Raul Conde, disse que “ainda estamos empenhados na organização interna, pois herdamos varias dividas do anterior mandato”- concluiu Conde.
Diário da Zambézia – 07.07.2009
Retirado do Moçambique para todos
Na Zambézia, Loborino Alamane (Milange) e João Bernardo (Gurúè), figuram na lista
Os antigos presidentes dos Conselhos Municipais de Milange e Gúrue na Zambézia, nomeadamente João Bernardo e Loborino Alamane, deixaram para os seus sucessores pesadas dividas nas respectivas edilidades.
Segundo a constatação da AWEPA e CIP, no município de Gúrue, o actual presidente da edilidade, José Aniceto, está por cima de uma divida avaliada em cerca de 2 milhões de meticais contraída por João Bernardo. Esta divida segundo a mesmo documento, apenas uma parte tem documentação, ou seja, tem justificativos de como e onde foi contraída.
De acordo com Aniceto, uma equipa do IGF esteve naquele município em Abril deste ano para trabalhar no assunto.
Um outro fardo da divida está no município da vila de Milange, onde esteve Loborino Alamane, agora administrador de Namarrói.
Alamane, deixou para Bento Chimuanza, todos por sinal da Frelimo, uma dívida em cerca de 900 mil meticais. O trabalho do CIP e AWEPA não diz se também esta divida tem ou não documentação, mas assegura que em entrevista ao edil, este prometeu liquidar este valor todo.
O mesmo boletim que temos vindo a citar salienta que para alem de Gurúè e Milange na Zambézia, há mais municípios, neste caso os novos presidentes que herdam dividas dos seus antecessores.
Na província de Sofala, concretamente no município de Marromeu, o actual edil, Palmerim Rubim, também da Frelimo, herdou uma divida de cerca de 1 milhão de meticais, divida esta que é referente aos salários em atraso dos funcionários municipais, incluindo o 13º vencimento de 2008, retroactivos, dividas diversas contraídas de fornecedores de bens e serviços e honorários dos membros da Assembleia Municipal.
Em Manica, isto na cidade de Chimoio, o novo edil herdou uma divida do seu antecessor, Alberto Sarande. Numa conversa com o boletim que temos vindo a citar, o novo edil, Raul Conde, disse que “ainda estamos empenhados na organização interna, pois herdamos varias dividas do anterior mandato”- concluiu Conde.
Diário da Zambézia – 07.07.2009
Retirado do Moçambique para todos
Onde os autarcas reclamam o facto de o respectivo edil (Daviz Simango) dedicar maior atenção no seu projecto político em detrimento da edilidade.
ResponderEliminarO que diz a AWEPA e o CIP em relação
ao estado de gestão do Município da Beira
Beira (O Autarca) – A AWEPA – Parlamentares Europeus para a África e a CIP – Centro de Integridade Pública são duas reputadas instituições com enorme protagonismo na abordagem do ambiente político moçambicano. Juntos editam o conhecido Boletim sobre o Processo Político em Moçambique, que na sua última edição contempla um artigo dedicado ao Município da Beira, sobre o qual nos propusemos a publicar na íntegra, para não confundir a interpretação dos leitores.
“No seu primeiro mandato (2004-2008), o edil da Beira, Daviz Simango, foi premiado por vários organismos internacionais por boa gestão e liderança municipal. Ao fim de 4 meses de governação, a qualidade da governação baixou comparado com igual período do primeiro mandato. Há uma progressiva degradação das estradas asfaltadas ou terraplanadas. Os buracos estão a deixar evidente a falta de manutenção das rodovias, ao mesmo tempo que numerosas ruas de terra batida, sobretudo na zona industrial dos Pioneiros, Alto da Manga, Manga Mascarenha, Inhamudima, Macúti e Maquinino, estão a dar lugar ao capim, que as torna intransitáveis. Por exemplo, na zona da Manga as ruas 3.251, 3.266, 3.303 (antiga rua seis), 3.326, 3.332, 3.333, 3.321 e 4.018 estão completamente mergulhadas numa sucessão de buracos. O mesmo acontece com as ruas do Algarve e Comandante Diogo de Sá, nos Pioneiros; a rua Capitão Pais Ramos, no Esturro, ou as ruas Aires de Ornelas, Companhia de Moçambique e Belgrado da Silva, na Baixa. Na Chota, o prolongamento da avenida 24 de Julho está péssimo. Nem mesmo a avenida Eduardo Mondlane, cujas obras de reabilitação começaram em meados do ano passado, com promessa de terminarem em poucos meses, conseguiu até agora ser exemplo de trabalho feito: a conclusão dos trabalhos não se vislumbra para tão já!
Paralelamente às estradas, há o problema do lixo, que já fica acumulado durante vários dias nos passeios (como se pode verificar na avenida Armando Tivane ou na rua Companhia de Moçambique), contrastando com a situação que se registava, por exemplo, há dois anos. A recolha agora é menos regular. Os vendedores de rua, que o Conselho Municipal da Beira se comprometeu a eliminar, através da indicação de espaços apropriados para a instalação dos mesmos, continuam a ser uma dor de cabeça tanto para a circulação de peões nos passeios (vejam-se os exemplos da rua Correia de Brito ou avenida Armando Tivane) como de automobilistas.
O presidente do Conselho Municipal diz que a autarquia não tem dinheiro próprio para custear as obras de reabilitação das estradas. Isto é verdade mas há o problema de ausências, por causa do trabalho politico do edil que é também o presidente e candidato presidencial do Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Podia ser diferente se o edil tivesse mais tempo para se dedicar ao município? Provavelmente os meios fizessem mais diferença que a presença em si.
JORNAL AUTARCA – 02.07.09
Orgulhosamente Moçambicano
Nuno Amorim
Nuno Amorim
ResponderEliminar1. Aqui fala-se de má gestação dos edis da Frelimo. A tua proposta é que Armando Guebuza tem que ir administrar as autarquias e deixar de se candidatar a Presidente da República?
2. AWEPA fala de todos os municípios com problemas de lixo. Será que não leste? Porquê não referes de todos eles? Volto ao assunto.
3. A AWEPA compara o primeiro mandato de Daviz aos primeiros 100 dias deste. O primeiro como excelente aquilo que andaste a negar todo o tempo aqui. Agora reconheces que o mandato 2004-2008 de Daviz Simango foi excelente?
4. Quanto à situação da Beira, o conselho municipal justificou ser a falta de fundos. A AWEPA concorda com a justificação, embora ache que talvez as coisas fossem diferentes se Daviz estivesse permanentemente na Beira. Terá a AWEPA acusado Daviz por desleixo? Por apatia? Por estar a fazer negócios pessoais? Ou a AWEPA confirma que ele está a trabalhar em prol do desenvolvimento do processo democrático em Moçambique?
5. Podes ver aqui a diferença entre deixar dívidas e estar ocupado em prol da nação?
6. Comenta sobre as dívidas, por favor.
É nessa hora que precisamos de nos despir de nossas simpatias e antipatias políticos-partidárias para podermos “olharmos” as coisas com a devida objectividade. O camarada Amorim leu oque a AWEPA/CIP publicou mas deve ter entendido oque ele quis entender e não necessariamente oque foi escrito.
ResponderEliminarDuvido que tenha entendido a última parte. Vou sublinhar algumas partes que o camarada Amorim devia ter prestado atenção.
“O presidente do Conselho Municipal diz que a autarquia não tem dinheiro próprio para custear as obras de reabilitação das estradas. Isto é verdade mas há o problema de ausências, por causa do trabalho politico do edil que é também o presidente e candidato presidencial do Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Podia ser diferente se o edil tivesse mais tempo para se dedicar ao município? Provavelmente os meios fizessem mais diferença que a presença em si.
¬Eu acho que a AWEPA e o CIP tem “integridade” de dizer oque dizem. Acho que não o fazem de forma partidariamente tendeciosa. Elogiaram a Deviz Simango quando mereceu elogios e podem agora dar-lhe um “puxão de orelha” se acharem necessário. Oque nego é que pessoas bem conhecidas como o camarada Amorim venham aqui tentar aproveitar-se da situação.
Lendo com atenção a última parte to texto fica bem claro que para os autores, relacionar o estado das coisas no municipio da Beira às deslocações/ausências do Edil é apenas uma possibilidades, o texto termina da seguinte forma, “Provavelmente os meios fizessem mais diferença que a presença em si.”.
Se for uma relação de causa e efeito, vamos ter que encontrar as razões do Municipio de Chimoio estar como esta. Falo de Chimoio porque tenho estado la com frequência e é lastimoso ver uma cidade que já ostentou o título de CIDADE MAIS LIMPA atingir o estado de sujeira em que Chimoio se encontra.
Os últimos relatórios da cidade do Chiveve, em matéria urbana não sào os mais simpáticos para o bom do Daviz. Como na parábola da manta curta, o homem está a todo o vapor no MDM acaba por se esquecer dos buracos e dos lixos da Beira. O que é mau, sobretudo para os que confiam no homem na segunda cidade do país.
ResponderEliminarJORNAL SAVANA – 03.07.09
Caro Nelson,
ainda não emiti a minha opinião.
Orgulhosamente Moçambicano
Nuno Amorim
Caro Nelson,
ResponderEliminarEsta aqui mais uma o Nuno Amorim que acaba de sair da sala de reanimacão, demonstra de quão não lê os textos e muito menos percorre o país para responder o que ele questiona ou pensa que questiona.
Esta postagem refere-se ao (des)governo da Frelimo em certas autarquias da Zambézia e Manica, talvez o Amorim tenha conhecimentos para nos explicar o motivo de tais dívidas, mas o camarada, no seu estilo habitual, foge às questões em discussão preferindo fazer leituras selectivas.
ResponderEliminarApesar de ainda estar em convalescença, o Amorim continua a fazer malabarismos com a realidade.
Orgulhosamente democrata,
José
O texto original também inclui o municipio de Marromeu que tem uma divida superior a 1 milhão, só em salários. Não nos esqueçamos das dívidas de Nacala Porto, que vieram atona durante a segunda volta das eleições. Em Nacala Porto o anterior edil chegou a retirar, entre muitas coisas, loiça sanitária da residencia oficial do Presidente do Conselho Municipal.Pelo que se sabe, Marromeu e Nacala eram Governados pela Renamo. A pessoa que cometeu desmandos em Nacala porto, Manuel dos Santos, é neste momento um dos homens forte do MDM.
ResponderEliminarMeus caros,
como dizia anteriormente, ainda não comecei a emitir as minhas opiniões. Limito-me a transcrever aquilo que vem nos jornais.
Orgulhosamente Moçambicano
Nuno Amorim
Caro Nuno Amorim,
ResponderEliminarNa lista aparece Marromeu, claro, um município quase compartilhado entre a Renamo e Frelimo. Mas se queres atribuir só a Renamo que tinha o Conselho Municipal, não há problemas.
Na lista não aparece Nacala-Porto. Deixa de fazer fantasias. O que andou-se a criar em Nacala-Porto por um vereador que é membro da Frelimo na governacão do dos Santos, todos nós sabemos e o Edwin escreveu sobre isso. Queres o artigo? Pelo que sei foi um atraso (não dívida) de pagamentos criado pela Frelimo e tu inclusive, para usá-lo na campanha contra Manuel dos Santos. Aí organizastes uma greve de trabalhadores no meio da camapanha, não foi?
Agora, nesta lista estão os municípios MAIORITARIAMENTE da Frelimo o que vem negar a acusação que o Edson Macuácua e Filipe Paunde faziam aos municípios governados pela Renamo. Aliás, nega a acusação do Nuno Amorim ao município da Beira registada em muitas postagens deste Reflectindo.
Justifique a má gestação da tua gente e não arranje justificação esfarrapadas que isso em nada te ajuda!
Que lês mal, isso os leitores deste blog notam, pois quando buscas o que pensas que é armadilha contra o teu inimigo, Daviz Simango, tens esse propósito, estás a emitir a tua opinião. Também é falta de escrúpulo vires aqui dizer que não emitiste a tua opinião quando sabes que na postagem anterior, postaste o mesmo artigo a seguir de um comentário ao Júlio Mutisse onde querias provar que Daviz não fazia nada na Beira. O que pensas que o Mutisse e outros camaradas teus irão te julgar? Um camarada sério? Tenho dúvida.