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terça-feira, julho 28, 2009

Administrador de Mogincual encontrado morto

O corpo de Bernardo António, administrador de Mongicual foi encontrado na manhã de sábado na casa de banho da residência onde encontrava-se hospedado no município de Angoche, na pro­víncia de Nampula, juntamente com os administradores da Ilha de Moçambique, Meconta e se­cretário permanente do distrito de Monapo, onde participavam da décima XII sessão ordinária do governo da província alargada aos administradores distritais.
Os resultados preliminares da autópsia indicam que o malogra­do fora vítima de congestão, se­gundo o secretário permanente da província de Nampula e uma fonte familiar.
O corpo do malogrado, será transladado ao fim da tarde de hoje para a cidade de Quelimane, depois de um velório no Hospital Central de Nampula.
Em vida, Bernardo António en­contrava-se como administrador de Mogincual há menos de 6 me­ses vindo transferido do distrito de Mucuba na Zambézia, onde assu­mia as mesmas funções. Bernardo António, morre aos 43 anos e dei­xa viúva, três filhos e dois netos.

Zona de Penumbra

De acordo com o motorista do malogrado, minutos depois da descoberta do corpo de Bernardo António, o administrador da Ilha de Moçambique que se encontrava hospedado na mesma casa, disse-o que o seu chefe chamou por ele a noite inteira da casa de banho. “Quase que não dormi ontem à noite. O seu chefe só gritava a partir da casa de banho, pelo seu nome: Momad, Momad, chamem meu motorista...”, recordou-se o administrador da Ilha de Mo­çambique.

Fonte: O País online

5 comentários:

  1. Nao conseguiu dormir e nao conseguiu ir la na casa de banho saber oque se passava?

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  2. Boa indignação essa tua, Nelson que também é minha. O que é que nos falta até aos nossos governantes? Uma verdadeira educação que nos permita aprender preocuparmo-nos pelo próximo?

    O que é que não permitiu ao administrador da Ilha de Moçambique a reagir pelos gritos do seu colega?

    É isto que sempre digo - para uma investigação dum certo caso não é preciso esperar-se dum único lado. Aqui, para além do sector da saúde e a PIC, o governo provincial tem algo a procurar saber com os colegas do Bernardo António.

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  3. As vezes banalizamos a nossa inteligência por causa de rumores.
    Assim as nossas mentes brilhantes querem insinuar que o administrador da ilha está envolvido na morte do administrador de mogincual?

    Por favor, não se ridicularizem

    Jamal

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  4. Caro Jamal

    Desculpe-me, mas directamente dizendo, meu amigo banalizaste a tua inteligência por causa de preconceitos.

    Cuide da expressão insinuações para ti mesmo, meu caro, porque tanto Nelson nem eu somos desse carácter.

    Se são rumores o que devia fazer é ajudar-nos nos dizendo o que realmente aconteceu que não seja o que o País online escreveu. Veja que eu postei o artigo na íntegra, dei referência a fonte com um link. Mas o meu caro amigo escreve sendo rumor sem sequer preocupar-te em desenvolver.

    O que nos preocupa aqui é a falta de socorro, meu caro. Não achas que ouvir gritos e não ir socorrer é sinal de falta de sentido humanitário? Não achas que isto é preocupante a acontecer numa sociedade como nossa? A mim parece que a reaccão do administrador foi muito lenta e até posso dizer que não teve nenhuma...

    Falei de educação que mesmo na tradicional a que os jovens são submetidos, a questão de socorro é enfatizada. As religiões realçam também. Se as escolas enfatizam suficientemente ou não é o que podemos discutir.

    Sabes? Em 1987, se não estou em erro, morreu no quarto um professor da Escola Secundária de Nacala num dos quartos do lar dos estudantes e lá permaneceu dois dias. Nós condenámos a direcção da escola por não ter se preocupado logo na segunda-feira quando notou que o professor não tinha ido dar aulas.

    Enfim: "wattamana ekopo yavakiviru, pininvelia/pininveliwa enowa" Um provébio macua/lómwè que numa tradução livre, quer dizer "a vizinhança é a varra mais próxima com que se mata uma cobra" isto é: o vizinho é o nosso primeiro socorrista.

    Um abraço

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  5. Do Jamal gostaria de ter uma definição exacta de RUMOR. O meu comentário(banal na óptica de Jamal), é resultado do que vem no artigo que fui ler no link que o Reflectindo deixou no post.

    “De acordo com o motorista do malogrado, minutos depois da descoberta do corpo de Bernardo António, o administrador da Ilha de Moçambique que se encontrava hospedado na mesma casa, disse-o que o seu chefe chamou por ele a noite inteira da casa de banho. “Quase que não dormi ontem à noite. O seu chefe só gritava a partir da casa de banho, pelo seu nome: Momad, Momad, chamem meu motorista...”, recordou-se o administrador da Ilha de Mo¬çambique.”
    Me limitei a questionar com base nessa passagem que transcrevi e faz parte do artigo. Não insunuei nada, e muito menos envolvi alguém. A “mente não brilhante” de Jamal é que chegou lá.
    Para mim, é demasiada estupidez, comentar maldosamente como Jamal faz, sem se dar ao trabalho de usar a sua inteligência(não banalizada) para entender um comentário curto e simples como o meu. Duvido que Jamal se tenha dado ao trabalho de seguir o Link e ler o artigo. Preferiu fazer esse papel de ridículo.

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