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domingo, maio 24, 2009

O artigo foi censurado?

Continuo a questionar sobre o paradeiro dum artigo de notícias publicado no Jornal Notícias e que sumiu milagrosamente poucos minutos depois e definitivamente poucas horas depois. Isto é uma continuacão do que escrevi aqui.

No dia 19 do corrente mês, por volta das 23 horas, estavam se publicando os artigos de notícias no nosso jornal de maior circulação e na secção de temas políticos, havia sido publicado em segundo lugar um artigo (entrevista) com o título: No círculo eleitoral da Zambézia: Sessenta mil membros filiam-se ao MDM. Depois de eu ler e copiá-la para o meu ficheiro, fui lendo outros artigos. Na medida em que eu ia fazendo a busca desses, notei que o artigo sobre o MDM na Zambézia já não existia, havia sumido.

Usando o link onde constava o artigo, eu podia recuperá-lo, mas com a dada de 21 de Maio e não 20 de Maio como devia ser. Esperei que no dia 21, quinta-feira, a notícia havia de ser publicada no Notícias online ao que não aconteceu. Terá a peça sumido milagrosamente ou foi censurada? Se foi censurada será por que motivos? E se foi censurada, será que podemos assumir que só Deus protejerá o jornalista que escreveu a entrevista?

6 comentários:

  1. Fui informado de que essa notícia tambem não saíu na edição impressa do Notícias.
    Seria instrutivo sabermos os contornos deste caso de censura, talvez algum apologista da Frelimo nos possa elucidar.
    Dois factos incontestáveis:
    - Há censura no Notícias.
    - Os sucessos do MDM incomodam muita gente.

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  2. Houve censura. E noto que em troca o Notícias fica empenhado em acusacões a religiosos como quem estejam aliciar crentes para se filiarem ao MDM.

    Agora vamos a ver se há alguma organizacão a condenar este acto fraudulento do Notícias.

    Gostei bastante da forma como o Mocambique para todos ou Macua de Mocambique publicou o artigo e provou a censura.

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  3. Caro irmão Reflectindo

    Qual é o seu verdadeiro problema? sera o facto de nao se sentir integrado numa sociedade normal o seram um caracter puramente ante FRELIMO ou GOVERNO DO DIA que por pura conscidencia seguem mais ou menos os mesmos principios. Pois quanto a mim vejo que o seu discurso é em si conflituante se nao vejamos, como se explica que um artigo seja publicado tal e qual o amigo aponta se ha sensura? parece-me nao fazer muito sentido a nao ser que nao temos consciencia do seja sensura, para o que recomendo a leitura mais atenta.

    Meus senhores vamos la ser ser serios MDM ainda nao existe. existe sim é uma RENAMO renovada ou um movimento de descedentes da renamo (MDR) que devido as varias atrocidades do seu lider e sua corja veem -se na eminencia de nao atingir nenhuma posição definida e para tanto se junta ao este movimento na esperaça de algo. Mbole-mbole, bassopa! ja diz o velho ditado, nem tudo que brilha é ouro. É preciso lembrar que nem o estadio da machava tem capacidade para 60 mil espectadores e mesmo assim nem todos estao a apoiar a mesma equipe. o Resto é convosco.

    Tenho dito
    Rundo da Belinha

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  4. Caro Rundo da Belinha

    Desculpa-me, mas fiquei sem entender o que o meu irmão quis dizer. Eu gostaria de lhe entender melhor para comecarmos o debate duma forma muito clara.

    1. Não sei do porquê o meu caro Rundo da Belinha comeca por questionar a minha integracão numa sociedade normal. O que é uma sociedade normal? O que é integração? Quem são os integrados e os não integrados? Veja que é provável que você tenha um bom tema sobre integracão, apenas procuro entendê-lo.

    2. Porquê denunciar o sumiço de um artigo que acho que tinha direito de ser publicado e manter-se no portal como outros é ser anti-Frelimo? É a Frelimo que mandou retirar o artigo? Se for ela, porquê razão? Acha, o meu caro irmão, que se por flagrante eu apanho alguém a cometer censuras, não devo denunciar? Seria para si patriotismo isso? Seria patriotismo deixar que a Constituicão da República, a lei da imprensa em Mocambique, a Declaracão dos Direitos do Humanos se violem com o meu olhar indiferente? Tenha certeza que nunca fui anti-Frelimo, e isso não é o mesmo que não membro nem simpático da Frelimo. Sou contra actos anti-éticos e violações de direitos consagrados na nossa Constituição da República.

    Não entendi o que é conflituante no que eu disse, mas depois de eu aguardar por uma explicacão e sem resposta o artigo já o publiquei. O senhor pode lê-lo aqui. Também foi publicado em muitos outros blogs.

    3. Seria bom se o meu irmão Rundo da Belinha me explicasse sobre o que é censura, quiçá eu possa saber se houve ou não censura quando o artigo foi retirado do jornal público. Mas está é a pergunta que já fiz desde há muito e ninguém me respondeu.

    4. O caro Rundo da Belinha definiu o que é MDM, e deixa-me duvidoso se o artigo foi retirado por falar do MDM e este ser definido por alguém como uma Renamo renovada. Será???? E mesmo se fosse a Renamo Renovada como o senhor diz, qual era o problema?

    5. Acha meu caro irmão Rundo da Belinha que chamar a MDM de uma Renamo renovada e mesmo com a sigla que criou, será algo que travará a aderência ao MDM? Porquê havia de ser isso?

    6. Não entendi essa relação de 60 mil no Estádio da Machava. Queria o meu caro relacionar com a filiação de 60 mil cidadãos na Zambézia? Concordo que vc possa ser crítico sobre o número, mas teria sido este o motivo da censura do artigo? Meu caro irmão, segundo os dados do censo 2007, a província da Zambézia tem 3 880 180 habitantes e se supormos que a população adulta é mais ou menos a metade, há na Zambézia cerca 1 940 000 e os 60 mil correspondem a penas a 3 % (três porcento). Qual é a razão do seu alarme? Zambézia é igual ao Estádio da Machava?

    7. Se a razão da censura for o número, porquê não se censurou uma notícias, segundo a qual Edson Macuacua havia reunido mais que 500 000 beirenses, sabendo que a cidade da Beira, segundo o censo/07 tem apenas 436 240 habitantes?

    8. Se o número foi a razão da censura porquê o Notícias mantem a notícia que diz que o partido de José Viana tem mais de 20 milhões de membros quando em todo o país temos?

    Como vê meu irmão, so criou-me uma série de perguntas.

    Espero a sua colaboração!

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  5. Caro Irmão Reflectindo

    Ficou muito contento de meu comentario ter provocado toda essa toda essa energia, pelo menos isso significa que em alguma ferida tocou senao teria sido mas uma mosca que passou por perto.

    vamos começar por uma premissa "tudo o que não se nega é aceite", ora ao comentar nada em relação ao que o amigo Jose disse pressupoe que concordou ou subscreveu com tudo o que ele disse, alias é preciso que diga que o irmão Reflectido acrescentou mais lenha na fogueira.

    Neste mundo da blogsfera, muitos dos que comentam contra o governo ou a FRELIMO não se sentem INTEGRADOS ou em termos ideologicos ou em termos de beneficios. E como deve saber muito bem a Frelimo que é o partido no governo, tem maior numero de membros e de anos de existencia confundindo se um pouco com o proprio estado dai que tenha denominado uma sociedade normal.

    Neste país a censura ja era, temos tantos orgaos de comunicação e quem o quisesse publicaria onde o lhe apetecesse.

    Precisamos de ser atento aos nºs e nao ceita-los assim de animo leve.

    Tenho Dito

    Rundo da Belinha

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  6. Meu caro Runda da Belinha

    1. Concordei e concordo com o José pois um dos apologistas de que ele fala é o Nuno Amorim quem num outro artigo chegou de defender que todas as notícias boas sobre o MDM passavam pelos órgãos de comunicacão da imprensa pública. E eu tive uma boa SORTE para puder prová-lo que não era verdade.

    2. Se todos os bloguistas que comentam criticamente ao governo ( note que a expressão "contra" julgo inconveniente e inútil), aí está o grande problema em Mocambique. É problema que foi ainda na Zambézia e Tete ao PR. De princípio, criticar ao governo não é estar contra ou ser anti-governo, e não criticar ao governo não é ser pro-governo. Os termos podem logicamente se inverter. Eu acho que os inimigos do governos são esses que enganam que tudo corre bem, etc, etc. Eu critico e severamente, por exemplo, os que violam as regras do governo, então sou contra o governo? Note meu irmão, o que os nossos concidadãos vão dizendo ao Presidente Armando Guebuza. Quem são os nocivos?

    3. Não concordo consigo quanto ao estado de censura. Há sim censura. Quando a imprensa pública (TVM, RM, Notícias) não deixa passar uma notícias simplesmente porque não agrada alguém, ou a um grupo de pessoas, é censura.

    4. Concordo que hoje a censura tem menos efeito comparando ao que há anos se passava. Por duas vezes no ano passado tentaram-se comprar os jornais do Zambeze para se obstruir a informacão, mas o negócio não funcionou. Desta vez e com este artigo de notícia tentou-se o mesmo, mas não funcionou porque eu já o tinha captado. Normalmente os que tentam censurar estão se arranjando problemas desnecessários porque estamos na era da TIC.

    5. Não sei em que ideologia me integraria na Frelimo, logo não tenho nada a reclamar. Se reclamasse benefícios para mim eu já teria passado para o lado inútil da sociedade. É nesse lado onde alguns estão. Reclamo sim um Mocambique para todos, onde todos os mocambicanos sem qualquer discriminacão usufruem os seus direitos. Neste caso concreto, para mim, é que a notícia boa sobre o MDM, PIMO, Renamo, PPPD, etc, tem que passar pelos órgãos da imprensa pública como passa a do partido no poder. Todos pagamos impostos. É escandaloso e pode até penalizar à própria Frelimo, quando lá só se publicam acusacões visivelmente falsas a D. Jaime, padre Bochono ou a um funcionário do FDC como aliciantes. E aí pode ver meu irmão que tenho dito que há atitudes que constituem uma oferta envenenada à Frelimo.

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