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quarta-feira, abril 22, 2009

Campanhas de intimidação aos membros do MDM

De acordo com @verdade, em alguns pontos do país decorrem campanhas de intimidação aos membros do MDM.

Apontando casos concretos, o porta-voz do MDM, Geraldo Carvalho denunciou campanhas de intimidação dos seus membros nos distritos, salientando que “em Caia, o representante do MDM foi algemado e espancado a mando do Administrador local, pelo facto de estar a recrutar membros sem perturbar a ordem pública. Em Angónia, o representante do MDM foi expulso do seu posto de trabalho que ocupava por ser do MDM. Em Marínguè, Elide Papulete, foi detido sem justa causa”, frisou.

Entretanto, Carvalho deu a conhecer que Daviz Simango, Presidente do MDM, está a trabalhar nos distritos da província de Sofala e vai à Niassa e Zambézia e outras partes do País. Salientou ainda que nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo, o nível de adesão supera as espectativas iniciais do partido.

Fonte: @verdade


9 comentários:

  1. o carvalho está a ficar cada vez mais parecido com o edson macuacua e fernando mazanga. estava à espera que tivesse um discurso acima das mediocridades desses senhores.
    vamos lá ver: o tipo que foi expulso, será que não foi por uma outra razão? não faltava ele ao serviço para fazer trabalho do mdm?

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  2. Caro Bayano,

    O Carvalho pode ficar mais parecido com o Edson Macuácua e Fernando Mazanga como não. Pessoalmente ainda não fiz juiz, também pode calhar que eu tenha te entendido bem neste caso, mas ouso fazer alguns avanços a espera que me corrijas.

    A expulsão do representante do MDM pode ter outros motivos, mas não se pode descartar que seja por ser membro do MDM enquanto este partido for visto lá em Angónia como uma ameaça ao partido no poder. Descartar totalmente isso seria o mesmo que acreditar que essas coisas são impossíveis. Se fossem impossíveis, isso seria só em Mocambique. Pessoalmente, tenho dúvidas que um membro do MDM em Angónia entendesse faltar ao servico para fazer trabalho do MDM. MDM que não paga nem sequer um bilhete para o membro que vai fazer trabalho fora do seu local de residência? A confiar o quê? Pelo que sei, cada membro sacrifica o mínimo (todo o recurso: dinheiro e tempo) que tem para fazer trabalho do MDM.

    Porém, acredito que seria difícil um empregador dizer a um trabalhador que lhe expulsava por pertencer ao MDM, mas só se ele contasse com algum prejuizo. Se ele pensasse que o trabalhador iria queixar-se e ele o indmnizaria. Se qualquer instituicão investigasse se se apercebesse do indício. Eu descarto essas duas hipóteses por não serem da nossa cultura em Mocambique. A títuto de exemplo, é que mesmo em Maputo já assistímos académicos prejudicados: Eduardo Namburete, Ismael Mussá, Benjamim Pequenino entre outros, mas apenas o Mussá foi capaz de avancar com o processo ao TA. Portanto, tanto os partidos como as pessoas vítimas limitam-se a lamentar nos meios de comunicacão ou com amigos. E no pior de tudo, é que por sua vez, os meios de comunicacão se limitam escrevendo umas frases sobre o assunto que deviam insistentemente investigar para apurar a verdade. Mas eu posso lhes (jornalistas) entender, pois ainda há problemas sobre de que servirão as provas. Alguém com autoridade julgará o caso?

    Ora, deixando este caso que se o empregador não tiver feito o que fez por arrogância, mas para talvez evitar que seja prejudicado pelo partidão, ele terá encontrado algum motivo que contrarie ao que Carvalho disse, há aqui casos muito sérios. São casos que indiciam à violação da Constituição da República e outras leis vigentes e para não falarmos dos Direitos Humanos – um cidadão (seja ele do MDM ou doutro partido, moçambicano ou estrangeiro) foi algemado e espancado a mando do Administrador local (Caia). Qual é a reacção da PGR, do governo distrital e provincial? Qual é a lei que permite que um administrador mande algemar e espancar um cidadão? Castigos corporais não são proíbidos pela lei em Moçambique? Em Marínguè, ainda se apresenta o nome de quem foi detido sem causa justa...

    Portanto, o que não te entendi, é como Geraldo Carvalho evitaria a ser medíocre. Garanto-te que ele receberá o teu recado com agrado porque eu procurarei fazer-lho chegar.

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  3. Caro Shirangano, pelo que assisti para desde a ascensão de Armando Guebuza ao poder, não há dúvidas que haverão muitos filmes para o MDM assistir.

    Por exemplo, assim que os ditos quadros regressaram ao local de trabalho, até pode não se precisar de algum esforco para saber o que estava-se a combinar em porta fechada.

    Talvez o MDM desenhe uma estratégia para capitalizar os filmes gratuitos.

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  4. caro reflectindo,
    bom, as minhas questões são apenas dúvidas. fí-las com o intuito de procurar explicações. apraz-me que apareças com possíveis explicações. nb: “possíveis” explicações porque não sabemos das verdadeiras causas. pelo menos eu tenho certeza que não sei das verdadeiras causas, daí as minhas inquietações.
    mas mesmo assim podemos discutir para o campo das (im)possibilidades que apresentas. temos que entender o que faz de moçambique um país diferente, ie, onde atropelos da lei não sejam um acidente mas status quo? será que neste país as pessoas preferem atropelos da lei ao ponto de arriscarem manchar o nome do estado apenas para eliminar adversários? independentemente de contar ou não a verdade, onde haja dolo há-de haver indemnização. mas é bom que entendamos que existem instituições de administração de justiça nesse que país que mais e mais devem ser procurados e obrigados a dirimirem conflitos de forma isenta e justa. e há sempre possibilidade de recorrência.
    outros motivos podem existir. eu concordo contigo. é por isso que insisto que enquanto esse caso não for devidamente esclarecido, ficarão zonas de penumbra. imagine se o expulso já vinha com um processo disciplinar? ou porque é membro do mdm se julga no direito de agir de forma a pertubar a ordem estabelecida no seu local de trabalho? não estou a dizer que descarto as hipóteses que levantaste, estou apenas a levantar outros questionamentos para aclararmos essas dúvidas que tenho. imagine que o fulano desobedecesse ao seu superior? que espera que se faça dele?
    quanto ao carvalho, penso que o mdm surge num momento em que se fala muito de uma terceira força que possa fazer as coisas de uma forma diferente. se existem pessoas expulsas de sei lá onde, melhor coisa é aparecer com documentação explicando o que aconteceu e deixar que os documentos falem. não tenho a pretensão de me afiliar seja lá a quem for, pessoalmente penso que os políticos são todos uma cambada de gente que infelizmente é necessária, mas se tivesse como os evitar o faria. mas se tivesse essa pretensão, escreveria uma manual de comunicação para os porta-vozes dos partidos políticos sobre como falar com maior efeito. o conselho que posso dar ao geraldo é dele perceber que para o mdm marcar diferença tudo começa no discurso, pelo menos para a classe média intelectual. dai que, não estaria a perder nada em procurar alguém que o dê aulas de comunicação e o ajude a conceber uma estratégia de comunicação do próprio movimento.
    abraços e bom fim de semana

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  5. Caro Bayano, voltarei brevemente a responder-te. Abraco

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  6. Apos II congresso da Frelimo, as coisas ficaram complicadas para o lado dos Gangsteres na mesma Frelimo; fizeram uma grande gincana até matarem Mondlane, dai usaram uma outra estrategia de eliminar a segunda pessoa na Frelimo que era o pai do numero um hoje da MDM, expulsnado-o, e que foi um graande erro deles os gangsters, hoje estão a sofrer as consequencias do erro, os espiritos e o PODER DE DEUS, esta a mexer com a cupula dos gangster, estão aflitos, estão a prever um dia serem julgados e para tal devem impedir oas assoes do MDM, a Renamo para eles nao constitui problema, mas como ela é vulneravel, tambem é utilizada para desestibilizar a MDM, e como todos nos somos dependentes dos doadoras, eles é que tem a solucao do problema...fechando a troneira e nos vivermos as nossas custas, isto é, batermo-nos pelo que temos contribuido, as doacoes que fazem ou dao nos força para comportarmo-nos como inracionais.
    julio jorge junior

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  7. zacarias Muchangamaio 20, 2009

    Entendo a posição do Sr. Bayano,

    ele é daqueles que tem medo de pronunciar do lado da verdade. com certesa o Sr. Bayano sa que neste país as instituições públicas são fontes de espionagem da Frelimo. se o Sr. fala desta maneira tem medo de ser também expuldo do seu local de trabalho. tenho a certeza também que o senhor Bayano sabe que o voto é secreto e ele vai votar a favor da mudança democrática. "em voz baixa, cá entre nós Sr. Bayano Precisamos de Mudanças" O Sr. pode estar bem mas será que a sua família ou familiares estão como o SR? não seja valente de Diamente de dono.
    vamos votar sim a mudança. somos jovens venha do lado da juventude.
    um abraço
    Zacarias Muchanga

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  8. Caro Zacarias Muchanga, obrigado pela visita ao cantinho e venha sempre. Eu estou a duvidar que Bayano não saiba da intimidacão, mas pode ser que queira nos dizer a solucão como ele estava a falar o seguinte:

    "temos que entender o que faz de moçambique um país diferente, ie, onde atropelos da lei não sejam um acidente mas status quo? será que neste país as pessoas preferem atropelos da lei ao ponto de arriscarem manchar o nome do estado apenas para eliminar adversários? independentemente de contar ou não a verdade, onde haja dolo há-de haver indemnização. mas é bom que entendamos que existem instituições de administração de justiça nesse que país que mais e mais devem ser procurados e obrigados a dirimirem conflitos de forma isenta e justa. e há sempre possibilidade de recorrência." escreveu Bayano.

    É pena que este artigo ser antigo e na terceira página, mas eu perguntaria ao meu amigo Bayano sobre os funcionários que usam a tinta indelével para inutizar votos para a oposicão. Também sobre o Presidente do Conselho Municipal de Catandica que precisamente preferiu manchar o nome do Estado, da Paz, da Reconciliacão, deixando o seu trabalho e subindo com jovens da Frelimo num pick up para cantar escandalosamente "Simango Reaccionário"

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