Na Universidade Católica na Beira
- garante Geraldo Carvalho, porta-voz do movimento
O actual edil da Beira, Daviz Simango, poderá ser proclamado seu presidente, disse Carvalho ao «Canal de Moçambique»
Maputo (Canal de Moçambique) – Foi ontem confirmado ao «Canal de Moçambique», por Geraldo Carvalho, porta-voz do grupo, que “a Assembleia Constitutiva do movimento que se inspira na acção que levou à reeleição como presidente do Município da Beira o engenheiro Daviz Simango, vai ter lugar, entre 6 e 7 do corrente mês, nas instalações da sede da Universidade Católica na Beira”, ex-Colégio dos Irmãos Maristas ou ex-Instituto Liceal D. Gonçalo da Silveira.
Geraldo Carvalho que esteve em Maputo no último fim-de-semana assegurou à reportagem do «Canal de Moçambique» e do Semanário ZAMBEZE que estarão representados na assembleia constitutiva todos os 128 distritos do país, prevendo-se uma afluência de 350 delegados de todas as províncias e respectivas capitais provinciais, incluindo da capital do país.
Segundo Geraldo Carvalho, porta-voz do Gabinete do Candidato Independente que apoiou Daviz Simango à sua reeleição como presidente do Conselho Municipal da Beira, de 4 a 5 deste mês, isto é, amanhã e quinta-feira, decorrerão na Beira os preparativos internos e a 6 e 7, sexta e sábado, a Assembleia Constitutiva propriamente dita.
De acordo com o ex-combatente da Renamo que agora é porta-voz do movimento, “cada distrito do país estará representado por 1 a 3 delegados” mas “contando com os convidados a assembleia na Beira poderá reunir muito mais do que trezentos e cinquenta pessoas”.
Ao confirmar esta realização, Geraldo Carvalho disse que o movimento se inspira na figura de Daviz Simango que poderá vir a ser eleito líder do MDM.
O movimento que ficará assim confirmado e será oficializado, é fruto da revolução empreendida pelas bases da Renamo a 28 de Agosto na Beira e de onde viria a resultar a promoção da candidatura de Daviz Simango à presidência do município da Beira como independente depois dele ter sido afastado pelo presidente do partido por que se elegeu em 2003, Afonso Dhlakama, que optou por indicar nas eleições autárquicas de 19 de Novembro o deputado da Assembleia da República pela Renamo-União Eleitoral, Manuel Pereira, que viria a ser derrotado com apenas cerca de três mil votos contra quase oitenta mil de Daviz Simango.
Desde que Daviz Simango foi preterido, assistiu-se em todo o país a um movimento de revolta dos militantes da Renamo contra a direcção do maior partido da oposição em Moçambique. Desde então em todas as províncias está-se a verificar a renuncia massiva de membros e simpatizantes da Renamo que insistem simultaneamente na necessidade de se criar um movimento alternativo.
As dissidências da Renamo também têm estado a ser justificadas como forma de repudio à ausência de democracia interna no partido liderado por Afonso Dhlakama.
A liderança histórica da Renamo está a ser acusada de apoderamento do poder e de violação dos próprios estatutos. Os estatutos da Renamo prevêem a realização de congressos de cinco em cinco anos mas há cerca de dois anos expirou o prazo para a realização do próximo e Dhlakama tem vindo a adiá-lo sucessivamente. Tal atitude desagrada aos membros, incluindo os que estiveram na guerrilha, e mesmos esses estão a aderia em massa ao novo movimento, explica Geraldo Carvalho.
Esta Assembleia Constitutiva poderá vir a assumir carácter de Congresso, diz o porta-voz da organização. Nesta assembleia serão discutidos e aprovados os Estatutos do Movimento, constituídos o órgãos e eleitos os respectivos titulares, anuncia Carvalho.
Daviz Simango, Edil da Beira, poderá vir a ser eleito presidente do Movimento.
Foi-nos dito também por Geraldo Carvalho que “à assembleia serão bem vindos os convidados e quem queira” aderir à esta nova organização política moçambicana. Mesmo membros da Frelimo?, perguntámos a Geraldo de Carvalho. “Todos são bem vindos a este movimento. É um movimento para todos defendermos a democracia em Moçambique.”
Embora haja várias designações para o movimento que serão sujeitas à deliberação dos participantes, a que poderá vingar e tornar-se a designação oficial é: “Movimento Democrático de Moçambique” sob a sigla MDM.
Nesta assembleia constituinte do futuro movimento também está previsto que se delibere se a nova organização vai ou não apresentar candidatos aos pleitos agendados para este ano, designadamente às 4.ªs Eleições Gerais – presidenciais e legislativas – e 1.ªs Eleições Provinciais.
A sede do Movimento será em Maputo, mas com representações a todos os níveis de Moçambique, refere Carvalho.
.
O símbolo do movimento poderá ser um Galo sob o sol nascente.
(Fernando Veloso) 2009-03-03 05:29:00
Fonte: Canal de Moçambique
- garante Geraldo Carvalho, porta-voz do movimento
O actual edil da Beira, Daviz Simango, poderá ser proclamado seu presidente, disse Carvalho ao «Canal de Moçambique»
Maputo (Canal de Moçambique) – Foi ontem confirmado ao «Canal de Moçambique», por Geraldo Carvalho, porta-voz do grupo, que “a Assembleia Constitutiva do movimento que se inspira na acção que levou à reeleição como presidente do Município da Beira o engenheiro Daviz Simango, vai ter lugar, entre 6 e 7 do corrente mês, nas instalações da sede da Universidade Católica na Beira”, ex-Colégio dos Irmãos Maristas ou ex-Instituto Liceal D. Gonçalo da Silveira.
Geraldo Carvalho que esteve em Maputo no último fim-de-semana assegurou à reportagem do «Canal de Moçambique» e do Semanário ZAMBEZE que estarão representados na assembleia constitutiva todos os 128 distritos do país, prevendo-se uma afluência de 350 delegados de todas as províncias e respectivas capitais provinciais, incluindo da capital do país.
Segundo Geraldo Carvalho, porta-voz do Gabinete do Candidato Independente que apoiou Daviz Simango à sua reeleição como presidente do Conselho Municipal da Beira, de 4 a 5 deste mês, isto é, amanhã e quinta-feira, decorrerão na Beira os preparativos internos e a 6 e 7, sexta e sábado, a Assembleia Constitutiva propriamente dita.
De acordo com o ex-combatente da Renamo que agora é porta-voz do movimento, “cada distrito do país estará representado por 1 a 3 delegados” mas “contando com os convidados a assembleia na Beira poderá reunir muito mais do que trezentos e cinquenta pessoas”.
Ao confirmar esta realização, Geraldo Carvalho disse que o movimento se inspira na figura de Daviz Simango que poderá vir a ser eleito líder do MDM.
O movimento que ficará assim confirmado e será oficializado, é fruto da revolução empreendida pelas bases da Renamo a 28 de Agosto na Beira e de onde viria a resultar a promoção da candidatura de Daviz Simango à presidência do município da Beira como independente depois dele ter sido afastado pelo presidente do partido por que se elegeu em 2003, Afonso Dhlakama, que optou por indicar nas eleições autárquicas de 19 de Novembro o deputado da Assembleia da República pela Renamo-União Eleitoral, Manuel Pereira, que viria a ser derrotado com apenas cerca de três mil votos contra quase oitenta mil de Daviz Simango.
Desde que Daviz Simango foi preterido, assistiu-se em todo o país a um movimento de revolta dos militantes da Renamo contra a direcção do maior partido da oposição em Moçambique. Desde então em todas as províncias está-se a verificar a renuncia massiva de membros e simpatizantes da Renamo que insistem simultaneamente na necessidade de se criar um movimento alternativo.
As dissidências da Renamo também têm estado a ser justificadas como forma de repudio à ausência de democracia interna no partido liderado por Afonso Dhlakama.
A liderança histórica da Renamo está a ser acusada de apoderamento do poder e de violação dos próprios estatutos. Os estatutos da Renamo prevêem a realização de congressos de cinco em cinco anos mas há cerca de dois anos expirou o prazo para a realização do próximo e Dhlakama tem vindo a adiá-lo sucessivamente. Tal atitude desagrada aos membros, incluindo os que estiveram na guerrilha, e mesmos esses estão a aderia em massa ao novo movimento, explica Geraldo Carvalho.
Esta Assembleia Constitutiva poderá vir a assumir carácter de Congresso, diz o porta-voz da organização. Nesta assembleia serão discutidos e aprovados os Estatutos do Movimento, constituídos o órgãos e eleitos os respectivos titulares, anuncia Carvalho.
Daviz Simango, Edil da Beira, poderá vir a ser eleito presidente do Movimento.
Foi-nos dito também por Geraldo Carvalho que “à assembleia serão bem vindos os convidados e quem queira” aderir à esta nova organização política moçambicana. Mesmo membros da Frelimo?, perguntámos a Geraldo de Carvalho. “Todos são bem vindos a este movimento. É um movimento para todos defendermos a democracia em Moçambique.”
Embora haja várias designações para o movimento que serão sujeitas à deliberação dos participantes, a que poderá vingar e tornar-se a designação oficial é: “Movimento Democrático de Moçambique” sob a sigla MDM.
Nesta assembleia constituinte do futuro movimento também está previsto que se delibere se a nova organização vai ou não apresentar candidatos aos pleitos agendados para este ano, designadamente às 4.ªs Eleições Gerais – presidenciais e legislativas – e 1.ªs Eleições Provinciais.
A sede do Movimento será em Maputo, mas com representações a todos os níveis de Moçambique, refere Carvalho.
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O símbolo do movimento poderá ser um Galo sob o sol nascente.
(Fernando Veloso) 2009-03-03 05:29:00
Fonte: Canal de Moçambique
Esta de parabéns o MDM! De nossa parte, esperamos um partido bebé que sem muita emoçao, apresenta com ideias contrutivas e soluçoes amadurecidas
ResponderEliminarNós achamos que esse movimento não vai longe, é sol de pouca dura. Tal como o PDD somos de opinião que há gente a correr com sal na mão atrás de galinhas...
ResponderEliminarXANA
Beira
Bem achar podemos achar oque bem nos der na tola.
ResponderEliminarXimbitane voce ESPERA um partido sem emocao, com ideias construtivas. Bem dito. Eu espero o mesmo.
Xim, é isso que esperamos; é um momento sério e que exige seriedade de cada cidadão que queira ver o país em democracia.
ResponderEliminarVoz da Revolucão, ninguém duvida aqui que esse é o teu desejo. Mas também sabemos que quando o teu sonho não se realizar desaparecerás. O que fizeste quando o mesmo não se realizou em 19 de Novembro. Fico feliz saber disso.
ResponderEliminarNelson, o Xana só nos distrai, como costumas dizer. Ah, não, digamos que está muito nervoso.
ResponderEliminarOh Reflectindo, foram muitos realmente como bem recordas, que vaticinaram que Deviz seria "esmagado" por Bulha nas eleicoes do Chiveve. Nao lhe ouvi dizer nada depois que a realidade mostrou-se contraria ao que desejavam.
ResponderEliminarBoa tarde a todos. Eu sou de sul, mais dessa vez queremos ver alguem de outra regiao dirigir mocambique. o poder nao pode concentrar-se numa regiao. olha forca Homens do MDM, nos os academicos queremos uma alternativa como essa, o Daviz Simango so ira levar o que e de direito. A frelimo matou um pastor Rev. urias Simango, homem inocente que lutou para libertacao desse pais. Abram vista irmao, este Homem,Daviz e alguem enviado por Deus, para os religiosos ja tem oportunidade de ver que estes acontecimento estao na biblia em que Deus regeita batolomeu em determento de David para enfrentar golia. entao agora Deus regeita a Dlakama, coloca Daviz para enfrentar a Frelimo. apostar em Daviz Simango e devolver o que e de Direito. forca MDM seremos muitos ao vosso lado
ResponderEliminarO senhor Adamilton ee um academico de tipo novo?
ResponderEliminarNelson, nem sei se vaticinam ou apenas desejam, esperando que influenciarão todo um povo. E agora que o partidão reconhece que o MDM não é a Renamo e muito menos o PDD?
ResponderEliminarCaro Odamilson Ameli, este é o momento de assumirmos a nossa responsabilidade, a nossa cidadania e eliminarmos o regionalismo. Um académico não pode aceitar chantagens para fazer carreira profissional.
Caro anónimo, podia argumentar mais? o seu comentário é importante.
Abracos
Reflectindo, referia-me ao facto de estarmos em presenca de um academico com linguagem de pastor zione.
ResponderEliminarCaro anónimo, obrigado pelo esclarecimento. Abraco
ResponderEliminarMDM Mudar Mocambique Sim nos podemos!
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