Perguntava na minha última parte da postagem anterior desta série, se perguntar não ofendesse, a quem ameaçaria a candidatura de Daviz Simango? A minhas conclusões são, com muita pena, chocantes.
Valha-nos sermos iluminados nas mentes para conjecturar que Daviz Simango é uma ameaça à cultura ou suposta cultura política moçambicana, em que o povo não é importante. Nessa cultura, as bases dos partidos não residem no povo, mas sim nas estruturas políticas, nos órgãos, sobretudo, repousando nas mãos dos presidentes dos partidos. Foi um desafio sério que Simango lançou ao aceitar que sejam as verdadeiras bases o escolher, contrariamente aos cerca de oitenta e seis candidatos, cujas candidaturas sairam dos gabinetes à ilharga dos cidadãos com direito ao voto.
Valha-nos sermos ainda iluminados nas mentes para deduzir que Daviz Simango ameaça a Frelimo que se julga dona de Moçambique. Daviz Simango está ameaçar a hegemonia política da Frelimo e, sobretudo, dos donos da Frelimo. A ser assim, o próximo "rebelde" virá da própria Frelimo. A ser assim, nascerá em Moçambique uma oposição credível, que nos próximos anos tirará sono o Frelimo no poder. Por esta razão, Daviz Simango não merece admiração da parte conservadora das várias alas que fazem o mapa da Frelimo de hoje.
Valha-nos sermos bem iluminados nas mentes para denotar que, de facto, Daviz Simango é ameaça ao grupelho da Renamo. Digamos que, alguns dos actores clandestinos, durante a guerra civil, que se julgam donos da Renamo, que querem ditar ordens como Daviz Simango deve/devia governar a Beira.
Por último, valeria sermos melhor iluminados nas mentes para compreender que Daviz Simango ameaça à certos sectores dos dois lados das águas partidárias. Nesses grupos estão indivíduos menos cidadãos, menos conformados pelo alinhamento democrático-constitucional. Tais sectores que vêem nas regras autocráticas (diga-o Mswati III), seu móbil com o fito último de arrastar Moçambique ao estágio de chefaturas ou regulados, de que confissões dos seus actores/autores já andam devidamente documentadas.
Valha-nos sermos iluminados nas mentes para conjecturar que Daviz Simango é uma ameaça à cultura ou suposta cultura política moçambicana, em que o povo não é importante. Nessa cultura, as bases dos partidos não residem no povo, mas sim nas estruturas políticas, nos órgãos, sobretudo, repousando nas mãos dos presidentes dos partidos. Foi um desafio sério que Simango lançou ao aceitar que sejam as verdadeiras bases o escolher, contrariamente aos cerca de oitenta e seis candidatos, cujas candidaturas sairam dos gabinetes à ilharga dos cidadãos com direito ao voto.
Valha-nos sermos ainda iluminados nas mentes para deduzir que Daviz Simango ameaça a Frelimo que se julga dona de Moçambique. Daviz Simango está ameaçar a hegemonia política da Frelimo e, sobretudo, dos donos da Frelimo. A ser assim, o próximo "rebelde" virá da própria Frelimo. A ser assim, nascerá em Moçambique uma oposição credível, que nos próximos anos tirará sono o Frelimo no poder. Por esta razão, Daviz Simango não merece admiração da parte conservadora das várias alas que fazem o mapa da Frelimo de hoje.
Valha-nos sermos bem iluminados nas mentes para denotar que, de facto, Daviz Simango é ameaça ao grupelho da Renamo. Digamos que, alguns dos actores clandestinos, durante a guerra civil, que se julgam donos da Renamo, que querem ditar ordens como Daviz Simango deve/devia governar a Beira.
Por último, valeria sermos melhor iluminados nas mentes para compreender que Daviz Simango ameaça à certos sectores dos dois lados das águas partidárias. Nesses grupos estão indivíduos menos cidadãos, menos conformados pelo alinhamento democrático-constitucional. Tais sectores que vêem nas regras autocráticas (diga-o Mswati III), seu móbil com o fito último de arrastar Moçambique ao estágio de chefaturas ou regulados, de que confissões dos seus actores/autores já andam devidamente documentadas.
A 'iluminacao' de Simango ser pedra no sapato da Frelimo, la' e' muito verdade!
ResponderEliminarJa' comec,ou a NAC,AO a fazer a analise da tendencia do voto na Beira, pelo menos, informalmente.
ResponderEliminarAo que tudo indica, mesmo vedado a nao usar os simbolos e insignias da Renamo, os verdadeiros renamistas vao votar massivamente por Daviz/Devis/Deviz Simango.
Agora, o que nao percebo e' essa do Manuel Pereira ter dito recentemente que iria tomar medidas se Simango ousasse usar os tais simbolos.
ResponderEliminarConhecem-se que medidas sao essas de que Pereira se refere?
Leia-se a proposito dos SIMBOLOS, um artigo do Debates e Devaneios no elo a seguir: http://debatesedevaneios.blogspot.com/2008/09/perdiz-o-smbolo-e-legalidade.html
ResponderEliminarTua ultima se'rie terminou a animar, certeza! Porque nao explorar um pouco mais na vertente do que o Simango pode ou nao fazer, ja' que se fala de simbolos agora? Era bom!
ResponderEliminarComo é que Manuel Pereira vai tomar medidas? De certeza que vai pôr cancelas em alguns lugares, quiça no proprio Davis!?
ResponderEliminarCaro primeiro anónimo, registei aqui no Reflectindo discursos da Cremilda Sabino, Carmelita Namashulua e Juga Zandamela sobre Daviz Simango. Lendo ainda os artigos do Jornal Notícias, sobretudo os últimos, e, mesmo o Paul Faveul do allafrica, compreende-se que há grande preocupacão da velha guarda da Frelimo. Eles pensavam que Daviz iria trair os munícipes da Beira para assaltarem a cidade com facilidade
ResponderEliminarMas para além da Beira, o Daviz é de certo ponto pioneiro quanto ao caminho certo dos jovens mocambicanos, incluindo os da Frelimo. Com o Daviz, estamos aqui a ver cidadãos activos duma sociedade democrática.
Caro Masu, o inimigo nr 1 deste grupo é o desprezo à sabedoria.
ResponderEliminarPrimeiro, o grupo não sabe do que está a falar, nem sabe o significado dos símbolos.
Segundo, não sabe o que são símbolos da Renamo. O que proíbe e como poibir a uma pessoa exibir o cartão da Renamo na campanha pro-Daviz?
Terceiro, esse grupo, por falta de registos ou leitura de registos, não sabe ainda que tudo que é proíbido é muito bem deliciado. Basta lembrar-se da Rádio da África Livre ou Quizumba.
Quarto, o grupo não sabe que em Mocambique o que mais vale são conversas, nas ruas, bares, encontros familiares e não figuras, isto é face-to-face.
Muita coisa esse grupo não sabe.
Anónimo,o que o Manuel Pereira vai fazer? Atitudes arruaceiros?
ResponderEliminarXimbitane, penso que é o que Manuel Pereira pensa. Esse grupo que não estuda o tempo. Esses que não são que será o povo a pegar-lhes.
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