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sábado, maio 17, 2008

Recenseamento eleitoral: Observatório Eleitoral regista várias irregularidades

O Observatório Eleitoral recomenda o STAE e a CNE a retirarem os nomes dos cidadãos cujas idades não atingem os 18 anos inscritos durante o recenseamento eleitoral terminado a 15 de Março passado.

A Organização que junta a sociedade civil e algumas seitas religiosas sublinha ter registado durante o recenseamento eleitoral terminado a 15 de Março passado, várias irregularidades, algumas das quais com a participação de partidos políticos e a polícia.

O relatório apresentado hoje em Maputo, pelo Observatório Eleitoral salienta que existiram casos em que os partidos políticos pressionavam os brigadistas a inscreverem eleitores sem residência na área do posto de recenseamento.

O documento refere que o recenseamento eleitoral foi ainda manchado pelo facto de alguns agentes da polícia apresentarem-se embriagados e a inscreverem cidadãos em alguns postos e ainda pelo problema da dupla inscrição.

Quanto a dupla inscrição, o relatório avança terem sido registados casos nos postos de Boane e Maputo como consequência da deficiência do equipamento informático.

O presidente da Observatório Eleitoral, Brazão Mazula sublinhou ainda que a Organização constatou casos de existirem cidadãos com cartão de eleitor e cuja identificação não confere a que consta nos cadernos eleitorais.

fonte: RM

Retirado na sua íntegra do imensis

2 comentários:

  1. A vitória organiza-se, a vitória prepara-se, subentenda-se, para este caso que a vitória é sinonima de fraude eleitoral

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  2. Ximbitane, acertaste em cheio. Uma vez, após as eleicões gerais e presidenciais de 2004, Brazão Mazula disse assim: fraude prepara-se desorganizando o processo eleitoral desde o início. Só vejamos, tudo comeca com a criacão da Comissão Nacional das Eleicões, essa que não viu que criancas estavam a ser registadas como eleitores, essa que não viu que a polícia e um partido político (deve ser um e é o partidão porque quando for outro acaba-se pela cadeia) estão a violar a lei eleitoral.
    Mas o que interessa é saber de como dificultar a fraude eleitoral.

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