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segunda-feira, abril 21, 2008

Quatro ou cinco homens, a mesma história (3)

Sani Abacha
Sani Abacha é a continuidade de Ibrahim Babangida e que até podia não ser interessante nesta série, razão pela qual o título inicial é quatro ou cinco homens. Porém, há factos importantes que marcaram o regime de Abacha e até ao fim deste.
A 17 de Novembro de 1993, o governo interino de Shonekan apresentou a sua demissão devido a problemas políticos e sociais na Nigéria, ainda que a Suprema Corte o declarasse inconstitucional. Nesse mesmo dia, o Tenente General Sani Abacha, proclamou-se Chefe de Estado da Nigéria e manteve-se à frente do Ministério da Defesa assumindo também o cargo de chefe das forças armadas.

Em Junho de 1994, o presidente eleito e golpeado, Moshood Abiola foi preso. A prisão do Abiola provocou a greve de petroleiros e de outros sectores de produção na Nigéria. Para meter medo, o governo de Sani Abacha executou muitos dos seus opositores entre eles 60 oficiais que participaram num movimento contra o ditador.

A execucão por enforcamento do activista Ogoni Ken Saro-Wiwa, a prisão do presidente eleito Abiola e do general Olusegun Obasanjo, a condenação em "abstentia" do proeminente escritor Wole Soyinka, o banimento dos partidos políticos e o controle da imprensa, foram alguns dos pontos mais altos do regime ditatorial de Sani Abacha.

Abacha morreu subitamente em Junho de 1998 e o chefe do Estado Maior Abdulsalami Abubakar foi empossado Presidente da República. Abubakar rapidamente anunciou a transição do país à democracia o que permitiu que Olusengun Obasanjo fosse democraticamente eleito Presidente da República

Fonte: ver aqui e

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