Eleicoes zimbabweanas : ZANU/PF e MDC em luta renhida - indicam os primeiros resultados que entretanto davam ontem uma escassa vantagem ao partido no poder
O ANUNCIO dos resultados oficiais da eleição dos membros do Parlamento continuou noite a dentro devido á lentidão no processo de verificação dos votos das harmonizadas eleições de sábado no Zimbabwe. Entretanto, até às 19.30 horas de ontem tinham sido divulgados os resultados de 52 dos 210 círculos eleitorais, a ZANU/PF seguia em frente com 26 deputados eleitos, contra 25 da facção do MDC, de Morgan Tsvangirai, e um do MDC, de Arthur Mutambara. Os dados oficiais da eleição presidencial só poderão ser anunciados ao longo do dia de hoje, mas Tsvangirai e o seu partido declaram-se ja vencedores do escrutínio.
Até aqui, a ZANU/PF perdeu um dos seus bastiões, Makoni Central, círculo eleitoral do ministro da Justiça e Assuntos Legais e Parlamentares Patrick Chinamaza, a favor do MDC, de Tsvangirai.
A ZANU/PF tem estado muito longe da Imprensa, contrariamente ao seu rival, o MDC, facção de Tsvangirai, que ontem voltou a convocar a Imprensa para dizer que já esta a pensar na formação de Governo e disse que estava desapontado com a lentidão no anúncio dos resultados oficiais.
Um comunicado do “Independent Results Centre” dava vitoria a Tsvangirai, com 58 por cento, seguido de Mugabe, com 37 por cento; o MDC/Tsvangirai, com 62 por cento e a ZANU/PF com 26 por cento.
Espera/se que os resultados da eleição presidencial sejam conhecidos ao longo do dia de hoje, como prometeu ontem o presidente da Comissão Eleitoral do Zimbabwe (ZEC), George Chiweche. Este indicou que a instituição que dirige precisa de dois dias para anunciar todos os resultados, dada a dimensão destas eleições em que os zimbabweanos foram às urnas para eleger, em simultâneo, um presidente, membros das duas camarás do Parlamento, e representantes locais.
Entretanto, o grupo de observadores da COMESA, da União Africana e da SADC procuravam ontem harmonizar as suas conclusões sobre a avaliação das eleicoes de sábado no Zimbabwe, de forma a produzirem um relatório único.
No entanto, a missão de observadores da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) considerou as eleicoes harmonizadas do sábado no Zimbabwe como pacíficas e credíveis e apelou aos partidos políticos e candidatos concorrentes a respeitarem os resultados do escrutínio.
Num pronunciamento que pareceu mais individual do que de grupo, segundo fontes bem situadas, o chefe dos observadores da SADC, o ministro angolano da Juventude e Desportos, Marcos Barrica, disse que as eleicoes foram caracterizadas pela tolerância e paz e respeitaram os padrões e os princípios da organização regional sobre a matéria.
Barrica disse ser esperança da missão que os políticos zimbabweanos continuem a cooperar e a pautarem pela responsabilidade mostrada ao longo da campanha, considerando que independentemente de quem vencer, ]e preciso respeitar a vontade do povo zimbabweano.
A missão identificou preocupações que, segundo o governante angolano, deverão ser corrigidos nos próximos pleitos eleitorais, como, por exemplo, o acesso desproporcional do acesso aos meios de comunicação pelos diferentes candidatos.
Lázaro Manhiça, em Harare
Fonte: Jornal Notícias
O ANUNCIO dos resultados oficiais da eleição dos membros do Parlamento continuou noite a dentro devido á lentidão no processo de verificação dos votos das harmonizadas eleições de sábado no Zimbabwe. Entretanto, até às 19.30 horas de ontem tinham sido divulgados os resultados de 52 dos 210 círculos eleitorais, a ZANU/PF seguia em frente com 26 deputados eleitos, contra 25 da facção do MDC, de Morgan Tsvangirai, e um do MDC, de Arthur Mutambara. Os dados oficiais da eleição presidencial só poderão ser anunciados ao longo do dia de hoje, mas Tsvangirai e o seu partido declaram-se ja vencedores do escrutínio.
Até aqui, a ZANU/PF perdeu um dos seus bastiões, Makoni Central, círculo eleitoral do ministro da Justiça e Assuntos Legais e Parlamentares Patrick Chinamaza, a favor do MDC, de Tsvangirai.
A ZANU/PF tem estado muito longe da Imprensa, contrariamente ao seu rival, o MDC, facção de Tsvangirai, que ontem voltou a convocar a Imprensa para dizer que já esta a pensar na formação de Governo e disse que estava desapontado com a lentidão no anúncio dos resultados oficiais.
Um comunicado do “Independent Results Centre” dava vitoria a Tsvangirai, com 58 por cento, seguido de Mugabe, com 37 por cento; o MDC/Tsvangirai, com 62 por cento e a ZANU/PF com 26 por cento.
Espera/se que os resultados da eleição presidencial sejam conhecidos ao longo do dia de hoje, como prometeu ontem o presidente da Comissão Eleitoral do Zimbabwe (ZEC), George Chiweche. Este indicou que a instituição que dirige precisa de dois dias para anunciar todos os resultados, dada a dimensão destas eleições em que os zimbabweanos foram às urnas para eleger, em simultâneo, um presidente, membros das duas camarás do Parlamento, e representantes locais.
Entretanto, o grupo de observadores da COMESA, da União Africana e da SADC procuravam ontem harmonizar as suas conclusões sobre a avaliação das eleicoes de sábado no Zimbabwe, de forma a produzirem um relatório único.
No entanto, a missão de observadores da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) considerou as eleicoes harmonizadas do sábado no Zimbabwe como pacíficas e credíveis e apelou aos partidos políticos e candidatos concorrentes a respeitarem os resultados do escrutínio.
Num pronunciamento que pareceu mais individual do que de grupo, segundo fontes bem situadas, o chefe dos observadores da SADC, o ministro angolano da Juventude e Desportos, Marcos Barrica, disse que as eleicoes foram caracterizadas pela tolerância e paz e respeitaram os padrões e os princípios da organização regional sobre a matéria.
Barrica disse ser esperança da missão que os políticos zimbabweanos continuem a cooperar e a pautarem pela responsabilidade mostrada ao longo da campanha, considerando que independentemente de quem vencer, ]e preciso respeitar a vontade do povo zimbabweano.
A missão identificou preocupações que, segundo o governante angolano, deverão ser corrigidos nos próximos pleitos eleitorais, como, por exemplo, o acesso desproporcional do acesso aos meios de comunicação pelos diferentes candidatos.
Lázaro Manhiça, em Harare
Fonte: Jornal Notícias
Um pai's em chamas!
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