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domingo, fevereiro 25, 2007

Uma vítima mas tantos merecendo mesmo destino

Tomás Mandlate esteve rigorosamente dois anos como Ministro da Agricultura dos cinco que era suposto cumprir. Manuel Muchanga, da Renamo, considera que foi uma atitude legítima e acrescenta que outros Ministros como o da Educação e Cultura deviam ter o mesmo destino.

Para o partido independente de Moçambique através do seu presidente Yacub Sibindi, pode ter sido um erro de Armando Guebuza exonerar Tomás Mandlate pois a letargia que parece afectar aquele Ministério pode estar na própria maquina e não no seu timoneiro.

Mas o agora ex-ministro da Agricultura não é caso único de inoperância, neste governo. Virgínia Matabele, ministra da Mulher e Coordenação da Acção Social há muito que está desaparecida e não se conhecem grandes decisões do seu pelouro.

O mau olhado parece acompanhar Virgínia Matabele. No último congresso da Frelimo caiu da Comissão Política para o Comité Central.

Igualmente apagado tem estado Luciano de Castro, ministério para a Coordenação da Acção Ambiental que parece talhado para ofuscar os seus líderes. Na expectativa está igualmente José Pacheco onde os dois primeiros anos não correram tão a avaliar pelo recrudescer do crime.

O Pais online (24-02-07)

Nota:
Descordo que o Ministro de Educacão, Aires Aly, merecesse uma tal exoneracão, embora concorde que ele faca alguns erros como aquele de querer introduzir o mandarim nas nossas escolas antes de ver a questão das nossas línguas maternas, Aires é dinâmico. A Renamo precisa de preparar um indivíduo que ultrapasse ao Aires. O comentário do Sibindy nem vale a pena porque é o mais infeliz. Matabele e de Castro até deviam ser eles mesmos a pedirem exoneracão. O Pacheco não será exonerado porque é flexível em andar de urna em urna eleitoral com escolta policial, para quê, ele e a Frelimo que sabem. Ele devia ser julgado por esta violacão da lei eleitoral.

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