O líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, instou hoje os doadores internacionais a "pressionarem" o governo moçambicano a fazer uma boa gestão dos fundos canalizados para o país, na sequência de um relatório norte-americano sobre corrupção em Moçambique.
A pesquisa, publicada pela Agência norte-americana para o Desenvolvimento, USAID, considera "alarmante" o nível de corrupção nas diversas áreas, sobretudo na justiça moçambicana, frisando que o flagelo poderá comprometer o desenvolvimento do país.
"É preciso que os doadores façam pressão para que a FRELIMO (partido no poder) não pratique injustiça. Os dinheiros não são dos dirigentes americanos e europeus, mas do povo destes países que pagam impostos para ajudar Moçambique", apelou hoje Afonso Dhlakama, reagindo ao documento.
O líder do principal partido da oposição moçambicana falava na reunião da comissão política da RENAMO, onde anunciou a criação da Escola Política André Matsangaíssa, fundador do partido, para membros daquela formação, a abrir brevemente, em Maputo.
Ainda a propósito do relatório da USAID, Dhlakama lamentou a reacção do executivo moçambicano, a quem acusou de minimizar o impacto das denúncias feitas pela agência norte-americana.
"O governo não sabe que em diplomacia aquilo (o conteúdo do relatório) é muito", por isso, "lamento a forma como Luísa Diogo (primeira-ministra moçambicana) tentou dar a entender que aquilo não é nada", frisou.
"O relatório devia preocupar o Governo e a própria Luísa Diogo", que recentemente considerou a pesquisa "opiniões de consultores, que não reflecte a posição do governo norte-americano", disse.
Esta posição foi corroborada, posteriormente, pela embaixadora cessante dos Estados Unidos da América em Maputo, Helena La Lime, que assegurou que o seu governo não irá cortar ajuda a Moçambique, em consequência do relatório da USAID.
Aquela agência alerta para o facto de o Governo democrático em Moçambique estar "em risco" de não lograr sucesso nos seus esforços de desenvolvimento do país, visando combater a pobreza, que aflige mais da metade da população.
"O nível e o âmbito da corrupção em Moçambique constituem motivo de alarme. Esta corrupção é um sintoma das fragilidades ao nível democrático e de governação existentes no país e estas fragilidades estruturais amplificam uma ameaça que tem o potencial de minar o progresso futuro do desenvolvimento de Moçambique", refere o relatório, produzido em Dezembro do ano transacto e agora divulgado em Maputo.
O documento salienta que a corrupção floresce em Moçambique porque a responsabilização do governo perante os cidadãos e a lei moçambicana são "insuficientes".
Segundo a pesquisa, este sistema é facilitado por, nomeadamente, "haver falta de fiscalização independente por parte da Assembleia da República de Moçambique e existir uma cultura generalizada de falta de transparência" do Estado moçambicano.
Fonte: Notícias lusófonas
Mas o relatório aponta ao senhor Dhlakama como quem está mantando a Renamo, o partido que devia ser alternativa e neste momento fiscalizador. Há quem ousou perguntar-lhe sobre isto
ResponderEliminarMas o relatório aponta o senhor Dhlakama como quem está matando a Renamo, o partido que devia ser alternativa e neste momento fiscalizador. Há quem ousou perguntar-lhe sobre isto
ResponderEliminarFAZ O LIDER DA RENAMO BOA GESTAO DOS FUNDOS QUE RECEBE DO ORCAMENTO GERAL DO ESTADO?
ResponderEliminarDEVERIA ESTA CALADO, POIS ELE É UM DOS CORRUPTOS DO PAÍS, QUE ESTA MESMO A DESTRUIR A REANMO.
AS SEDES PROVINCIAIS NAO RECEBEM FINANCIAMENTO PARA TRABALHAREM, A RENAMO ESTA CHEIA DE DIVIDAS.
ELEL NAO PRESTA CONTAS A DIRECCAO DO PARTIDO.
QUE O O GOVERNO QUE JA É CORRUPTO...JA AGORA, QUE EXIJA CONTAS AO AFONSO DLAKHAMA DOS BILIOES QUE ELE RECEBE DO ESTADO.
LIMPE A SUA CASA PRIMEIRO, DEPOIS A DOS OUTROS.
PERGUNTEI O QUE ELE FAZ COM DINHEIRO...NAO VAI PARA O PARTIDO NAO....