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sábado, fevereiro 02, 2019

A Renamo tem que se consolidar com união e coesão


SOBRE OS PRONUNCIAMENTOS DE JOSÉ MANTEIGA EM RELACÃO À VISITA DE ANTÓNIO MUCHANGA À MANUEL CHANG.

Num post com o título "Como a democracia morre" Lazaro Mabunda diz que "não é apenas a força e poder do líder autoritário responsável pela morte de democracia, mas também morrem pela liderança fraca que permite a oligarquia partidária autoritária lidera o processo de tomada de decisões, subvertendo as regras de jogo."
A mim parece que depois da morte de Afonso Dhlakama, um líder autoritário e forte, no sentido de que era o único que decidia e ninguém mais na Renamo, há indivíduos que procuram construir uma oligarquia no partido. Esses indivíduos começaram fazendo isso em volta de dois dos candidatos à presidência. Pelo que tenho notado, depois do congresso, um grupo se acha vencedor sobre o outro. No pior o dito vencedor não me parece agir inteligentemente, pois que usa o método que FEZ morrer muitos partidos em Moçambique, em particular. Para mim, o grupo vencedor devia dar toda a sua energia para a união, a coesão na Renamo. Em política é assim mesmo. Depois da conquista, consolida-se de forma mais inteligente. Marginalizar, excluir, humilhar, perseguir, considerá-los "os outros", sei lá, só poderá ruir a Renamo. Na minha opinião, Ossufo Momade precisa de ver isto no mais cedo possível porque alguns vão lhe estragando a sua presidência com postura como esta.

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