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segunda-feira, agosto 22, 2011

EUA negam alegado financiamento à RENAMO para derrubar governo de Moçambique

A Embaixada dos Estados Unidos em Maputo considerou hoje (segunda-feira) absolutamente falsas as alegações de que o seu Governo terá prometido ao principal partido da oposição moçambicana, RENAMO, financiamento para tornar o país ingovernável e provocar a queda da FRELIMO.
O semanário Domingo, editado em Maputo, noticiou na sua última edição a existência de um alegado acordo entre o Governo norte-americano e a RENAMO, para ajudar este partido a desalojar a FRELIMO do poder, que ocupa há mais de 36 anos, desde a independência do país em 1975.
O jornal, cita a chefe das operações da polícia moçambicana na província de Niassa, norte do país, Maria Yassine, a dizer que tomou conhecimento do suposto plano em conversa com um guarda-costas do presidente da RENAMO, Afonso Dhlakama.
"O partido RENAMO estabeleceu um acordo com os Estados Unidos da América para financiar os quartéis que o partido vai criar até Dezembro de 2011 e empurrar a FRELIMO do poder à força", terá dito o referido guarda-costas.
Ouvida hoje pela Lusa, a embaixada dos EUA, através do adido adjunto de Imprensa e Cultura, Ethan Tabor, considerou "absolutamente falsas" tais alegações.
"As alegações do apoio dos Estados Unidos da América para quartéis da RENAMO são absolutamente falsas", refere a representação diplomática norte-americana em nota enviada à Lusa.
O porta-voz da RENAMO, Fernando Mazanga, instado pela Lusa a pronunciar-se sobre as acusações, escusou-se a comentar o assunto.
O presidente da RENAMO, Afonso Dhlakama, tem ameaçado ultimamente aquartelar os seus antigos guerrilheiros alegadamente marginalizados nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), que integraram em 1992, no quadro da criação do exército unificado.
Os guerrilheiros da RENAMO foram integrados no exército governamental, como resultado do Acordo Geral de Paz, que pôs fim a 16 anos de guerra civil.

Fonte: (RM/Lusa) In Rádio Mocambique - 22.08.2011

Reflectindo: Isto covida-nos a um intenso debate .

2 comentários:

  1. Isto pode ser motivo de alerta, espero que seja falsa a informação, porque a ser verdade, é motivo para reflexão séria, onde entram más intensões só se planta a desordem, olhemos para a Líbia, Somália, iraque...

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  2. Como acreditar uma informacão igual: Chefe das operacões da PRM a informar um jornal??? Que irresponsabilidade!?!?

    Quanto à suposta desordem só quero lembrar-te o processo mocambicano desde 1974 quando comeca a transicão olhando pela efectividade do governo colonial. Uma coisa é certa, anónimo, ALCANCÁMOS A INDEPENDÊNCIA PELO MENOS POLÍTICA. O resto estamos resolvendo com altas e baixas.

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